Em tempo de semana santa da quadra pascal, quando está no
ambiente sensível todo um imaginário relacionado com o êxodo do povo de Deus após
fases relacionadas com matanças do cordeiro e sinais da lei, mais a posterior Paixão
de Cristo... virá a propósito trazer acima da atualidade a paixão que se sente
pelo que estão a fazer ao futebol, especialmente os responsáveis de sua área administrativa.
Na atualidade também do que se passou com o recente afastamento do FC Porto da
competição mais importante da Europa do futebol e continuidade sucessiva do quanto
de mal fazem em Portugal, no sistema desportivo vigente.
Entendendo-se assim porque é que tanto a UEFA como a FIFA fazem de conta que
não vêm nem sabem, assobiando para o lado, do que tem acontecido no futebol
português, com a corrupção conhecida que tem levado à conquista de campeonatos
falsificados pelo clube superprotegido pela governação nacional.
Como antigamente havia nesta época do ano a representação de
espetáculos populares a recrear a Paixão de Cristo, tradição agora rara mas que
ainda acontece nalgumas terras com Autos da Paixão, entoados perante assistência
fiel, calha ser ocasião de recordar o que sobre a inventona do chamado Apito Dourado foi passado a escrito, através de dois livros publicados
em 2010.
Para que a memória se não perca e isso esteja sempre vivo,
sem ser necessária ressurreição do que a comunicação social afeta ao regime
procura adulterar, há pois esses dois livros a narrar tim tim por tim tim tudo
o que se passou e não aconteceu, afinal. Estando em mãos de interessados, como em
bibliotecas e outros suportes, esses dois livros. Um da autoria do advogado de Nuno Pinto da Costa, Dr. Gil Moreira dos Santos, e outro da lavra do também advogado e então
presidente da Assembleia do FC Porto, Dr. Fernando Sardoeira Pinto, entretanto
falecido. "Apitos Desafinados"... e "Apitos Finais, Dourados ... E algo mais!". Dois volumes documentais, quão garantes da verdade, que também
constam da biblioteca pessoal do autor destas linhas, guardados com estimação
como tudo o que tem valor e merece apreço.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Sem comentários:
Enviar um comentário