Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Nova equipa de ciclismo W52 FC Porto Sub 23 (W52 - FC Porto Sub-23 Cycling Team - Portugal) para a época de 2023

W52 - FC Porto Sub-23 Cycling Team - Portugal

A W52-FC Porto já constituiu o plantel para competir em 2023 como equipa sub-23, W52 - FC Porto Sub-23 Cycling Team, que passa a ser a formação representativa da equipa de Adriano Quintanilha e extensivamente da parceria com o Futebol Clube do Porto. Conforme foi entretanto anunciado em diversos órgãos de comunicação e de permeio já está na página informática oficial da equipa:

«Esta é a equipa para a época que começa em breve 💪

👉 Uma formação jovem a competir no escalão Sub-23, com 2 pilares a servir de referência aos mais jovens.

🚴 Uma equipa comandada pelo Válter Sousa

👤 Tiago Alexandre Clemente

👤 António Cunha

👤 Diogo Saleiro

👤 Diogo Mendes

👤 Hector Saez Benito

👤 Javi Moreno

👤 José Dias

👤 Pedro Castro

👤 Rui Silva

👤 Sérgio Saleiro.»

Relembre-se: A formação de Adriano Quintanilha, que terá como principal responsável Válter Sousa, diretor-desportivo, terá 10 unidades, sendo que os destaques recaem em Javier Moreno (de 38 anos) e Héctor Sáez (29 anos) que saíram da Glassdrive/Q8/Anicolor e se juntam ao novo projeto para a próxima época, de equipa sub-23 («ancorado na associação ‘Fonte Nova-Clube de Ciclismo’» conforme foi divulgado em comunicado no final da passada época). Os restantes 8 ciclistas, do escalão sub-23, são os seguintes: Diogo e Sérgio Saleiro, gémeos de 19 anos (ex-ACDC Trofa), José Dias, de 22 anos, e Rui Silva, de 21 (ex-Porminho Team sub 23), António Cunha, de 21 anos (ex-Sport Ciclismo São João de Ver) e Tiago Clemente, de 19 anos (ex-Alenquer-G.D.M.-Sobralcar), que já correram no escalão na anterior temporada. Os outros 2 ciclistas sobem de escalão tendo corrido nos juniores em 2022 e são: Pedro Castro Pinto, de 18 anos (ex-Landeiro/KTM/Matias & Araújo/ Frulact) e Diogo Mendes, também com 18 anos (ex-Póvoa Cycling Academy/CDC Navais).»

Está assim, deste modo, feita a apresentação inicial da jovem equipa. Embora sem se saber exatamente se a camisola será a das imagens apresentadas, visto nas fotos os ciclistas aparecerem com a camisola anterior de Equipa Continental UCI (conforme uma das indicações contidas na própria camisola). Mas, como não há esclarecimento mais atualizado, por ora, nem surgiu qualquer informação de aprovação para se poder ir adiantando qualquer melhor comunicação, aguarda-se notícias em locais da equipa ou do clube.  

Assim sendo, está pois formada a equipa liderada por Javier Moreno e Héctor Sáez (ex-Glassdrive) e sob as ordens de Valter Sousa. Como equipa de clube, poderá participar em quase todas as provas do calendário nacional, excluindo-se deste cenário por exemplo a Volta a Portugal. Tal, recorde-se, a decisão que teve de ser tomada pelo patrão da equipa, atendendo às circunstâncias advindas dos acontecimentos da época anterior, recuando na intenção de refazer equipa profissional e optando por um tempo sabático de reformulação do projeto, através desta equipa de Sub-23.

Será, portanto, uma época de ciclismo algo atípica e mais que esquisita, com a equipa W52-FC Porto a não poder entrar na Volta a Portugal, por exemplo, além de noutras provas se incluir com um conjunto muito jovem. Numa perspetiva desportiva ao jeito como no futebol seria se o FC Porto, em vez de participar com a equipa de honra no Campeonato Nacional/1ª Liga Portugal, passasse só a competir com a equipa FC Porto B no Campeonato da 2ª Divisão/Liga Portugal 2. Sendo que o ciclismo nos clubes com equipas de futebol é tal e qual como existe nos mesmos o caso de terem modalidades como o hóquei em patins, andebol, basquetebol e voleibol, por exemplo, e do mesmo modo os que não têm ciclismo se vêm impedidos de ter adeptos apoiantes pelas estradas onde passam as corridas de bicicletas de competição. Assim como o ciclismo de alta competição perde muito – como se tem visto já em casos concretos, quão acontece com publicações entretanto editadas, após o desaparecimento da equipa de maior impacto nacional (e promoção das equipas que só depois disso passaram a ganhar, sem serem investigadas a sério); cujas revistas publicadas, por exemplo, não tiveram nem têm a mesma atenção de interesse público que nas edições havidas em anos anteriores, como se sabe… num princípio que se espera não seja pior, ainda.

De antes ainda, no cotejo temporal, há que não esquecer e ter sempre em conta o acréscimo dum fator mais que importante: Quão foi o caso de ter sido o ciclismo que fez com que os grandes clubes desportivos em Portugal tivessem ganho dimensão nacional, passando as barreiras de suas cidades no conhecimento e derivada simpatia de conquista de adeptos apoiantes. Nos tempos em que não havia ainda televisão e os jornais eram apenas lidos por pessoas letradas e abastadas.Tal o que acontecia até pelo menos à década dos anos 30 e 40 do século XX, quando as equipas de futebol e de outras modalidades de atração dos clubes das cidades mais importantes eram quase só visíveis em acompanhamento pelos habitantes dessas regiões, ouvindo-se falar das conquistas de grandes desportistas desses clubes, por outras zonas, mas sem os atletas serem vistos fora das grandes metrópoles citadinas, comparativamente ao que passou depois a acontecer, com os corredores de ciclismo a serem vistos ao longo das estradas do país. Ou seja, até que com a passagem das grandes corridas de ciclismo, tornando possível ver de perto as camisolas desses clubes vestidas no corpo de ciclistas admirados e vitoriosos, depressa foi ganha paixão por esse simbolismo, que passou então as barreiras locais e ganhou volume de grandeza pelo país além. Ganhando expressão os clubes de futebol que tinham ciclismo, no seu ecletismo.

Agora, voltando ao presente: Enquanto isso, há justificadamente boa expetativa do que poderão fazer Valter Sousa e seus pupilos. Que é o que importa daqui em diante, para já.

= Valter Sousa

Tomando as opiniões entretanto já difundidas por alguns dos novos valores da jovem equipa, fica-se com curiosidade e água na boca para o que, apesar tudo, poderá advir. Como são exemplares as mensagens já expressas por dois dos novos ciclistas que passarão a vestir de azul e branco.

António Cunha: «Mais um passo nesta minha curta caminhada no ciclismo, e se há uns anos olhava para esta equipa como o expoente máximo do ciclismo em Portugal, esta época faço parte deste clube e mais contente não poderia estar ao ver os meus objetivos profissionais recompensarem o meu trabalho!»

José Dias: «Em 2023, irei fazer parte do novo projeto da W52 FC Porto, neste que vai ser o meu primeiro ano como elite. Agradeço o voto de confiança e estou pronto para dar tudo por esta camisola.»

Armando Pinto

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