Estando-se em março, agora que se começam a fazer sentir no ambiente já efeitos da proximidade primaveril, com a natureza a renascer, apraz recordar, como a fazer reviver, ao correr de algumas lembranças de aproximação cronológica, algo das ocorrências hoquistas azul e brancas noutros tempos.
Agora
que por estes dias de 2021 a Primavera se aproxima ainda em tempo de confinamento
da pandemia do Covid atual, calha bem lembrar a atividade do Hóquei em Patins no FC
Porto nos inícios de época numa temporada longínqua mas sem restrições. Vindo
assim a talhe algo das “sticadas” do hóquei patinado portista em março de 1970.
Ora, nesse ano de 1970, em apreço, com a nova temporada nos princípios da competição inicial, o hóquei do FC Porto passava por fase de renovação e consolidação, após a conquista do Campeonato Regional e do seguinte Campeonato Metropolitano em 1969, mais o 2.º lugar no Campeonato Nacional (em cuja fase final, com os campeões das então províncias ultramarinas, e após finalíssima disputada com prolongamento, sob tórrida temperatura africana, o título de vice-campeão soube a pouco, mas representou muito).
Para fortalecimento da equipa, havia então chegado um reforço de valia, como era o caso de José
Fernandes, ex-CUF, internacional júnior e campeão europeu junto com os
hoquistas do FC Porto Cristiano, Castro, António Júlio e Fernando Barbot.
E para começo de época, em março de 1970, foi logo conquistada
a “Taça Imprensa”. Tendo a mesma sido renhidamente disputada, como se pode
rever por algumas das jornadas ao longo da prova – conforme registos do jornal
O Porto, em sucessivas edições das diversas semanas do desenrolar da competição,
terminada precisamente em março.
Pois então, por estes respigos possíveis, se pode rememorar a evolução da competitiva prova, metendo goleadas e algumas surpresas pelo meio, até que só no final ficou decidida a ordem classificativa.
Armando Pinto
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