Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Amaro Antunes e W52-FC Porto vencedores da Volta a Portugal Especial de 2020 - FC P vencedor individual e coletivamente - 17ª vitória individual e 18ª por Equipas, na Volta a Portugal !!! E... PENTA também no ciclismo (2016 / 17 / 18 / 19 / 2020)

Está conseguido. Termina a Volta a Portugal de 2020 com grandiosa vitória: - W52- FC Porto vence individual e coletivamente. Sendo com esta a 17ª vitória individual de ciclistas do FC Porto e 18ª vitória por Equipas, na Volta a Portugal !!! E ainda...com isto agora o FC Porto é PENTA também no ciclismo (com os trunfos de 2016 / 17 / 18 / 19 / 2020),  superando o Tetra de 1959/ 1960 / 61 / 62.


Superando tudo, mais uma vez, e indo de encontro às nossas expetativas e sobretudo desejos ansiosos, um ciclista da W52 FC Porto venceu a edição Especial-2020 da Volta a Portugal em bicicleta, desta vez Amaro Antunes, voltando a trazer a vitória para a equipa azul e branca.

Realidade esta que resulta mais uma vez da feliz parceria entre o FC Porto e a formação da W52, agora com sede em Felgueiras, na União de Freguesias de Margaride, Várzea, Varziela, Lagares e Moure, concelho de Felgueiras – mais precisamente em Várzea, terra de naturalidade do sr. Quintanilha, patrocinador principal da equipa. Estando de parabéns a mesma formação liderada por Nuno Ribeiro, assim como a firma W52 patrocinadora é de Felgueiras (distrito do Porto), do empresário Adriano Quintanilha, através do projeto entre este e a Direção do FC Porto liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa.

Juntando tudo o mais importante, além da vitória individual, também a mesma equipa W52-FC Porto venceu coletivamente, assim como meteu 5 ciclistas nos 10 primeiros do contra-relógio final e classificou-se com 3 nos 10 primeiros da Geral individual final, dois dos quais o 1º e 2º classificados.

«Terminou a Edição Especial da Volta a Portugal, foram 1183 quilómetros de competição pelas estradas de Portugal a terminar hoje com um Contrarrelógio Individual em Lisboa.

17,7 quilómetros de luta individual contra o cronómetro, a tentar ser o mais rápido a fazer o percurso que começava na Avenida Ribeira da Naus, invertia o trajeto em Chelas e terminava na Praça do Comercio (Terreiro do Paço).

Discutia-se a vitória da Volta a Portugal, já que os tempos eram próximos. Todos os atletas partiram para a estrada com a mesma ambição de sempre, dar o máximo.

Conseguimos colocar 5 ciclistas no Top-10 e um logo a seguir no 11º posto da classificação da etapa.

No final da etapa ampliamos a margem de vitória por equipas e colocamos 2 nos primeiros degraus do pódio.

O vencedor do CRI foi Gustavo Veloso que completou o trajeto em 21m34s, que permitiu que passasse o Frederico Figueiredo e terminou na 2ª posição Geral final.

O grande vencedor da prova foi o Amaro Antunes que conquistou a Camisola Amarela na Senhora. da Graça (Mondim de Basto) e nunca mais a perdeu.

Foi a 5ª vitória consecutiva da W52 – FC Porto na Volta a Portugal.» 

(Conforme ficou registado na página oficial na Internet da própria equipa.)

No final, o vencedor afirmou: «Só pensei em ganhar para retribuir o esforço que os meus colegas fizeram por mim. Sinto-me realizado. É algo que não consigo explicar, ainda não caí bem na realidade»

Ora, tal como havia começado a prova, com uma vitória no contra-relógio do Prólogo ao primeiro dia, em Fafe, Gustavo Veloso venceu também no último dia o contra-relógio de decisão total.

Classificação 8ª etapa

1º Gustavo Veloso 21m34

5º Daniel Mestre +26s

7º Amaro Antunes +31s

8º João Rodrigues +31s

10º Samuel Caldeira +32s

11º Ricardo Mestre +37s

64º Rui Vinhas +2m19

Após isso, ficou assim a

 

Geral Individual final


1º Amaro Antunes 29h28m57

2º Gustavo Veloso +42s

7º João Rodrigues +2m00

26º Daniel Mestre +21m47

30º Ricardo Mestre +30m25

45º Rui Vinhas +58m44

72º Samuel Caldeira 1h26m54

Geral Equipas

1º W52 – FC Porto 9m54 vantagem

 

Geral Montanha

2º Amaro Antunes

 

Assim sendo, resumindo e concluindo; Amaro vence a Volta W52 – FC Porto o Penta. E o FC Porto é o grande vencedor da Volta a Portugal, novamente. Somando agora, na história da Volta, 17 triunfos individuais e 18 coletivos. Pois, com esta vitória de 2020, o FC Porto passa a ter no historial 16 ciclistas seus que foram triunfadores individualmente (pois um venceu duas Voltas, o Dias dos Santos) e já venceu por 18 vezes por equipas.

Marca assim o FC Porto ainda mais o ritmo do ciclismo português, no historial, desde que começou a disputar-se a Volta em 1927, contando alguns interregnos em parcelas de anos que não andou pelas estradas. Em cujo percurso memorial o FC Porto é o clube com mais vitórias, quer do vencedor da Volta, que recebe a taça da Grandíssima Volta, agora já a somar a 17ª vez, quer na classificação por equipas com 18 vitórias coletivas. Com a curiosidade que quando o FC Porto começou a participar na Volta já os outros clubes por lá andavam há muito, tendo muito antes começado o ciclismo no sul e inclusive durante anos aos clubes do Porto só era permitido participar com menos ciclistas, pela metade, tendo sido necessário os clubes nortenhos reclamarem muito para poderem participar em plano de igualdade. Assim pese essas atenuantes, pela lógica dos acontecimentos, é de vincar que o FC Porto apenas participou na Volta a Portugal pela primeira vez em 1934, e mesmo assim episodicamente, voltando depois em 1941, ainda sem ser para continuar, pois, como se intrometeu a grande guerra, só em 1946, com o retorno da competição, o clube azul e branco passou a participar assiduamente. Acrescendo o facto de mais tarde ter estado ausente do ciclismo durante largo tempo, desde meio dos anos oitentas até 2015, tendo regressado em grande já no ano de 2016. E, mesmo assim, é ainda e por boa margem o clube com mais vitórias. Estando para continuar a ser, visto a parceria da W52 com o FC Porto ser para manter e continar, para já por mais dois anos, como foi anunciado e se anota em recorte do jornal O Jogo.

Assim sendo, na Volta a Portugal, é honrosa e volumosa a galeria que faz do F C Porto o clube mais triunfador da Grandíssima Volta. Conforme atestam os números e factos do palmarés portista na história da Volta”:

Vencedores individuais: Volta de 1948 – Fernando Moreira; 1949 – Dias dos Santos; 1950 – Dias dos Santos; 1952 – Fernando Moreira de Sá; 1959 – Carlos Carvalho; 1960 –Sousa Cardoso; 1961 – Mário Silva; 1962 – José Pacheco; 1964 – Joaquim Leão; 1979 – Joaquim Sousa Santos; 1981 – Manuel Zeferino; 1982 – Marco Chagas; 2016 – Rui Vinhas; 2017 – Raul Alarcón; 2018 – Raul Alarcón; 2019 – João Rodrigues; 2020 – Amaro Antunes (17 no total).

Vitórias Coletivas (classificação por equipas em que o F C Porto venceu): nas Voltas dos anos de 1948, 1949, 1950, 1952, 1955, 1958, 1959, 1962, 1964, 1969, 1979, 1980, 1981, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020 (18). 

A esse palmarés junta-se também 9 (nove) Prémios da Montanha conquistados por ciclistas do F C Porto: em 1947 – Fernando Moreira; em 1955, 1958, 1960 e 1961 – Carlos Carvalho; 1962 – Mário Silva; 1981 – José Amaro; em 2017 – Amaro Antunes e em 2018 – Raul Alarcón. 

Bem como noutras classificações o FC Porto não deixa seus créditos por mãos alheias. Assim na classificação por Pontos (que poucas vezes foi atribuído nos tempos antigos), venceram do F C Porto: em 1958 – Sousa Cardoso; 1962 – José Pacheco; em 2016 – Gustavo Veloso e em 2019 – Daniel Mestre; ao passo que (na mais recente) classificação de Combinado (“Kombinado”) foram vencedores como representantes portistas: em 1982 – Marco Chagas; em 2018 – Raul Alarcón e em 2019 – João Rodrigues.

Nesta linha, deu-se agora continuidade, ao quinto ano da parceria da W52 com o FC Porto. Tanto que pelo quinto ano consecutivo a equipa azul e branca, dirigida tecnicamente por Nuno Ribeiro, patrocinada por Adriano Sousa Quintanilha e presidida por Jorge Nuno Lima Pinto da Costa, vence individual e coletivamente.

O Ciclismo do FC Porto dá assim mais uma alegria à família portista. Vitória de Amaro Antunes e vitoria da W52-FC Porto  por equipas!!!

E, assim como Pinto da Costa esteve em Lisboa, a equipa virá até nós…

Obs.:  Esta noite, por volta das 21, 30 h, vai haver receção oficial na Câmara Municipal de Felgueiras à equipa W52-FC Porto vencedora da Volta a Portugal de 2020, atendendo à sede atual da equipa ser em Felgueiras (como foi anunciado publicamente em Março recente, aquando da sessão de lançamento do meu livro "Ciclistas de Felgueiras"). Sendo assim prestada homenagem a essa valência que muito orgulha Felgueiras. Vou ir lá.

E, suma: -Mais uma Volta a Portugal azul e branca, com amarelo vestido!!!

Armando Pinto

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