Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 18 de agosto de 2019

Golos belos de cabeça e de salto à peixe: Lembrança do Cabecinha de Diamante Pinto... no salto de Zé Luís !


Nos anos de futebol que se viveu já na vida de afeto portista, entre tantos lances vistos e golos apreciados, além das naturais sensações, diversos houve de fixar na retina da memória. Como, por exemplo, os golos de belo efeito, como se diz na gíria do futebolês expressionismo.


Assim, a propósito dos golos de Zé Luís na recente vitória do Dragão, veio à ideia retida, qual filme rebobinado instantaneamente, os golos de cabeça que em tempos passados foram marca de Custódio Pinto, de tal forma que então ficou conhecido por Cabecinha de Ouro e também Cabecinha de Diamante. 



Obviamente que todos os golos do FC Porto são sempre bem-vindos, pouco importando se foram ou são marcados de cabeça ou em remates com um dos pés, mas naturalmente os mais vistosos ficam sempre nos olhos da recordação. Como foi agora com os 3 golos de Zé Luís na vitória por 4-0 sobre o Vitória de Setúbal; quer o primeiro. em pontapé certeiro de fora da área,  por ter aberto a contagem e desbloqueado a situação do jogo, mas também os seguintes, à cabeçada, por tudo e mais alguma coisa. Porém o 2º, obtido em salto à peixe, como se chama em imagem figurada no tal futebolês dito, teve o condão de juntar a alegria do golo à sensação de algo bem feito e melhor conseguido.


A propósito, é então de lembrar que um dos futebolistas do FC Porto que melhor soube interpretar essa característica foi Custódio Pinto, um dos grandes ídolos da infância e juventude aqui do autor destas linhas. Tendo ele, Custódio João Pinto (n. 1942 / f. 2004), que no FC Porto jogou entre 1961/62 a 1970/71, sido um dos bons elementos do tempo de transição do futebol portista da era de Hernâni, Carlos Duarte, Virgílio, Barbosa, Perdigão, Azumir, Serafim, etc. para seus contemporâneos Américo, Festa, Nóbrega, Jaime, Pavão, Atraca, Valdemar, Rolando e outros.



Depois do Pinto, houve também outros bons cabeceadores, como Fernando Gomes, Jardel, Falcao, por exemplo, autores de golos cuja importância ficou nos anais do mundo portista (sem incluir mais antigos, mas apenas os que vi jogar). Porém Custódio Pinto foi algo notável, por ele ser de estatura média normal e ter grande poder de elevação, além do repentismo com que finalizava jogadas com seus remates de cabeça. Ficando entre motivos de boas e históricas recordações... pessoais.


Assim sendo, recordamos na pertinência da mais recente obra de arte executada por Zé Luís, o avançado Cabo-verdiano que esta época passou a envergar a camisola do FC Porto, igualmente o cunho de Custódio Pinto nos golos de cabeça, também.


A propósito, evoca-se essa faceta de antigamente com a atualidade, a dar para bom revivalismo. Lembrando jogadas finalizadas por remates enviados à baliza pelo Pinto dos anos sessentas, em lances concluídos de cabeça, fosse de modo mais clássico como no chamado salto à peixe. Na oportunidade que os golos de Zé Luís trazem à lembrança.


Contudo, na visão desta revisão de matéria, fica desde já a noção que os golos marcados pelos jogadores do FC Porto têm todos muito valor para nós, interessando que o Porto vença. De modo a que até dias de chuva ou de aspeto nublado pareçam sempre risonhos pelo sol anímico que dá mais vida à natureza.


Armando Pinto
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