Pinga havia-se despedido como jogador de futebol a 7 de julho de 1946, em
festa de homenagem e despedida a que se associaram os melhores jogadores
portugueses desse tempo, formando um misto da Seleção Portuguesa diante da equipa do FC
Porto como cabeça de cartaz do programa festivo. Pois também em julho, passados 17
anos, a 12 de julho de 1963, Artur de Sousa Pinga acabou por falecer. Sendo a sua despedida física, diante
dos seus admiradores e amigos, sido por fim com o seu funeral, no dia seguinte,
quando lhe puderam dizer adeus em olhos rasos de água os inúmeros apoiantes, entre a
imensidão de adeptos presentes às exéquias fúnebres, além dos que
tiveram de seguir tudo à distância mediante as condicionantes noticiosas da
época.
Assim sendo, pelo que ao tempo noticiou o jornal O Porto, é
possível fazer-se uma ideia do que foi a sua despedida da vida, no sentimento
público, por narrativa que demonstra bem o quão era estimado e admirado (acrescendo curiosidades do que ficou expresso na relação de acompanhantes à última morada, que assinaram o livro de honra de condolências). Mais o que ficou expresso na homilia da Missa de 7º Dia, celebrada pelo histórico dirigente portista Padre Marcelino da Conceição
Curvando-nos perante sua memória, recordamos Artur de Sousa Pinga com algo de seu currículo
desportivo, através de ficha da coleção pessoal.
Armando Pinto
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Pinga se tivesse sido ou fosse do Benfica de Carnide ou do Soporting de Lisboa seria o maior dos programas das televisões lisboetas e recordações de baús de jornais em Portugal. Mas foi e é do Porto e sempre nosso, e assim sendo temos de ser nós a estimá-lo e recordá-lo. À atenção de Pinto da Costa e sua Direção, como uma das faltas ainda por suprir nesta quadra dos 40 anos, faltando uma estátua de Pinga em frente ao nosso estádio.
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