Estava como hoje um dia de sol de criar boa disposição, qual
complemento perfeito ao espírito reinante no ânimo pessoal-portista, naquele
sábado da véspera do jogo de decisão da então possível conquista do título de
campeão nacional de futebol de 1977/78, corria o mês de Junho de 1978. Tal como
agora, ao raiar ainda de maio de 2018, cerca de quarenta anos depois, está um lindo
sábado a fazer antever mais um domingo à medida dos sonhos, com o FC Porto a
poder sagrar-se máximo campeão nacional. Pese as diferenças de naqueles tempos
passados o estádio das Antas ter albergado cerca de setenta mil almas, como faz
parte dos relatos históricos da época e ainda lembra pelo aperto sentido na
ocasião, em que um lugar nos degraus das bancadas era ocupado por coisa de pelo
menos umas três pessoas, com tudo em pé, enquanto hoje o bonito e cómodo estádio
do Dragão não chega bem aos cinquenta mil lugares, naturalmente com todos sentados
em lugares numerados, contudo sem chegar para muitos dos tantos que gostavam de
estar presentes como em tantas e tantas ocasiões. Porque o Portismo não se
mede, mas sente-se, perto ou longe, com mais ou menos possibilidades, com maior
ou menor dose de carga cardíaca e mesmo limitações físicas de saúde, além de
tudo o mais.
Ora passado esse diferencial de tempo e vencidas as
contrariedades que se depararam nos anos ainda recentes, como é também da
história (e presentemente até da investigação judicial!), o mundo do FC Porto
vive presentemente uma época com algumas semelhanças, ante a possibilidade da
recuperação do título de vencedor do campeonato nacional.
Chegada esta ocasião, calha a propósito lembrar esse célebre
Título Nacional de 1978. Vindo a talhe umas lembranças relacionadas, por meio
dum artigo publicado depois no jornal O Porto (num tempo em que, embora
residente deveras fora da cidade, também
colaborava com o órgão oficial do clube, ao tempo), do qual ainda guardo o rascunho
manuscrito enviado, mais tarde publicado no jornal do FC Porto com as
diferenças que se podem ainda ver. Assim como o resto.
Desse tempo, acrescente-se, quanto ao mesmo campeonato
finalmente alcançado, em 1978: é interessante ainda rever as opiniões expressas
por figuras de antes e depois da história do clube, como enquadramento
histórico também.
Armando Pinto
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