Cristiano, figura histórica da implantação do hóquei portista
ao nível cimeiro do hóquei patinado nacional, e como tal referência maior da
história do hóquei em patins do FC Porto, nasceu na cidade do Porto, em
Paranhos, a 3 de Maio de 1951. Ou seja nesta data, do mês das flores e dos
amores por natureza, comemora seu aniversário natalício. Logo neste dia é
ocasião de ser celebrado mais um dia de anos, perfazendo agora 66 anos, desde
que nasceu esse mesmo Cristiano Joaquim Marques Trindade Pereira, conforme a
graça de seu nome completo, que hoje completa essa idade e a quem aqui o autor
destas linhas por esta via faz seguir saudação aniversária.
Cristiano Pereira foi efetivamente importante na ascensão do
hóquei em patins no FC Porto. Modalidade que antes dele andara pela divisão
secundária e após subida à escala principal andava afastado dos primeiros lugares
nas provas regionais, até que com a sua entrada na equipa principal hoquista do
FC Porto, ainda com idade de júnior, Cristiano deu forte incremento na
modalidade dentro do clube dragão. A pontos que o FC Porto em hóquei se via e
desejava para ombrear ao tempo com os mais históricos clubes de hóquei a nível
regional e passados tempos já discutia os lugares cimeiros nas provas de âmbito
nacional. Com realce seguinte para ter estado em momentos históricos como foram
os casos de ter sido um dos dois primeiros internacionais juniores do FC Porto
na seleção nacional dessa categoria, fazendo entretanto parte do trio de
primeiros atletas campeões europeus formados no FC Porto e mais tarde e durante
anos o único hoquista do FC Porto com lugar na Seleções A de Portugal.
Como homenagem e ao jeito de envio dos parabéns pessoais,
junta-se aqui duas peças jornalísticas respeitantes à sua carreira, com imagens
digitalizadas de recortes guardados em arquivo pessoal, tratando-se de
interessantes entrevistas mediadas por alguns anos (uma de 1968 e outra de
1972), que tiveram publicação no jornal O Porto. Através de cujas recordações personalizadas
aqui o autor destas linhas deseja ao Cristiano muitas felicidades e muitos anos
de vida, com meus parabéns pessoais – sendo Cristiano como é merecedor do
apreço portista como grande atleta que foi autenticamente bandeira do hóquei em
patins azul-branco e como ídolo de infância e juventude do autor deste blogue.
Abraço de parabéns!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Sobre Cristiano, confira-se também (clicando em) ... Nome Referencial do Hóquei Portista...
A.P.
Que pena aqueles DOIS anos no... benfica.
ResponderEliminarNum deles até fomos campeões nacionais pela primeira vez (1982/83) com CRISTIANO como nosso opositor até no célebre jogo decisivo no saudoso pavilhão Américo de Sá.
Anteriormente já tínhamos sido campeões metropolitanos (1968/69) sob a liderança técnica do grande LAURENTINO SOARES e capitaneados pelo não menos grandioso ALEXANDRE MAGALHÃES.
Terá sido CRISTIANO o nosso melhor jogador de sempre na modalidade seguindo-se-lhe o actual director do (imagine-se)... basquetebol Vitor Hugo mas com formação na Académica de Espinho.
Sim! Porque o mais carismático para nós foi (mais tarde mto injustiçado e perseguido) o referido... ALEXANDRE MAGALHÃES que serviu SEMPRE o seu e nosso Clube (jogador, treinador e dirigente) de forma apaixonada e nunca remunerada!!!
Parabéns ao CRISTIANO e a quem tem (boa)... memória!
Nós temos!!!
Cristiano merece ter uma estátua no museu, porque não era qualquer um que parecia como ele no tempo do Livramento, Leonel e mais outros do sul e ele conseguir entrar na seleção, contrariando o uso dos do Porto não terem chances de ir lá nesses tempos. Grande Cristiano, o melhor e mais carismático do hóquei do Porto sempre.
ResponderEliminarO comentário do mais habitual dos 2 anónimos comentadores tradicionais, neste blogue pelo menos, desta vez passou… em atenção ao Cristiano e até a mais alguém, porque algumas das palavras da mensagem têm seu interesse, nesse aspeto. Mas só por isso, sem ser necessário ter lembrado haver memória, pois se não houvesse aqui o autor não se dava à trabalheira que isto dá, afinal, embora, como se costuma dizer, quem corre por gosto não cansa. Já quanto ao que refere do Cristiano ter estado 2 anos no Benfica, coisa que também me estragou então, isso não diminuiu o que estava para trás e o que veio depois, até porque não foi caso virgem - sabendo-se que os futebolistas Francisco Ferreira, José Maria e Serafim também foram para o Benfica em seu tempo, assim como mais tarde o Artur Jorge, por exemplo, assim como Fernando Gomes e António Oliveira estiveram no Sporting, até os ciclistas Joaquim Leite e Luís Pacheco saíram do FC Porto para correrem pelo Benfica, inclusive o hoquista Tó Neves igualmente foi um ano para o Benfica, o Reinaldo Ventura para o também rival no hóquei Óquei de Barcelos, etc. etc. Sendo a saída do Cristiano para Lisboa em tempo que no Porto se perdia o campeonato sucessivamente por erros internos a juntar aos habituais externos, faltando investimento em equipa mais regular, tendo mesmo a saída do Cristiano acicatado os dirigentes para a reformulação que logo depois resultou, tendo Cristiano voltado já com outros horizontes pelas Antas.
ResponderEliminarSobre o que alude o amigo Medeiros, concordo plenamente e o que escreve vem de encontro ao que já neste espaço indiquei por diversas vezes. Contudo há mais gente que mereceria também figurar nas estátuas da entrada do museu, inclusive o bi-bota Gomes, o guarda-redes baliza de prata Américo, o grande Senhor Hernâni Ferreira da Silva, Mestre Pedroto, etc. Pois mesmo, desses havendo dois ou três com umas de formato diferente na exposição permanente, os que já têm uma no interior do museu poderiam ter uma idêntica á existentes à entrada e com outros motivos, nas da tal entrada que, como se entende, representam símbolos referenciais.
Armando Pinto
"... pelo menos, desta vez passou..."
ResponderEliminarO que quer dizer que nas anteriores vezes não sucedeu. Por ser inconveniente ou incorreto (mal educado). Pela inconveniência até aceitamos porque não se tem que dizer "amen amen" não é?
"... algumas palavras da mensagem têm seu interesse..."
Vá lá! Ficamos mais descansados e até agradecidos. A intenção foi sempre essa... a de interessar e refletir.
Entrando na "matéria" propriamente dita quando se lamenta a passagem do Cristiano pelo benfica não passa disso mesmo... um lamento; atenuou o facto de não ter ido diretamente mas pela
"via Liceo Corunha" assim como outros que referiu, casos dos referidos Zé Maria (pelo Braga), Artur Jorge (Académica) e Oliveira (Penafiel).
Lembramo-nos bem dos referidos ciclistas Luis Pacheco e Joaquim Leão (vencedor da volta em 1964) mas não nos lembramos terem passado pelo benfica; recordamo-nos do José Pacheco (vencedor da volta em 1962 ou 1963) que foi para o Sporting ao abrigo da lei militar em 1964, na mesma altura em que também foi o andebolista Cunha (Prof. António Cunha).
Quanto às estátuas nada contra em relação aos referidos nomes excetuando (nada de espanto...) quanto a Pedroto. Quem tem boa memória saberá a que nos referimos mas para que não hajam equívocos é só lembrar os "verões quentes de 1969 e 1980" que quase destruíram o Clube (já para não lembrar a célebre rábula do isqueiro de ouro ao Vitor Batista por ter marcado 2 golos ao FC Porto no Estádio das Antas).
Mas apreciamos mais os nomes a perpetuar património do Clube como seja o caso de considerar-mos que o Museu se deveria ter continuado achamar... Afonso Pinto de Magalhães e o Pavilhão Américo de Sá. E até o Estádio chamar-se... Artur de Sousa Pinga (cujo nome nunca deveria ter saído dos prémios a consagrar os, sobretudo, atletas do Clube - e nunca sócios nem dirigentes porque é suposto servi-lo por dedicação e não remunerados...).
Sem "ser necessário ter lembrado haver memória" às vezes é mesmo necessário...
Cumprimentos respeitosos.
Por ser de justiça uma referência a outros nomes referidos:
ResponderEliminar- casos do Francisco Ferreira, Serafim, Fernando Gomes, Tó Neves e Reinaldo Ventura.
Uns "empurrados" e outros na procura de melhor situação financeira.
- Francisco Ferreira, segundo consta nos anais da história do FC Porto, sendo filho do guarda do campo da constituição (que era natural de Guimarães), vendo futebolistas "fora da casa"
a usufruírem melhores proventos e tendo pedido melhoria do seu
salário, o que foi recusado, seguiu o destino e a carreira que se sabe, por isso foi... "empurrado";
- Serafim(sepultado no cemitério de Rio Tinto)foi uma "venda"
que seria record para a época (1.500 contos) na gerência do comerciante José Nascimento Cordeiro, em 1963, presidente que já tinha recusado adquirir Eusébio para não melindrar o seu homónimo e amigo do benfica, Maurício Vieira de Brito (foi o próprio Eusébio que contou a Judite de Sousa a poucos anos de morrer na sua última entrevista de fundo a uma televisão); por isso também o Serafim foi... "empurrado".
- Fernando Gomes e a famosa rábula da... "sobremesa" e do "palhaço Octávio", outro caso flagrante de quem também foi... "empurrado".
- Tó Neves, caso flagrante de procura de melhores condições financeiras que se traduziria numa falta de adaptação e num regresso à "casa mãe" (não propriamente dos Carvalhos, de onde é natural e onde começou) do FC Porto.
- Reinaldo Ventura, outro caso de "empurrão" oferecendo-lhe o cargo de adjunto quando ainda se encontra(va) nas melhores condições físico-atléticas, como aliás veio a nossa equipa a... sentir.
A citada reformulação do nosso oquei após a saída de Cristiano foi um facto mas faltou referir um nome que perpetuará para sempre e que está, estranhamente, esquecido... ILIDIO PINTO.
Equipas com o Castro, Domingos, Franklin, os irmãos Reis, Chalupa, Presas, irmãos Castanheiras, Vale, Alves, Fanã, mas sobretudo os Vitores (Bruno e Hugo), etc., etc. (alguns deles ainda chegaram a jogar com o Cristiano), não esquecendo o técnico do primeiro titulo Vladimiro, o seu adjunto Prof Luis, o massagista Alvim, o técnico de equipamentos Senhor Oscar, o incansável Baldaia e o psicólogo Dr. António Pereira(conhecido Toni da equipa de juniores do Pavão).
Outros dois nomes referidos e ainda não citados... HERNANI e AMÉRICO. Sem receio do rótulo de saudosista não existamos dizer que foi o melhor futebolista e o melhor guarda-redes de sempre que vimos jogar... em Portugal.
Se como diz, "quem corre por gosto não cansa" esperamos não lhe ter causado cansaço porque tudo isto é... MEMÓRIA!
Respeitosamente!
Apesar do anonimato, embora sem ser tanto assim obviamente, desta vez passam mesmo os 2 últimos comentários do leitor anónimo mas fiel, para resposta que se justifica. Porque quando acima referi os ciclistas, um deles era o Joaquim LEITE e não o Joaquim Leão (esse foi sempre ciclista do FC Porto), como pode confirmar no comentário que escrevi e publiquei às 12, 39 h desta quinta-feira dia 4. Enquanto os outros nomes que indica, quer de futebolistas como dos hoquistas, por exemplo, já muitíssimas vezes foram aqui neste blogue por mim recordados e devidamente referenciados.
ResponderEliminarSaudações Portistas
Armando Pinto
Tem toda razão. Só por uma questão de... "leitura ligeira". JOAQUIM LEITE o (ainda?)... autarca de VN Gaia.
ResponderEliminarPedimos desculpa.
Muito grato pela atenção que deu a este seu "fiel" mas sobretudo educado "anónimo" do tempo do nosso (mais seu) saudoso... "O Porto"
Cumprimentos!