Por muito que se pense em maneiras possíveis, quer em causa
própria ou mesmo no chamado comportamento público politicamente correto (coisa
que até nem se entende, sendo a política social normalmente pouco correta, como
se vê nas diferenças de tratamentos, monetária e socialmente), incluindo falsas
modéstias ou receios de afirmação, está visto que o nome Pinto tem algo que se
diga. Desde, por exemplo, Fernão Mendes Pinto, célebre pela sua Peregrinação que
de todo o modo ultrapassou séculos; passando por Frei Heitor Pinto, escritor
clássico; mais Serpa Pinto, recordando esse antigo explorador dos limites geográficos
da África portuguesa; mesmo Pimentel Pinto, militar e político da era de
transição do regime monárquico para a causa republicana; inclusive D. Manuel
Vieira Pinto, bispo que foi figura dos tempos de oposição ao colonialismo; etc.
etc. E… entre pessoas salientes de tão diversificados quadrantes… também Pinto
da Costa, nome por que é mais conhecido o presidente do FC Porto Jorge Nuno de
Lima Pinto da Costa, o presidente desportivo mais titulado e de mais longa
presidência… Até ao agora famoso “hacker” Rui Pinto que, a ser verdade o que
anda na comunicação, parece ter sido grande obreiro da descoberta da mafia escarrapachada
nos famosos e-mails, porque pela sua destreza informática conseguiu mostrar e
desmontar a corrupção que tem dado campeonatos ao Benfica. Entre outros Pintos
que nos soam bem na memória, tal os casos dos antigos futebolistas Custódio
Pinto e João Pinto, como figuras portistas daqueles astros que nos são afetos pelo
coração. E… longe dessa influência histórica, mas por também muito querer ao FC
Porto, aqui o autor destas anotações, que sou Pinto com muito gosto e Portista
acima de tudo.
Ora, como portista e estudioso de assuntos de história das
realidades que mais me despertam interesse, é com reforçada auto-estima azul e
branca que registo o facto de ter um texto incluído na mais recente edição da
revista Dragões, publicação oficial do FC Porto. Tal o caso de na Dragões
correspondente ao número de Julho haver sido incluído um artigo do autor deste
blogue, em espaço de leitor. Ocorrência derivada duma sugestão dum leitor deste
blogue, que me havia colocado à consideração a situação para eventual artigo a
publicar no blogue Memória Portista. Algo que eu pensei merecer outro tratamento,
pela curiosa raridade do tema; e como tal, por minha vez, sugeri ao
departamento de conteúdos do FC Porto. Tendo pois resultado no que está agora
em documentação literária de âmbito oficial do clube.
Sendo assim, registando o facto, anotamos aqui e agora o artigo,
inserto nas páginas 62 e 63 do nº 380 da Dragões de Julho, ao ano 33 da revista
do FC Porto. Apenas referenciando o assunto como memória, passado algum tempo da respetiva publicação e
com espaço alargado desde que a mais recente Dragões foi posta à venda nas lojas do clube e até desde sua chegada às caixas de correio dos assinantes. Embora quem ainda não tenha
visto com olhos de ver, deva quanto antes arranjar maneira de também passar a
ter (a revista, na edição normal, em papel), pois não há como possuir as coisas
que se gosta e tê-las nas próprias mãos, para poder ver e rever sempre que se
queira.
Assim há isto também mais no mundo do FC Porto. Visto naturalmente
à luz do Portismo que há muito circula ao correr da pena, pela escrita, estudo
e colecionismo, no sentido de pluma e guarida portista, de quanto voa na
mensagem memorial e se quer para ser perpetuado.
Armando Pinto
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