Em tempo de defeso desportivo, chegada época de veraneio e
os dias a convidarem para idas à praia ou passeios de descompressão e aculturação vivencial,
para quem pode e quer, até convívios e tudo o mais, com a bola dos desportos a
dar lugar à bola de creme (chamada popularmente de Berlim, embora saboreada por
estes lados portugueses), apetece também uns salpicos de maresia clubista, quais
ressaltos refrescantes.
Terminada a época desportiva da temporada de 2017/2018, com
o título nacional máximo do futebol de novo a pertencer ao FC Porto e a estar nos
corações de pulsação portista, sendo que o desempenho da equipa principal do
futebol é a mola real do sentimento clubista, há também lugar para o afeto aos
resultados dos restantes escalões e das outras modalidades. Ficando na
sensibilidade portista o que foi possível ser conquistado pelo hóquei em patins
e pela época menos frutuosa do andebol e do basquetebol, entre as equipas azuis
e brancas dos desportos de pavilhão. Para lá do que já nos começamos a habituar
com as notícias chegadas das carambolas do bilhar e braçadas da natação, mais
algum conhecimento sobre a existência do pugilismo e do desporto adaptado. Ah, e com desejos sempre do levantar de braços vitoriosos nas pedaladas dos ciclistas com camisolas representativas do FC Porto.
É pois oportunidade, desta feita, dum vislumbre apreciativo
ao ecletismo do FC Porto, como que a aflorar a realidade do mundo alvi anil
comportar tudo o que representa o mesmo FC Porto. Embora o ecletismo no FC Porto já
não tenha a amplitude de outros tempos, quando o clube dragão chegou a ter
cerca de duas dezenas de modalidades e mesmo mais secções (como por exemplo houve
um departamento de campismo, um grupo de teatro e outras atividades, por
exemplo). Sendo que essa profusão de apêndices, por assim dizer, teve um tempo
que marcou o Portismo de muitos portistas, marcando alguma diferença no
ambiente da coletividade. Inclusive então com tais modalidades jogadas inicialmente em recintos de terra batida (campos pelados, como se diz) e depois em pisos de cimento, nalguns casos, tais eram os rinques de antigamente. Na realidade desses tempos, algo que hoje em dia se
revela diferente. Porque nos dias que correm, com a maior grandiosidade que o
FC Porto atingiu nas décadas de diminuição eclética, melhoria de instalações e atualização de regras e hábitos, o clube na verdade deve
ter representação em modalidades cujas equipas possam manter esse estado
grandioso. Já que o FC Porto pode não vencer sempre e estar na mó de cima em
tudo, mas deve competir com possibilidades de vencer, sempre.
= Andebol de Onze - 1956 =
Não vindo ao caso pormenorizar o que fica subjacente,
recorda-se aqui apenas umas meras imagens de tempos antigos, relacionando aos casos das modalidades de pavilhão, como amostra dessas eras de antanho, quando
o clube nem era ainda associado ao dragão que há muito tinha no emblema
identificativo. Então, tempos houve que o FC Porto se via em dificuldades para
vencer a nível regional, quase que distanciado do panorama nacional nalgumas
modalidades. Quando no tempo presente se estranha quando não vencemos o campeonato das
modalidades ainda existentes. O que, afinal, mostra como o Futebol Clube do
Porto cresceu e está maior.
= Basquetebol - 1970 =
Sem necessidade de muitas explicações, por as próprias
imagens transcenderem a ideia subjacente, juntamos algumas gravuras de fases
diferentes e distanciadas, através de parcelas do jornal O Porto de 1956 e
1970. Quase dum tempo em que nas praias se usavam fatos de banho abastados e
depois já os biquínis estavam na moda, embora ainda longe de outras modas
posteriores. Como que a querer dizer que antigamente o que havia dava para
contentar qualquer um e mais tarde já não, enquanto agora nem tudo satisfaz a
todos.
1956 ...
... e 1970
=Basquetebol e Andebol de Sete =
Armando Pinto
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