A 14 de julho de 1973 foi inaugurado festivamente, em atos próprios da circunstância, o Pavilhão das Antas, oficial e inicialmente chamado de Gimnodesportivo. Amplo recinto desportivo coberto que então dava finalmente às equipas portistas das modalidades de pavilhão uma casa própria, em condições (visto o anterior e próprio, o rinque do campo da Constituição, ser descoberto, ao ar livre, ainda). Deixando assim, com o novo espaço, de ser necessário andar de lado para lado, com os apoiantes atrás, por pavilhões de outros clubes, através de alugueres e correspondentes custos, em jogos do clube na condição de anfitrião.
Depois de campanha de angariação de fundos, que mobilizou os adeptos mais interessados na vida clubista, tornou-se então realidade esse pavilhão desportivo que passava a acolher atividades do FC Porto, não só de competição mas também saraus, assembleias e outros eventos, bem como depois testemunhou muitos títulos para o nosso clube. Mais tarde foi batizado como Pavilhão Américo de Sá, em homenagem ao presidente em cujo mandato foi construído e que o inaugurou.
Na ocasião foi cunhada medalha comemorativa, que inicialmente foi ofertada às entidades presentes na inauguração, tal como foi oferecida às pessoas que mais diretamente estiveram ligadas a comissões e outros grupos relacionados com a construção, assim como foram distribuídos artefactos apropriados. Também a secção de hóquei em patins portista à época elaborou uns emblemas próprios, com o distintivo do clube junto com um par de patins e um stick. Tendo recentemente o autor destas linhas recebido de um amigo, hoquista desse tempo, a oferta dum exemplar desses – conforme orgulhosamente mostramos em imagem ao lado.
Ainda sobre esse período relembramos de passagem a fase de angariação de fundos, através de imagens de um dos bilhetes do Sorteio Monumental levado a cabo para o efeito, assim como dum autocolante comprovativo de contribuição, tal como da inauguração relembramos o livro oficial (com imagem da capa) e juntamos alguns recortes jornalísticos, de reportagem d’ O Porto.
Estava ao tempo em expansão a chamada Cidadela Desportiva das Antas, que englobava por trás do estádio o campo secundário de treinos, mais um pavilhão de treinos, a piscina de 25 metros e anexo tanque, e depois veio ainda a juntar o pavilhão do bingo e um campo de treinos pelado, tal como nos baixos da arquibancada do estádio um pavilhão de ginástica e outros espaços de atividades variadas, além de mais dois campos relvados ao lado do estádio.
Acabaria por ser demolido no início deste século XXI o
Pavilhão Américo Sá, de competição, tal como o Pavilhão Afonso Pinto de
Magalhães, de treinos, e restantes instalações (mais precisamente em janeiro de
2001 no caso do pavilhão), aquando das obras de requalificação que permitiram a
construção do Estádio do Dragão e áreas envolventes. Em 2009 nasceu o pavilhão
Dragão Caixa, atual casa das modalidades de pavilhão, como se sabe.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Grata Recordação ... O VOLEY esteve presente, Me Orgulho ...
ResponderEliminarFoi pena a troca de tantos terrenos, onde estavam tantas edificações, por menor terreno para a construção do novo estádio. Ficou o clube só com o estádio e só depois ainda um pavilhão mais pequeno. Podia ter havido melhor solução.
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