Grande e rico tem sido o filão brasileiro onde o FC Porto
tem ido buscar produtos desportivos de valia. Como é sabido e especialmente sentido. Sem necessidade de muita enumeração,
tal a memória que existe de muitos dos futebolistas que vieram de terras de
Vera Cruz, em boa conta, e até mesmo basquetebolistas, como há anos o Charuto, depois
um hoquista como Didi, por exemplo, e no andebol atualmente Gustavo Rodrigues, Patrick
Lemos e Paulo Vinícius. Sendo contudo muito maior a quantidade no futebol,
obviamente, desde tantos e tantos futebolistas e até treinadores, como é da
história.
Entre a grande maioria, e olhando à maior percentagem
naturalmente que cabe ao jogo da bola em campo também maior, houve e há
futebolistas que estão nas memórias pessoais e coletivas do mundo portista. Desde
Jaburu, Gastão, Luís Roberto, Azumir, Valdir, Amaury, Djalma, Flávio, etc. etc.
etc, passando por Duda, Ademir, Celso, Geraldão, Deco, Derlei, etc. etc. etc… até Hulk, Helton, Kelvin,
etc. etc… e agora Alex Teles e Otávio.
Sendo que o golo é a mira principal que move o futebol e
para haver golos tem de haver jogadores que saibam criar jogadas tendentes a
chegarem às balizas, facto mais acutilante quando esses intervenientes no jogo
têm arte criativa para o efeito, damos desta vez atenção a dois casos de
brasileiros com perspicácia nesse sentido, de tempos passados e nos dias que
correm.
Pensando nisto assim, lembra a calhar um jogador de raça, como foi Djalma, goleador que
nos anos sessentas tanto marcava como dava a marcar golos (e um exemplo foi o
golo da vitória na Taça de Portugal de 1968 ter saído de um canto apontado por
ele, a que o extremo esquerdo Nóbrega deu a melhor conclusão). E hoje em dia
acontece com o habilidoso Otávio, médio de ataque que tem veia goleadora. Sem
outras semelhanças, pois que Djalma era raçudo, como se diz de ser de antes
quebrar que torcer, enquanto o jovem Otávio deambula artisticamente pelo
relvado, mas ambos com faro de golo. O que nos move fazer assim um exercício de
memória ao passado e presente, do que mais entusiasma nesta paixão que é o Portismo
que sempre percorre nossas veias e, como tal, faz lembrar o Djalma de antes e o
Otávio de agora.
Tanto assim era e é, com provas publicadas, que o brasileiro
Djalma Freitas em tempos foi um dos “craques” que mereceu figurar na coleção de
biografias desportivas dos “Ídolos do Desporto” e Otávio consta na edição
recente da revista Dragões, merecendo inclusive honras da capa.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
...na vitória da taça de 1968, o golo não foi marcado pelo defesa central, Valdemar, na conversão de um livre directo?....
ResponderEliminarViva amigo. É bom ver que continua por aqui a seguir estas anotações, com atenção.
ResponderEliminarSobre a questão colocada: Esse golo que refere, do Valdemar e de livre direto, esse foi o do empate, pois o Setúbal estava a ganhar desde os primeiros minutos de jogo e o FC Porto empatou assim ainda antes do quarto de hora jogado. Depois, sim, veio o golo da vitória marcado por Nóbrega, após canto apontado por Djalma e esse resultado manteve-se até ao fim. Tendo o FC Porto vencido por 2-1 e depois lá foi o Custódio Pinto, como capitão, receber a taça à tribuna...
Abraço
Armando Pinto