Em 1963, a 24 de Fevereiro, dera-se um dos grandes embustes do futebol português, no decorrer do jogo FC Porto-Benfica para o Campeonato da 1.ª Divisão Nacional, em pleno estádio das Antas, através de um penalti inventado pelo árbitro Reinaldo Silva, de cuja marcação resultou um desfecho que acabou por tirar ao FC Porto mais um título, quão ocorreu então com o Campeonato Nacional da época de 1962/1963. Algo que seguiu na linha do Inocêncio Calabote e outros que tais. E tal como Calabote, em 1959, o certo é que depois do mal ter sido feito e com os resultados homologados, também em 1964 Reinaldo Silva acabou por ser oficialmente excluído da arbitragem. Tendo tido irradiação. Embora defendido em certos jornais, nomeadamente num então tri-semanário desportivo de Lisboa.
Ora, a 8 de janeiro de 1964 o jornal O Porto dava conta de Reinaldo Silva ter sido irradiado. Com um artigo intitulado em modo irónico "Reinaldo Silva e a sua inocência"!
Porque factos destes não podem nem devem ser esquecidos, mas têm sempre de ser lembrados para permanecerem no quadro negro das lições a reter, recorda-se essa publicação. Seguidamente com realce para a parte final, deveras curiosa.
Como enquadramento, recorde-se, como, entre tantos e diversos exemplos, nesse mesmo Campeonato de 1963 aconteceu o tal penalti inventado pelo árbitro Reinaldo Silva no jogo da 2ª Volta nas Antas, com o Benfica, conforme foi recordado também mais tarde no jornal O Norte Desportivo aquando do 25.º aniversário do Estádio das Antas, como um grande “roubo” de que o FC Porto foi mais uma vez vítima e com consequência decisiva na perda de mais um campeonato:
Palhaço o árbitro e tristes os adeptos que não querem que se saiba da existência destas roubalheiras pró regime.
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