Foi uma festa bonita de ver, a Gala do FC Porto decorrida ao
dia seguinte da comemoração do 125º aniversário do clube, para entrega dos
galardões Dragões de Ouro de 2018. Como tudo o que é do FC Porto é bonito e tem
um colorido especial, sendo que quase tudo aparece em tons de azul diante dos
olhos bem despertos.
Agora como existe o Porto Canal, mais uma vez foi possível muita
gente assistir ao que se passou no Coliseu do Porto, local onde desta vez
decorreu tal sessão festiva anual. Para além dos que tiveram possibilidade de
estar presentes na própria sala de espetáculos, também todo o mundo teve
oportunidade de presenciar pelas imagens televisivas. Sendo deveras interessante
apreciar tudo o que se passou diante dos olhares públicos. De modo a ser até
desnecessário fazer uma descrição exaustiva reportada ao evento. Registando-se unicamente
aqui e agora mais esta ocorrência portista, desta feita de aspeto social, pelo
facto em si, para memória também neste simples espaço comum.
Ficaram acima de tudo na retina algumas imagens mais
salientes, na vivacidade dos afetos. Com a emoção do histórico “roupeiro” Moreno
a dar toque emotivo especial e a ida ao palco do grande Casillas a ter impacto sensorial,
mais a chamada de Sérgio Conceição para receber esse galardão mais que merecido,
por fim partilhado por ele com todo o plantel à frente de todos.
Na passagem de tantas celebridades diante do público da sala e da casa ou local de encontro de cada qual, elevou-se ainda o reconhecimento a diversos outros galardoados com o Dragão de Ouro de 2018, entre os quais, além das categorias normais, se distinguiu o também justo reconhecimento de Alarcón, a fazer subir o portismo em pedalada forte, por o ciclismo ser modalidade que leva o FC Porto pelo país além, através da força humana, sem árbitros e deixando para trás sem apelo os comentadores adversários.
Por fim, perante a clarividência com que Pinto da Costa fez o seu
discurso, sempre esperado, fica-se com a noção que ainda há Presidente à sua
maneira. Algo que é sempre de apreciar, tal como sabe bem ver e rever imagens
de grandes momentos, referentes a feitos gloriosos, embora fosse de também
serem recordados outros mais antigos e sobretudo icónicos (lembrando, entre
outros, o título de 1959, que deve ser mais vincado pelo significado do caso-Calabote,
além de também se dever evocar o Pinga e um Hernâni, por exemplo…). Tal como
começa a ser tempo de na atribuição do trofeu da recordação serem lembrados
grandes valores de outras modalidades, para não ser sempre e só do futebol. Coisa
que se repara tão só por se reparar em tudo o que transporta o que é o FC Porto
de sempre e para sempre.
Foi pois mais um dia de intenso Portismo para quem sente o
FC Porto. Na máxima que o FC Porto sempre e em tudo deve ser honrado, que o
Porto nos contempla!
Armando Pinto
Nota: As imagens de ilustração naturalmente são retiradas de
espaços públicos da Internet.
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