Numa das lembranças que de vez em quando calham na
pertinência de efemérides, vem a propósito recordar que vai para meio século
que no século passado se deu uma dessas ocorrências dignas de memoração.
Então, «a 2 de outubro de 1968, o FC Porto resolveu a seu
favor uma eliminatória europeia muito difícil com o Cardiff. Depois de um
prometedor 2-2 na primeira mão, no País de Gales, com um bis de Custódio Pinto,
os Dragões confirmavam a passagem ao vencer por 2-1, novamente com Custódio Pinto a marcar o golo da vitória. O herói seria, no entanto, o guarda-redes Américo,
ao defender um penalti ....» aos 88 minutos de jogo, prestes a findar. Em lance que se a bola tivesse entrado na baliza levaria a prolongamento, nessa eliminatória em que assim o FC Porto seguiu em frente na edição da então existente Taça das Taças, à época.
Nesse jogo, que o FC Porto venceu por 2-1 com golos de Pavão
(1-0, aos 9 minutos), John Toshack (1-1, 51 m) e Custódio Pinto (2-1, 76 m), o
FC Porto apresentou a seguinte constituição:
Americo, Valdemar, Bernardo da Velha, Atraca, Sucena, Pavão (aos 60
minutos substituído por Rolando), Lisboa, Eduardo Gomes, Custódio Pinto, Djalma
(subst. aos 80' por Malagueta) e Nóbrega.
A propósito desse penalti, na altura chutado por Toschak e
que Américo com grande concentração e classe conseguiu defender, levando o
público das Antas a delirar em tal bela noite europeia, dá para se recordar o
facto de o mesmo grande guarda-redes portista ter sido considerado um dos
melhores guarda-redes que Di Stefano viu durante a sua assinalável carreira, como relembramos por um recorte jornalístico de tão interessante notícia desses
tempos – e que ainda recentemente, aquando da vinda de Casillas para o FC Porto, levou um grupo de jornalistas espanhois, presentes no Porto à apresentação oficial do referido guardião recordista espanhol, a perguntarem pelo famoso guarda-redes Américo que Di Stefano tanto elogiou.
Armando Pinto
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