Vinhas, ciclista de grande simpatia no mundo portista mas
também no universo do ciclismo nacional, foi esta segunda feira, ao sexto dia de
corrida da Volta a Portugal, o herói do dia, na etapa 5, entre Sabugal e Viseu.
Podendo desde já considerar-se que é um dos heróis da Volta de 2018.
Rui Vinhas foi vítima de acidente no decurso da etapa,
havendo tido um acidente na parte inicial do percurso. O ciclista da W52 FC Porto
chocou contra um carro de apoio da Israel Cycling Academy na recolagem ao
pelotão depois de um furo, segundo a comunicação social, embora se ouça que foi
atropelado, é o termo, num azar de quem ali anda. E ficou no estado que se viu
nas imagens televisivas e mostram as fotografias que circulam nas redes sociais
(conforme as imagens que se juntam aqui, também), muito mal tratado e com
escoriações em diversas partes do corpo. Sofreu imenso para completar a etapa,
mas conseguiu fazer isso, sabe Deus como, depois de percorrer mais de 100 quilómetros assim. Tendo
conseguido terminar a etapa, ainda que a 9 minutos e 11 segundos do vencedor da
tirada, mas mantendo-se em prova.
Com efeito, Rui Vinhas, ciclista da W52-FC Porto, vencedor
da Volta a Portugal em 2016 e um dos elementos da equipa portista a correr na atual
Volta/2018, sofreu uma queda na quinta etapa da 80ª Volta a Portugal em
bicicleta, ao sexto dia da prova, ficando com marcas corporais bem visíveis e
em mau estado de sofrimento.
Nuno Ribeiro, diretor desportivo da equipa, confirmou os ferimentos do ciclista, em declarações difundidas na comunicação social: «Ele estava a recolar ao pelotão quando o carro da equipa de Israel travou provocando uma aparatosa queda. Tem lesões na cara, cotovelos e anca esquerda, mas queixa-se sobretudo de dores num ombro».
Por saber como a sua contribuição para a equipa azul e
branca vai ser precisa, de modo a ajudar à defesa da posição de camisola
amarela de Alarcón e à união de todos os ciclistas do conjunto portista, Vinhas
fez um sacrifício digno do maior apreço. Conseguindo sofrer resistindo, de
dentes cerrados e olhos postos no interesse coletivo, Rui Vinhas fez das tripas
coração, como se diz das gentes do Porto. Havendo esperança que seja possível recuperar
minimamente para, jogando com o dia de descanso, de seguida possa continuar,
para manter a entreajuda da equipa. Antes de passar a linha de meta benzeu-se
várias vezes, numa imagem que fica a marcar toda a envolvência desta Volta, num
misto de sentimentos óbvios e compensação íntima de ter arranjado forças para
concluir a etapa.
A sua camisola rasgada é bem o símbolo da heroicidade
demonstrada. Algo que merece ser guardado na memória e, porque não, essa
camisola, assim como ficou (em ideia aqui do autor destas linhas, mas com pertinência por certo) pode
mesmo ser preservada para visão futura, no museu do clube, ao lado da camisola
amarela que possa ir para mais uma vitrina do Dragão, como ícone de tanto
esforço e dedicação.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Faço minhas as suas palavras sobre o ciclista Rui Vinhas, merecedor de todos os elogios e apreço dos adeptos e simpatizantes do F.C. Porto e porque não dos amantes do ciclismo pelo acto de grande profissionalismo e dedicação ao clube que representa. Assim espero que a sua ideia da camisola com o simbolo ensanguentado pelo ciclista Rui Vinhas tenha honras de ser um dos troféus no museu do F.C. Porto para memória futura. Á consideração dos responsáveis do F.C. Porto.
ResponderEliminarCumprimentos
Saudações portistas
A. Martins
Infelizmente os homens do ciclismo da W52 FCPorto e a direção do Porto idem aspas, não tiveram sensibilidade e se calhar a camisola rasgada em vez de servir como devia, estará nalguma arrecadação ou deitada fora. Lamento que os diretores não atendam as boas ideias e intenções, mas é o que se vê.
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