Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

FC Porto na Europa do futebol: Histórico com o Clube Brugge e uma curiosidade particular…


Vai o FC Porto esta terça-feira medir forças com mais um adversário europeu e mais uma vez procurar marcar presença condigna no panorama futebolístico internacional. Sendo esta a segunda vez que há eliminatórias entre representações dos mesmos clubes, dos dois países em confronto. Desta feita a contar para a Liga dos Campeões de 2016/17, como em 1972/73 foi para a Taça UEFA.

Embora sem isso ter importância direta no acontecimento presente, mas simplesmente por curiosidade de foro histórico quanto aos confrontos entre os dois clubes, recorde-se que nesse aspeto há a registar que o FC Porto venceu a referida eliminatória disputada em Outubro e Novembro de 1972 e assim saiu vitorioso no conjunto dos dois jogos, embora com uma vitória caseira para cada lado, pesando contudo a diferença substancial de golos. Visto o FC Porto ter vencido em casa por 3-0, sem sofrer golos portanto e sobretudo ao haver marcado três, como a conta que Deus fez; enquanto depois, na segunda mão, conseguiu marcar dois golos no campo do adversário, a fixar o resultado final de 3-2 com sabor a vitória, pela continuidade em prova.

= Alguns dos futebolistas do plantel desses tempos de 1972...=

Fica assim a contar numa soma de cinco golos marcados contra dois sofridos, para já, o rol existente entre o FC Porto e o Clube Brugge. Até à chegada do terceiro jogo entre ambos e igualmente terceiro da fase de grupos da presente edição da Liga dos Campeões Europeus.

O caso traz à lembrança essa história dos jogos realizados em 1972/73, com o Brugeois (“Brujuá, na pronúncia estrangeira e com aquela grafia conforme era anotada ao tempo), ou seja o Bruges (como popularmente é referido, aportuguesadamente) que aqui e agora recordamos:

Taça UEFA 1972/1973 (atual Liga Europa)

1ª Mão – a 25 de Outubro de 1972, em Portugal, no Porto - FC Porto/ Club Brugge: 3-0, com 2 golos de Abel e 1 de Flávio.   
             
2ª Mão – a 08 de Novembro de 1972, na Bélgica, Club Brugge/ FC Porto: 3-2, com golos portistas marcados através de Abel e Pavão.     
          
Tendo o FC Porto feito alinhar nos dois jogos Rui, Gualter, Valdemar, Rolando, Guedes, Manhiça, Vieira Nunes, Oliveira, Pavão, Celso, Flávio, Abel, Malagueta e Ricardo.

= Uma das formações do FC Porto à época =

Desse jogo, além das curiosidades extensivas, o caso dá para recordar, de modo particular, uma outra curiosidade. Calhando a propósito recordar-se aqui uma lembrança pessoal, como é o facto de o autor destas linhas ter ainda guardado um postal com história, relacionado com o tema em apreço:  Um bilhete postal ilustrado, enviado pelo meu amigo sr. Armando Silva, o então guarda-redes Armando, que, apesar de não ter jogado, fez parte da comitiva portista presente na Bélgica e quis assim dar-me ao tempo tal ilustração do local onde os elementos da equipa do FC Porto estiveram hospedados, nessa estada em Bruges.



Armando Pinto
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1 comentário:

  1. Não sei se atualmente se o srº Armando Pinto tem conhecimento pessoal com alguém do futebol do Porto mas qualquer algum jogador ou pessoa do clube se agora mandasse um postal ao amigo saberia de certeza que daqui a anos era lembrado e ficava na história. Esse postal deve valer bem e qualquer colecionador gostaria de o ter. Nem sei se no museu do Porto há coisas destas, não me lembro mas hei-de reparar melhor quando voltar porque o nosso museu é digno de se ver e rever sempre.

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