Com a retaguarda
histórica vinda de antigos ases dos pedais, havendo o FC Porto desde finais da
década dos anos quarentas até aos anos sessentas comandado o pelotão do
ciclismo português, teve depois o FC Porto uma nova vaga de ciclistas de
primeira fila em finais dos anos sessentas. Havendo então, a partir do êxito de
Joaquim Leão em 1964, na Volta a Portugal (sucedendo ao "Tetra" de Carlos Carvalho,
Sousa Cardoso, Mário Silva e José Pacheco, em quatro anos entre 1959 a 1962), bem como das vezes em que
Mário Silva esteve por mais que uma outra vez com hipóteses de repetir o seu
triunfo na Volta a Portugal de 1961 e em sucessivos anos surgido ocasiões
interpretadas nas corridas de José Azevedo e Cosme Oliveira ao terem envergado
a camisola amarela da Volta, voltou a haver uma aragem de sucesso, perante a
velocidade empregada por novos valores. Como foram, entre outros exemplos, os
casos de Gabriel Azevedo, José Luís Pacheco, Joaquim Leite e Custódio Gomes, de
modo mais saliente. Como protótipos de ciclistas que deram asas ao anseio de
retoma da anterior máquina de dar aos pedais, quão era o ciclismo do FC Porto em
tempos áureos.
Assim, na Volta de 1967 Gabriel Azevedo, depois de ter sido Campeão Nacional amador sénior, foi a grande revelação da Volta. E em 1968
ganhou o Grande Prémio Philips, tendo depois visto a tropa interromper-lhe a
carreira, devido à intromissão do serviço militar, em tempo de guerra colonial,
até ter regressado para outras voltas.
De permeio foram aparecendo mais valores, cuja
carreira se misturou em trajetos e fugas. Tendo então começado a aparecer José
Luís Pacheco, que entre a família portista passou a ser mais referido por Luís
Pacheco (para não haver qualquer confusão com o antigo ciclista José Pacheco,
vencedor da Volta de 1962; eles que eram primos, e ambos do concelho de Santo Tirso,
sendo o mais velho José Joaquim Pacheco e o mais novo José Luís Pacheco). Ora
Luís Pacheco, ainda como amador, em 1968 foi o vencedor do Campeonato Regional
da sua categoria etária. E a seu lado estava Joaquim Leite, que antes correra
pelo Aldoar e no Académico, o qual, logo que ingressou no FC Porto ficou em 2º
lugar no mesmo Campeonato Regional ganho pelo ciclista portista Luís Pacheco.
Bem como os dois, por clubes, também foram Campeões Regionais. E seguidamente,
os dois, Luís Pacheco e Joaquim Leite, junto com Custódio Gomes, em equipa,
foram “Campeões Nacionais de Amadores.
Essa fase de renovação foi porém interrompida, a determinada
altura, ainda na presidência de Pinto de Magalhães e função dirigente de Venceslau
Teixeira, entre outros seccionistas, quando a Secção de Ciclismo do FC Porto passou
por fase de saída de alguns desses elementos que foram reforçar uma equipa adversária.
Apesar disso, pelo que fizeram enquanto representaram o FC Porto e porque a
história não se apaga, esses mesmos, e os outros que se mantiveram sempre no
clube, fazem jus a figurarem de pleno direito na memória portista.
Assim sendo, indo por partes, fazemos aqui devidas
referências individuais, a preceito.
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Gabriel Azevedo, de nome completo Gabriel Moreira de Azevedo,
nasceu a 11 de Dezembro de 1947, na freguesia de Macieira, concelho de Vila do
Conde. Iniciara a carreira de ciclista em 1963 e retirou-se em 1974 (aquando da
circunstância do FC Porto ter então deixado de ter equipa profissional, por
algum tempo).
Antes disso, Gabriel Azevedo apareceu em grande no ciclismo, primeiro como Campeão Nacional Amador Sénior e depois com estreia na Volta a Portugal em bom plano, em 1967, considerado mesmo a grande revelação entre os novos participantes da Grandíssima portuguesa. Assim como, de embalada, venceu em 1968 o Grande Prémio Philips, importante prova que ao tempo passou a ser considerada a segunda prova mais importante por etapas, a seguir à Volta.
Essa pedalada forte foi interrompida, infelizmente, com a ida para o serviço militar obrigatório, em 1969, rumando para a guerra em África, mobilizado que foi para a Guiné. Não tendo assim já participado na Volta de 69, que o FC Porto venceu por equipas.
Antes disso, Gabriel Azevedo apareceu em grande no ciclismo, primeiro como Campeão Nacional Amador Sénior e depois com estreia na Volta a Portugal em bom plano, em 1967, considerado mesmo a grande revelação entre os novos participantes da Grandíssima portuguesa. Assim como, de embalada, venceu em 1968 o Grande Prémio Philips, importante prova que ao tempo passou a ser considerada a segunda prova mais importante por etapas, a seguir à Volta.
Essa pedalada forte foi interrompida, infelizmente, com a ida para o serviço militar obrigatório, em 1969, rumando para a guerra em África, mobilizado que foi para a Guiné. Não tendo assim já participado na Volta de 69, que o FC Porto venceu por equipas.
Tendo Gabriel Azevedo sido ciclista profissional de 1967 a 1974,
com esse intervalo durado de 1969 a 1971 para cumprir a tropa na Guiné.
Regressado por fim retomou a carreira ainda por alguns anos. Na soma total, de
antes e depois, participou em 6 Voltas a Portugal, sempre com a camisola do Futebol
Clube do Porto, equipa que ajudou com seu esforço de trabalhador profissional
em prol do coletivo.
Depois de ter deixado de correr oficialmente, manteve-se ligado
ao ciclismo, quer de competição como na formação, primeiro como treinador de
diversas equipas, ao nível dos escalões jovens, como depois a mecânico e ainda
a condutor de vários carros de apoio de âmbito oficial, como neutro e do carro
médico. Bem como, entretanto, acresceu serviço organizativo, tendo na dedicação
ao ciclismo sido também Vice-Presidente da Associação de Ciclismo do Porto
durante alguns anos e ainda Comissário Nacional.
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Joaquim Leite, de nome completo Joaquim de Magalhães Leite,
nasceu em 18 de Março de 1945, na freguesia de São Clemente, concelho de
Celorico de Basto. Tendo passado a residir na área do Porto, entretanto.
Provindo de equipas amadoras como o Aldoar, e passado pelo Académico, equipa de
tradição mas já em decadência na modalidade, Joaquim Leite ingressou no FC
Porto em 1968 e de imediato mostrou ao que vinha, sagrando-se Campeão Nacional
de Amadores, ao lado de Luís Pacheco e Custódio Gomes; e na mesma categoria também
foi Campeão Regional por Clubes. Depois, correndo pelo FC Porto em corridas
realizadas em território espanhol, na Volta às Astúrias obteve o 2º lugar no
Prémio da Montanha e foi 1º em igual prémio na Volta a Tarragona, sagrando-se Rei da Montanha
dessa prova. Com tão boas prestações que de amador passou a profissional e logo
participou na Volta a Portugal. Entretanto, sagrou-se Campeão Nacional de
Clubes, em profissionais, ao lado de Mário Silva e Luís Pacheco, tal como
Campeão de Perseguição por equipas. No ano seguinte, em 1969, foi novamente
Campeão Regional por equipas, a par de Joaquim Leão e Luís Pacheco, assim como
nesse ano, em 1969, ganhou a Taça da Associação de Ciclismo do Porto e conquistou
o 1º lugar coletivo no Grande Prémio Regional, na classificação por equipas. De
seguida foi 1º no Grande Prémio Riopele (tendo sido 8º no G P Philips ganho
pelo colega de equipa Luís Pacheco). E nesse mesmo ano, na Volta a Portugal de
1969 contribuiu para a vitória do FC Porto por equipas (cuja atribuição só foi
oficialmente validada meses depois, tendo a taça sido recebida, e
consequentemente mostrada ao público na pista das Antas, já quando alguns
ciclistas, por diferentes motivos, não estavam na equipa).
= Volta de honra da equipa de ciclismo do FC Porto a mostrar
ao público a taça da Vitória Coletiva, da classificação por equipas, na Volta
de 1969. Durante o intervalo do jogo de futebol entre F. C. Porto e Setúbal a
contar para o Campeonato Nacional da então 1ª Divisão de futebol de 1969/70, a
1 de Março de 1970. Já não estando na equipa Mário Silva, que tinha ido para
Moçambique como ciclista e treinador da Fagor; enquanto Duarte Ribeiro e
António Carvalho já não representavam o clube. Indo a taça na mão de Hubert Niel, treinador-corredor da equipa, ao
tempo, ladeado por Manuel de Sousa, Joaquim Leite, Cosme de Oliveira, José Luís
Pacheco, José Azevedo e Joaquim Leão. =
De permeio Joaquim Leite, em 1970, junto com Luís Pacheco e José Azevedo,
representou a seleção nacional, tendo participado no Campeonato do Mundo de estrada em Leicester.
Também em 1970 Joaquim Leite teve a sua grande vitória, ao ter
vencido a clássica Porto-Lisboa, triunfando categoricamente nessa longa corrida
que se realizava então e desde há muito, vencendo no arranque final da prova
terminada em Lisboa, em pleno dia feriado nacional do 10 de Junho, com meta na
pista do antigo estádio de Alvalade. Aí, no final dessa que era a 40ª edição de
tal clássica corrida, Joaquim Leite levou a camisola do FC Porto a passar à frente
na meta de tão popular prova. Fazendo história, na sucessão de anteriores
vitórias do clube, sendo que antes, em 40 edições, haviam vencido 10 ciclistas
do FC Porto, sendo assim, ao tempo, Joaquim Leite o 11º portista a triunfar no
Porto-Lisboa.
Nesse mesmo ano Joaquim Leite foi ainda 2º classificado no
Troféu Jornal de Notícias. Ao passo que em 1972 chegou a ser camisola amarela
na Volta a Portugal, numa das corridas cujo início deu grandes alegrias aos
adeptos portistas. Depois disso deixou de representar o FC Porto, mudando-se
para o Benfica, em 1974.
Na soma de sua carreira, enquanto ciclista do FC Porto, além
de cinco participações na Volta a Portugal, foi também por 3 vezes campeão
nacional por equipas em pista e estrada, 2 vezes campeão nacional de velocidade
e uma de rampa. Venceu inúmeras outras provas de âmbito regional. Na soma
total, por fim, participou em 8 Voltas a Portugal. Tendo alongado suas corridas
em representação de variadas equipas, como Coimbrões, Aldoar, Estarreja,
Académico do Porto, F C Porto e Benfica, tendo terminado a sua carreira de
ciclista na época de 1976.
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José Luís Pacheco
nasceu a 3 de Abril de 1948, na freguesia de Água Longa, concelho de Santo Tirso.
Iniciou a atividade de ciclista em 1967, tendo abandonado em 1978. Inicialmente,
como amador de 2ª, foi campeão regional e nacional de rampa, campeão regional e
nacional de perseguição por equipas em pista e campeão de perseguição em pista.
Como amador de 1ª foi campeão regional de fundo e campeão regional e nacional
de contra-relógio por equipas.
Passado a profissional foi também campeão regional e
nacional de contra-relógio por equipas. Tendo participado em muitas provas,
entre as quais foi ganhando algumas.
A sua carreira tem diversos pontos de convergência com
colegas seus contemporâneos no FC Porto, como acima foi referido, na parte de
outros deles. Assim logo em 1968 Luís Pacheco, ainda como amador, foi o vencedor
do Campeonato Regional da sua categoria etária. E a seu lado estava Joaquim Leite,
que ficou em 2º lugar. Bem como os dois, por clubes, também foram Campeões
Regionais. E seguidamente, os dois, Luís Pacheco e Joaquim Leite, junto com
Custódio Gomes, em equipa, foram “Campeões Nacionais de Amadores. Após passagem
a profissional, ainda em 1968 Luís Pacheco sagrou-se Campeão Nacional de
Clubes, em profissionais, ao lado de Mário Silva e Joaquim Leite, tal como
Campeão de Perseguição por equipas. No ano seguinte, em 1969, foi novamente
Campeão Regional por equipas, a par de Joaquim Leão e Joaquim Leite.
Em 1969 venceu o Grande Prémio Philips, tendo tido verdadeira
apoteose na chegada ao Porto, ao fim das diversas etapas dessa prova, sendo muito
vitoriado no estádio das Antas, em cuja pista estava a meta final e houve
perante o público das bancadas o cerimonial protocolar e a tradicional volta de
honra.
Nesse mesmo ano, na Volta a Portugal José Luís Pacheco obteve o 5º lugar na classificação
geral, tendo chegado a ter boas hipóteses de triunfar, não fosse uma avaria mecânica que impediu que tivesse continuado na frente da fuga na etapa da serra da Estrela. Como dizia um jornal
(cuja imagem de recorte se junta) a afirmar que Luís Pacheco podia ter ganho
essa Volta, depois de grande corrida feita na subida à Estrela, em que
esteve até esse momento sempre junto aos melhores e chegou ainda a dar esperanças publicamente
de poder alcançar a camisola amarela. Cuja sua boa prestação e as de Mário
Silva e restantes colegas, afinal, contribuíram para a vitória final por
equipas.
Eis algumas imagens dessa escalada célebre pela serra da Estrela acima - conforme está guardado em arquivo do autor, da lavra de então jovem adepto do ciclismo portista....
Fruto de sua boa época anterior e continuidade seguinte,
Luís Pacheco representou a Seleção Nacional nos Campeonatos do Mundo de Estrada
Leicester (em 1970) e em Mendrizio (1971).
Em 1974, junto com Joaquim Leite, transferiu-se para o
Benfica, até terminar a carreira. Também depois de
largar a bicicleta, oficialmente, passou a estar ligado ao ciclismo como
colaborador, sendo atualmente o Presidente da Associação de Ciclismo do Porto.
= José Luís Pacheco, como Presidente da ACP, junto com o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo e individualidades presentes, como o presidente da Câmara Municipal de Felgueiras e a histórica campeã olímpica de atletismo Rosa Mota, na largada da etapa Felgueiras-Mondim (Senhora da Graça), no penúltimo dia da Volta a Portugal de 2018.
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Custódio Gomes, nascido a 24 de Junho de 1949. Residente em
Souto-Vila da Feira há muito.
Iniciou suas andanças no ciclismo em 1962, com 13 anos, na
equipa Ovarense, correndo com seu irmão Anselmo, ciclista então já de escalão
maior. Aí, no decurso desses primeiros anos, Custódio Gomes e Anselmo Gomes foram
ganhando diversas corridas, a pontos de terem despertado as atenções do FC
porto. E, então, os dois irmãos foram para o FC Porto, mas passados dois meses
o Anselmo abandonou as corridas e ficou só o Custódio, que foi inscrito oficialmente
em 1967 na Federação Portuguesa de Ciclismo.
Tendo começado como Amador de 2ª ganhou várias provas, entre
as quais o Prémio Vilar, uma das corridas disputadas aos domingos. Tendo
entretanto feito várias provas extras para poder ascender rapidamente a Amador
de 1ª. Ainda como Amador participou pelo FC Porto em Espanha, também, nas Voltas
a Salamanca, a Tarragona, às Astúrias e a Pontevedra e em todas elas venceu
etapas, como bom sprinter que já mostrava ser. Depois disso
depressa passou a sénior, tendo já participado na Volta a Portugal de 1968.
Na sua primeira Volta a Portugal, em 1968, venceu o prémio
das Metas Volantes, como 1º da geral da respetiva classificação. Sendo então as
metas volantes a sua especialidade, venceria depois mais vezes.
De seu currículo desportivo ficou a constar como suas melhores
classificações que: Em 1969 foi 3º no Lisboa-Porto; em 1972 venceu novamente a
geral das Metas Volantes na Volta a Portugal; em 1973 venceu 1 etapa na Volta a
Aragon, em Espanha; e em Portugal venceu o Circuito da Mealhada, assim como foi
2° no Grande Prémio do Estoril e venceu o Grande Prémio do Couto, no qual
triunfou também numa etapa. Até que em 1974 venceu uma etapa na Volta a
Portugal, na meta final instalada em Lousada (em dia que o autor destas linhas,
residente perto, no vizinho concelho de Felgueiras e ao tempo a estudar em
Lousada no Externato Eça de Queirós… estive pessoalmente com Custódio Gomes e
Gabriel Azevedo, mais tarde, ao início da etapa da tarde, saída precisamente
também de Lousada).
Ora, durante a mesma época de 1974, Custódio Gomes já havia
vencido a Taça Ambar, e de permeio venceu mais o Grande Prémio Matos Rodrigues,
enquanto no Grande Prémio do Couto venceu duas etapas, classificando-se no final
em 2º lugar da geral individual.
Enquanto isso, como o próprio conta no livro “Santa Maria da
Feira-Terra de Dragões”, da autoria de Roberto Carlos Reis, ele venceu mais
prémios de metas volantes da Volta a Portugal. E relembra ainda, a propósito da
etapa ganha na Volta a Portugal «precisamente no ano de 1974, ano em que o
ciclismo levou uma reviravolta, porque os clubes do Norte abandonaram a Volta,
devido a suspeitas de fraudes relacionadas com doping por parte das equipas do
sul, e nesse ano terminou também o profissionalismo» (temporariamente,
recorde-se).
= Equipa do FC Porto composta por (a partir da esquerda): Mário Silva, Hubert Niel, José Azevedo,
Joaquim Leite, Custódio Gomes, José Luís Pacheco e Cosme de Oliveira.
Entretanto, no decurso da sua carreira, Custódio Gomes foi «campeão
regional de pista 15 vezes e Campeão Nacional 8 vezes. Obteve ainda um 3º lugar
no Lisboa-Porto de 1974, sendo o melhor português nessa edição de tal antiga clássica.
Em 1974, após os acontecimentos que alteraram o ciclismo em Portugal, Custódio Gomes,
depois de oito anos no FC Porto, foi para a Venezuela, onde esteve dois anos,
no primeiro ano como corredor e no segundo como treinador, ao serviço da União
Ciclista de Portugal, com várias vitórias, tendo ali terminado a carreira.
Havendo-se mantido ligado por algum tempo ao mundo do ciclismo, foi ele quem descobriu e incentivou Belmiro Silva, mais tarde também ciclista do FC Porto e posteriormente vencedor duma Volta a Portugal.
Havendo-se mantido ligado por algum tempo ao mundo do ciclismo, foi ele quem descobriu e incentivou Belmiro Silva, mais tarde também ciclista do FC Porto e posteriormente vencedor duma Volta a Portugal.
Sendo que esses tempos eram de mudança, quando na música
surgiam acordes de yé-yé para o rock, na literatura apareciam novos pensadores
e na política os ventos provindos da guerra colonial eram abafados, enquanto no
ambiente social apareceu a Primavera Marcelista… ficaram então estes, Gabriel
Azevedo, Luís Pacheco, Joaquim Leite e Custódio Gomes, como assim, qual quarteto da vaga
primaveril do ciclismo portista da transição da década de sessenta para os anos setentas. Mas tal
como na política, o ciclismo com suas transformações, estava ainda em fase
indefinida e transitória.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
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