O meu Porto é novamente campeão. Naturalmente de futebol sénior, através da equipa principal, embora também noutras modalidades e escalões igualmente já ou em vias de ser, no presente, como foi no passado e será obviamente no futuro. Contando evidentemente mais o futebol profissional, que é a mola de tudo o que desperta maior paixão e entusiasmo no mundo do desporto que nos toca.
E, assim sendo, por estes dias ainda dou comigo a pensar que afinal sempre se conseguiu aquilo que se pensava distante, tendo nesta época realmente sido possível o que se se tornou realidade, pois finalmente voltamos a ser campeões. Algo que parecia difícil, ante o esquema que o Benfica tinha montado e vinha conseguindo há anos a ludibriar a justiça, perante os favores e complacência dos diversos agentes do futebol português e inclusive de responsáveis da justiça, mais do governo da nação. Mas, desta feita, lutando dentro do que era possível, foi conseguido dar a volta à situação, qual sonho que na luta amadurece, como entoou Pedro Homem de Melo no poema Aleluia – eis o desejo que traduziu nossa prece: Campeões!
Agora estamos na descompressão deste anseio concretizado.
Sendo como é o FC Porto algo especial, para mim – e para todos nós… Havendo,
como há, milhões de portugueses e mesmo estrangeiros a vibrar com as vitórias
do FC Porto, desde pessoas como aquele jovem inglês que por vezes vem
propositadamente a jogos do FC Porto e disso faz filmes que espalha pelo mundo
através do youtube, bem como grandes admiradores espanhóis de Casillas, mais
tanta gente afeiçoada aos diversos jogadores universais que estão ou já
estiveram no clube, e adeptos das nações de afinidade lusófona, mais
comunidades migrantes e luso-descendentes, etc. etc.
Entretanto, na acalmia da realização obtida, emerge alguma
reflexão. Porque ao ser-se portista e como tal sentir tudo o que acontece, não
apetece ser politicamente correto, só por ser, ou porque sim. Sem dizer amém aos do contra, para não ficar mal publicamente, mas com opinião própria, tendo noção da realidade e consciencialização da verdade. Bem como internamente, não escondendo memórias, valorizar o que teve e tem valor.
Assim como na página de facebook, correspondendo às perguntas de perfil, tenho como política o FC Porto, é só o FC Porto que vem ao caso. E dentro da vivência clubista idem, aspas, contando apenas o que vejo interessar como FC Porto e ao superior interesse do FC Porto. Podendo em certas ocasiões não estar de acordo com algo, mas desde que o FC Porto seja depois bem servido é o que interessa. Tal como Herrera teve um momento que me entristeceu há um ano, mas esta época se redimiu bem e até por demais. Tanto que o seu discurso da vitória foi emocionante e grandioso, mostrando que sente o FC Porto como qualquer portista. Sem passar ao lado do que Sérgio Conceição nos fez sentir quando treinador adversário, coisa que fica apenas nas sensações que não se conseguem esquecer, mas esta época nos compensou. Aliás, desde que regressou ao Dragão passou a ser o nosso treinador. E continuará a ser, quem dera que por mais bons anos. O que não é inédito, como anteriormente ocorreu com Pedroto, que nos acontecimentos de 1969 nos fez passar sentimentos de profunda infelicidade e a partir de 1977 nos encheu o peito de satisfação. Porque nem só de bons momentos se faz a vida, quão atrás duma tempestade virá a bonança, importando é que a vida para ser boa seja vivida à mediada de nossos sonhos e com realidade coerente. E, nisto tudo, desportivamente, o supremo de tudo, no caso, é o FC Porto.
Assim como na página de facebook, correspondendo às perguntas de perfil, tenho como política o FC Porto, é só o FC Porto que vem ao caso. E dentro da vivência clubista idem, aspas, contando apenas o que vejo interessar como FC Porto e ao superior interesse do FC Porto. Podendo em certas ocasiões não estar de acordo com algo, mas desde que o FC Porto seja depois bem servido é o que interessa. Tal como Herrera teve um momento que me entristeceu há um ano, mas esta época se redimiu bem e até por demais. Tanto que o seu discurso da vitória foi emocionante e grandioso, mostrando que sente o FC Porto como qualquer portista. Sem passar ao lado do que Sérgio Conceição nos fez sentir quando treinador adversário, coisa que fica apenas nas sensações que não se conseguem esquecer, mas esta época nos compensou. Aliás, desde que regressou ao Dragão passou a ser o nosso treinador. E continuará a ser, quem dera que por mais bons anos. O que não é inédito, como anteriormente ocorreu com Pedroto, que nos acontecimentos de 1969 nos fez passar sentimentos de profunda infelicidade e a partir de 1977 nos encheu o peito de satisfação. Porque nem só de bons momentos se faz a vida, quão atrás duma tempestade virá a bonança, importando é que a vida para ser boa seja vivida à mediada de nossos sonhos e com realidade coerente. E, nisto tudo, desportivamente, o supremo de tudo, no caso, é o FC Porto.
Ora, efetivamente, conta sobretudo, mais que tudo, as
camisolas azuis e brancas, vestidas pelos atletas que jogam por nós, por todos
nós, por tanta e tanta gente, representando o FC Porto. E o emblema que
ostentam ao peito e na lapela os treinadores, dirigentes e funcionários, pelo que trabalham e
desse labor surte efeito, em prol e bom proveito do FC Porto. Tudo consubstanciado
na representação das cores da bandeira que nos desperta os sentidos, esvoaçando em nossos
pensamentos, desfraldada em nosso coração. A bandeira do FC Porto que, como diz
o poema, essa nossa bandeira, azul e branca, avança!
Somos Campeões. O FC Porto é Campeão e faz-nos sentir
Campeões!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Sem comentários:
Enviar um comentário