A 2 de Setembro de
1969 viveu o mundo portista, em noite de ambiente clubista no estádio das
Antas, uma ocasião especial, num misto de reconhecimento e consagração, como
gratidão reconhecida, no adeus ao guarda-redes Américo. Despedia-se então
Américo Lopes do futebol, em virtude de contusão impeditiva da continuidade de tão
brilhante carreira. Devido a lesão contraída durante o seu ofício de guardião
das balizas e agravada pelos anos de seu percurso futebolístico.
= Anúncio anterior da realização da festa de homenagem, em
despedida a Américo
Nessa noite, a 2 de Setembro, Américo Ferreira Lopes, o grande
Américo do Porto, disse adeus ao futebol jogado e sobretudo aos adeptos
portistas, contando aí com tributo merecido de muitos admiradores que o aplaudiram
fortemente pela última vez, enquanto outros ouviam em casa pela rádio dos
emissores do Norte Reunidos tudo o que Ilídio Inácio e José Barroso conseguiram
transmitir. Como depois, quando os jornais desportivos apenas saíam a público duas
vezes por semana, na edição seguinte do jornal O Norte Desportivo se leu o que os
redatores descreveram, no devido registo em letra de forma; assim como o
discurso de elogio lido no estádio pelo diretor do mesmo jornal, Joaquim Alves
Teixeira, transcrito a preceito no órgão informativo nortenho.
Como volvidos alguns dias, mais, o jornal O Porto narrava da forma que se mostra, em recortes elucidativos.
Disso, também, entre material guardado em arquivo próprio e de
modo pessoal pelo autor destas linhas, junta-se algumas imagens, como
ilustração, do que sentiram olhos que aquilo viram.
2 de setembro ficou assim como data de algo duma recordação
misturada de nostalgia e apreço, pelo que ali o acontecimento encerrou mas
também significava. Sendo assim, passados estes largos anos, já, uma efeméride
que apraz registar.
= Américo, com sua camisola amarela, como guarda-redes titular, na equipa da grande vitória na Taça de Portugal de 1968!
Efeméride, conforme a
origem latina, indica lembrança, qual memorial diário, ao género de calendário
recordatório, de um em cada dia. Havendo ainda noção de efemérides astronómicas,
transportando ao termo usado por magos astrónomos, perante possibilidade de ocorrências. Ora nessa noite por certo os
astros estavam em posição acabrunhada, enquanto tristes estavam os admiradores
do astro que levantou os braços em última saudação desde o relvado das Antas.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Estive no jogo da despedida.Lembro-me de 1jogo internacional em que defendeu 1 pênalti na baliza norte.grande guarda redes.
ResponderEliminarNão sou do tempo de Américo, mas para ter assim simpatizantes tantos anos depois teve de ser muito bom. Parabéns ao autor pela forma como bem consegue descrever o ser Porto e muitos anos de vida ao guarda redes Américo, do qual tenho um livro que era de meu avô e ficou depois para o meu pai, intitulado guarda redes eterno.
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