Passam nesta data dois anos do falecimento do antigo e
eterno guarda-redes Américo. Detentor duma Baliza de Prata, dum Dragão de Ouro,
dum Troféu Pinga e dum Troféu Somelos-Helanca de melhor do Campeonato Nacional,
ícones simbólicos de relevo entre os muitos galardões com que foi agraciado em
vida. Tal como em vida teve direito a dois livros sobre ele mesmo na
"Colecção Ídolos do Desporto".
Américo chegou como Júnior ao FC Porto em 1951/52, em 1952
subiu aos Seniores e permaneceu nos quadros no Futebol Clube do Porto até 1969,
com interrupção de 2 anos em que esteve na tropa (serviço militar) sem jogar e
depois apenas 1 ano de interregno por empréstimo ao Boavista (1 época, em
1957/58). Desde 1961/62 foi o titular da baliza do FC Porto, até 1968/69, tendo
terminado a carreira devido a lesão que o impediu de continuar.
Do muito que há a dizer dele, basta o pouco que diz o
sentimento de ser constante recordação. Como nestes dois anos passados de
saudade aqui e agora é ocasião de o lembrar mais uma vez, esse que foi célebre
guarda-redes do FC Porto e ainda também da Seleção Nacional, apesar do sistema federativo
BSB o ter injustiçado, como ficou para a história no caso do Mundial de 1966.
Lembrando a elasticidade que era apanágio das suas defesas,
alarga-se na memória que o faz eterno, também, diverso material que dele
estende a flexibilidade que perdura na admiração pessoal. Através de algumas
lembranças de apreço e valor estimativo.
Até sempre amigo!
Armando Pinto
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