Aos vinte e oito dias do mês de Agosto do ano da graça de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e cinquenta e dois o futebolista
José Maria de Carvalho Pedroto assinava contrato para passar a representar o FC
Porto. Passando a fazer parte efetiva da instituição a que ficaria ligado para
sempre, inicialmente como jogador e mais tarde treinador.
Com efeito, desse longínquo defeso de época de 1952 ficou
esta efeméride, digna de nota: “José Maria Pedroto assinou pela primeira vez
pelo FC Porto há 67 anos. O médio tinha 23 anos e chegava do Belenenses, a
troco de um valor recorde de 335 contos. Tendo em conta a evolução do índice de
preços do consumidor, hoje essa importância equivaleria a cerca de um milhão e
700 mil euros.” (na base de mercado do futebol nacional, nada comparada à
internacional, entenda-se) Conforme é muito bem relembrado nesta data na página
oficial “Dragões Diário”.
Como homenagem a esse então futebolista que foi um dos
cromos mais apreciados das coleções de cadernetas desse tempo (lembrando-me bem
eu disso, pelo que ouvia a meu irmão mais velho e seus colegas), recorda-se
aqui algo do que sobre o mesmo foi então registado, em letra de forma ilustrativa,
em diversas publicações, de entre alguns dos muitos exemplares com que ficou
lembrado à posteridade.
- Primeiro, através do livro da “colecção FIGURAS DO FUTEBOL
NACIONAL”, de 1952/53
- Como depois no suplemento desdobrável “Desportos (da revista) do Cavaleiro Andante”
- Passando por uma coluna do trabalho de Rodrigues Teles sobre os futebolistas Internacionais do FC Porto, com publicação também em fascículos no jornal O
Porto
- Até (para chegar a gerações mais recentes) perante um
vislumbre duma passagem do livro de bolso que em 1978 foi dedicado a José
Pedroto na coleção Ídolos, já como treinador campeão.
- E por fim, coroando sua passagem excelsa, juntamos umas
parcelas da reportagem do jornal O Comércio do Porto, reportando ao funeral
emocionante do Mestre Pedroto:
Armando Pinto
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