Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Recordando Hernâni Ferreira da Silva, na passagem da data de seu falecimento (em 2001)

5 DE ABRIL DE 2024

Hernâni Ferreira da Silva

(Nascido em Águeda a 01/9/1931 - falecido no Porto em 05/4/2001)

Dele dizia-se que corria com a bola colada aos pés e era o homem das fintas desconcertantes. O maestro da equipa do FC Porto que venceu 2 Campeonatos Nacionais e 2 Taças de Portugal, na década dos anos 50, autêntica proeza nesse tempo em que o sistema BSB e a arbitragem do regime se faziam sentir, algo só suplantado por o FC Porto nessa década ter tido uma geração dourada, como foi sintomático na vitória em 1959 contra a roubalheira de Calabote e C.ª 

Faleceu Hernâni no dia 5 de Abril de 2001, então aos 69 anos de vida, com a aura popular de ter sido um dos mais importantes jogadores de futebol da nossa história. Ficando Hernâni Ferreira da Silva como um grande nome do futebol e dos maiores de sempre do FC Porto. Sendo um dos maiores futebolistas da História Portista, apesar de no atual Museu do FC Porto não lhe ser dado o devido relevo, como sua figura faz jus e seu passado bem merece.

Algo está escrito sobre Hernâni, mas não tanto como merecia, também. Contudo neste espaço de Memória Portista tem sido evocado e está deveras historiado. 


E assim como tem sido recordado diversas vezes aquando de efemérides de datas marcantes, e quantas vezes em ocasiões pertinentes de triunfos a que seu valor esteve ligado, desta feita curvamo-nos diante de sua memória na lembrança também de seu desaparecimento físico do número dos vivos, atendendo às referências de vida que são o nascimento e a morte. Agora na pertinência da passagem da data respetiva. Sendo mais uma estrela no firmamento azul, cintilando no infinito como brilhou e continua presente no sentimento portista.


Desse passamento juntamos imagens das páginas da revista Dragões, alusivas à despedida desse grande Vulto do FC Porto.


Nesta ocasião aqui dedicamos uma homenagem evocativa, qual romagem de saudade à memória do senhor Hernâni Ferreira da Silva, o “Hernâni do Porto”!


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Ora Hernâni, o grande futebolista que os próprios “jogadores” de seu tempo tratavam por Sr. Hernâni, vive para sempre no coração da história do F C Porto e de todos os que conhecem e apreciam esse passado venerando, consubstanciado em fiéis e dignos representantes de outrora, com Hernâni na galeria dos notáveis.


Curvando-nos diante de sua memória, prestamos homenagem a esse General do F C Porto, Hernâni Ferreira da Silva, através de algumas imagens de arquivo e recortes alusivos respigados do livro “FCPorto figuras & factos / 1893-2005”, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias.

Conforme consta em diversas publicações, ele «foi um dos mais famosos jogadores de futebol da História do Futebol Clube do Porto, clube onde iniciou em 1950 e terminou em 1964 a carreira (tendo ainda representado o Estoril uma época, na fase de serviço militar em que teve de estar fora da cidade do Porto, em 1952/53). Em 277 jogos para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, marcou 136 golos, alguns deles a revelar a arte e a superior capacidade com que driblava em velocidade, sempre em direção à baliza. Além disso, vestiu a camisola da Seleção por 28 vezes, nas quais marcou seis golos. Era conhecido pelo “furacão de Águeda” numa alusão à sua naturalidade.» Pela seleção militar cobriu-se também de glória, tendo sido goleador e capitão da seleção representativa das forças armadas que venceu o Torneio Internacional Militar, em 1958.


Anos depois de ter deixado de jogar, serviu ainda o FC Porto como diretor, ficando famosa a sua posição de não pactuar com as "roubalheiras arbitrais" do sistema, levando a ter sido forçado a abandonar o cargo pelas perseguições de que foi alvo, ainda em meados dos anos sessentas. Porém deixando marca, como no caso da reorganização acontecida no futebol do clube após a fraca época de 1969, sendo com seu cunho que se deu o regresso do guarda-redes Armando e os ingressos de Abel e Manhiça, em 1970.
 
A sua carreira está também resumida no trabalho de Rodrigues Teles sobre os "Internacionais do F. C. Porto":


Armando Pinto
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