Porque a história se não pode apagar, cá vai mais um tema que
traz acima (ao de cima - para que se entenda melhor), como azeite, alguns casos sobre o mesmo tema. Algo daquelas
celeumas que há sempre quem não goste que se avive (como há anos idênticas memorizações
levaram a chorrilho de comentários adversos de pessoas do clube do regime e de
seguida a ataques informáticos com que tais adversários conseguiram então anular o
anterior blogue do signatário). Mas como é natural, podendo algo desaparecer, há
sempre continuação da vida. E nada morre enquanto houver memória condizente.
Pois então, enquanto os jornais de feição pró-sistema
desportivo fazem trabalho voltado aos interesses dos clubes de Lisboa e
sobretudo contra-o-Porto, como se tem visto no Correio da Manhã, A Bola, Record,
etc. e os comentadores televisivos abusam da sem vergonhosa desonestidade que
diariamente faz com que se tenha de mudar de canais sistematicamente… por aqui
não se perde memória, até porque não é costume haver no FC Porto amnésias, nem
falsos amnésicos!
= Bola de ouro entregue a António Teixeira... já que o jornal A Bola lhe não atribuiu a Bola de Prata. (Ao lado a coluna alusiva ao Titulo Nacional de 1958/59)!
Assim, desta feita, não é tarde nem é cedo para recordar
alguns factos em que os futebolistas do FC Porto foram prejudicados pelo jornal
A Bola, ao longo dos anos, vindo ao caso o trofeu Bola de Prata com que esse jornal desportivo
lisboeta distingue anualmente os futebolistas com mais golos marcados no campeonato de
cada época, embora no caso segundo o que o pessoal desse jornal atribui como
golos marcados aos jogadores. Sendo ainda relativamente de fresca memória um
golo de Falcão que não contou para esse tal troféu porque no jornal A Bola o atribuíram
a outro… entre diversos casos. Dos quais, recuando mais alguns anos, ficará
eternamente na memória o acaso de 1991, quando Domingos foi reconhecido no estrangeiro
como marcador de mais golos no campeonato português, enquanto em Portugal o
jornal A Bola deu maior número a Rui Águas, então do Benfica, por isso, obviamente.
E anos antes, ainda, igual processo se passou com a subtração de golos a
António Teixeira, em 1959, tendo o troféu por conseguinte ido parar às mãos do
benfiquista José Águas… tudo em águas idênticas, da mesma cor. De tal forma que
no Porto, nesse tempo, como protesto e reconhecimento particular, foi entregue publicamente
depois, ao António Teixeira, uma outra bola mas de ouro, em cerimónia ocorrida
no dia da entrega das faixas aos campeões de 1958/59, nas Antas.
= Jogo de imposição das faixas aos Campeões Nacionais de
1958/1959 e homenagem a José Maria Pedroto e a António Teixeira. Pose de conjunto,
estando todos com as faixas de campeões nacionais e os dois homenageados com
camisola de jogo. Antes do início do encontro de cartaz dessa jornada festiva no
Estádio das Antas (FC Porto 4 - 1 Furth EV - da República Federal da Alemanha).
Em cima da esquerda para a direita: Dr. Paulo Pombo (Presidente), Virgílio
Mendes, Lito, Carlos Alberto, Américo, Carlos Duarte, Luís Roberto, Monteiro da
Costa, Béla Guttmann (treinador), Mário Amaral (diretor), Sarmento e Osvaldo
Silva. Em baixo, pela mesma ordem: Teixeira, Morais, Gastão, Noé, Acúrcio,
Perdigão e Pedroto. Faltam na foto (por se encontrarem na ocasião em trabalhos
de seleções), entre outros dos também campeões, Hernâni, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho, Pinho
e Barbosa.=
Ora, nessa festa, que era de homenagem a Pedroto e cerimónia de entrega das faixas aos campeões nacionais de 1959, com extensiva homenagem a António Teixeira,
coincidente com a entrega de outras peças de reconhecimento aos campeões, foi então também
entregue a António Teixeira uma bola de ouro… com inscrição relativa ao facto, contendo referência aos golos, mais o resultado de todos os jogos do campeonato gravados. Bem como foi entregue a todos, também, uma coluna em bronze prateado com
o nome de todo o plantel campeão. Além de um ramo de flores que era para ser entregue pela filha
do Teixeira, mas (segundo conta a própria, D. Maria Manuela Santos), estando lá
no estádio, bem pequenina de 6 anos, teve de ser substituída para o efeito,
por ter tido medo aos foguetes deitados na ocasião e desatado a chorar.
Enquanto isso, Pedroto foi homenageado por sua carreira (como já aqui
neste blogue recordamos noutro artigo), inclusive com o célebre “Homem da
bandeira gigante” (Manuel Pina) a associar-se ao ato.
Claro que isso não passou em branco na opinião pública por
esse tempo, embora quase em surdina como era quase fatídico à época. Mas sem
ficar esquecido, a pontos de até anos mais tarde ter levado que no jornal A
Bola dessem desculpas de mau pagador – como se pode ler na caixa recortada do
mesmo periódico afeto ao Benfica.
Passados anos, sem que muita gente tivesse presente tal
ocorrência, igual “surripianço” foi feito ao avançado Domingos, do FC Porto. Com
certa curiosidade comprovativa do falhanço propositado de quem teve
responsabilidade nesse ato do mesmo jornal. Como se pode ler e recordar através
do que ao tempo ficou impresso na revista Dragões e agora se releva para
memória perene.
E isto (mais), heemmm?!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Não admira que esta noite no fim do jogo do F C do Porto na Alemanha, depois do empate que o Porto consegue e desse modo entra com bom resultado na Liga dos Campeões, A Bola tenha no seu site publicado que o golo do Porto foi com um penalti fantasma. Vendo-se nas imagens que foi mesmo penalti, só se pode dizer que esses tipos da Bola estão com dor de cotovelo por assim o Porto já não ficar a zero como o Benfica na época passada e demonstram ser uns frustrados antipatriotas. É assim que querem fazer crer a tal pacificação do futebol português? Uns tristes maldizentes, maus profissionais e benfiquistas aziados.
ResponderEliminarLuís Martins
E depois dizem que nós é que sofremos de complexos de inferioridade quando eles para tentarem superiorizar-se em relação a nós têm de se meter em bicos de pés e ás "carrachuchas" uns dos outros (benfica e sporting).
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