Numa ocasião destas, nos dias que correm, deste maio das flores, dos amores e mês mais vivo em cores, com o ambiente que se vive de espírito azul e branco, enquanto se aproxima cada vez mais a ansiada conquista de mais um título nacional de futebol para repor justiça no desporto português e acabar com a interrupção causada pelas manobras de bastidores do clube do regime... calha a preceito evocar tempos de heroicidade de tentar remar contra a maré, na era do sistema BSB que nada deixava para os outros.
Vem então, a propósito duma efeméride deste dia (da publicação deste artigo), não deixar esquecer esses tempos, em que um homem de fibra como foi Afonso Pinto de Magalhães tomou conta dos destinos do FC Porto, após alguma indefinição resultante numa episódica comissão administrativa que geriu o clube nessa época, quando o clube não conseguia expandir-se e desensarilhar a situação derivada do poder reinol.
É pertinente, assim, a lembrança neste dia referida na "newsletter" Dragões Diário:
«Foi há 51 anos que Afonso Pinto de Magalhães tomou posse,
pela primeira vez, como presidente do FC Porto, cargo que exerceu entre 1967 e
1972. Este empresário e banqueiro, fundador da Sonae e do Banco Pinto de
Magalhães, desempenhou diversas funções no clube desde a década de 1950, tendo
sido o responsável, na temporada 1955/56, pela contratação de Dorival Yustrich,
o treinador que conquistou a primeira dobradinha. Com Pinto de Magalhães como
presidente, o FC Porto venceu uma Taça de Portugal (1967/68) e alargou
consideravelmente o leque de infraestruturas: foram inaugurados o mausoléu do
clube, a piscina, o pavilhão e a sala de troféus do Estádio das Antas.»
Na ocasião desta efeméride, recorda-se deste modo o "grande timoneiro", como ao tempo era referido Pinto de Magalhães, atributo que sobrtetudo ficou celebrizado numa rábula de Raúl Solnado aquando dum espetáculo no Porto do programa televisivo Zip-Zip, dessa vez realizado ao vivo no Sá da Bandeira (e que neste blogue foi entretanto já recordado há uns anos), sob motivo do "Homem do emblema", porque antes houvera uma entrevista ao "Homem da bandeira gigante do FC Porto" (tema igualmente já anotado neste blogue).
Ora, calha a preceito a recordação em apreço, que se procura ilustrar com algumas imagens coevas, além dum título duma entrevista em que ficou subjacente a dificuldade de nesse tempo o futebol do FC Porto passar a ponte, como é da história, com outra aragem e melhores horizontes. E fica a "memória" da época da tomada de posse que trouxe de novo à ribalta esse lembrado Presidente da História do FC Porto.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Obs.: Sobre os temas referenciados acima, confira-se, por exemplo, o artigo aqui publicado em 2013 sobre homens da bandeira e do emblema, etc. (clicando) em
AP
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