Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Volta a Portugal em intervalo


Vai a meio a Volta a Portugal em bicicleta deste ano, percorrida que está, entretanto, a primeira metade desta Grandíssima Volta Portuguesa. Estando o FC Porto a dominar a corrida, para já, com o primeiro lugar individual e coletivo na equipa portista, nas classificações até ao intervalo da prova, como é afinal à chegada do dia de descanso. Detendo ainda a formação W52-FC Porto mais o primeiro lugar da camisola verde da classificação de Pontos, além de já ter três vitórias de etapas, assim como teve dois ciclistas que vestiram de permeio a camisola amarela, estando um desses ainda de amarelo e amealhando até ter dois ciclistas nos dois primeiros lugares da Geral.


Tomando à letra a palavra do que leio na página do António Carvalho, também eu estou a desfrutar de uma Volta a Portugal assim, à medida de tal Volta como a deste ano, bem como acredito que irei continuar a desfrutar até ao final da mesma 😋


Ora, como diz também o “nosso” António Carvalho, neto do “nosso grande ciclista” Alberto Carvalho: Agora vem a segunda metade desta Volta a Portugal, que será extremamente dura, mas continuamos confiantes.


Isto dá então para estar confiantes ao vermos boas perspetivas, e, aliás como também se lê na página do João Rodrigues, por as pernas estarem a corresponder.


Tanta superioridade, em suma, tem dado mais sumo, afinal, para provocar azia nos adversários. Como se tem visto pelo que se vê e lê em canais de televisão e jornais. Então a campanha da RTP até provoca nojo, em quase quererem “impingir” maiores expetativas sobre o Joni Brandão, defendendo-o com um mimo que não se nota para com outros ciclistas, como os do FC Porto. 


Aliás o anti-portismo dos profissionais da televisão estatal é tão evidente que nas transmissões em direto têm evitado até de mostrar o apoio dos adeptos portistas, conforme se repara, pois sempre que aparecem bandeiras e cachecóis à Porto logo mudam de imagem, passando para outra câmara ou para a transmissão do helicóptero. Enquanto com outros símbolos de outras equipas não acontece isso, incluindo certa “palhaçada” visível com adereços dum clube que há anos nem tem ciclismo, logo não está representado na prova… Para não falar já nos comentários sempre com reservas para uns lados e não para outros. Enfim. Ah, e enquanto antes parecia coisa de somenos os vinte e tal segundos de distância, desde cima até mais abaixo… quando um conseguiu recuperar dois segundos já pareceu coisa de grande monta!


O ciclismo atual tem diferenças do de antigamente, mas em Portugal por mais que tentem dizer o contrário é com os grandes clubes que atrai o grande público. E não venham com um estafado ditote do ciclismo atual, quer do FC Porto como do Sporting, por exemplo, ter ligação a equipas que já existiam, pois essas mesmas equipas ganharam muito maior destaque a partir que se associaram aos clubes e o próprio ambiente do ciclismo foi revitalizado. Aqui há meia dúzia de anos quem é que seguia já o ciclismo português e sobretudo quem distinguia sequer os nomes dos ciclistas? Assim como noutras modalidades vai acontecendo, sabendo-se mesmo que a maior parte das modalidades ditas amadoras do Benfica, noutro exemplo, têm a mesma noção, com o clube encarnado quase que apenas a dar o nome. Não pode haver uma verdade nuns casos e outras noutros. Além de, no caso do ciclismo do FC Porto, já o clube Dragão ser o maior triunfador histórico da modalidade a nível nacional muito antes, pois que, mesmo tendo estado ausente da modalidade cerca de três décadas de anos, continuou entretanto a ter o melhor palmarés...


Mas o importante é que o FC Porto, para já, está a fazer uma grande Volta. Que a equipa W52-FC Porto é bem digna representante do historial do FC Porto nesta modalidade em que contam muito os músculos e a cabeça sobre os ombros. 


Tal como em tempos, dos tempos de adepto apaixonado pelo ciclismo que sou há muito (expressando na primeira pessoa), havia uns Sousa Cardoso, Carlos Carvalho, Mário Silva, Alberto Carvalho,  Ernesto Coelho, Joaquim Leão, José Pinto, Joaquim Freitas, Gabriel Azevedo, José Azevedo, Joaquim Leite, Luís Pacheco, Custódio Gomes, etc. etc…. hoje temos, dos que estão em prova, uns Gustavo Veloso, João Rodrigues, Edgar Pinto, António Carvalho, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira e Daniel Mestre.


Dos antigos ídolos dos pedais do tempo do autor deste blogue, a partir que passamos a seguir como apoiante o ciclismo portista, faz-se um vislumbre recordatório, em homenagem a esse passado glorioso. Perante algumas imagens de arquivo pessoal, através de gravuras onde perduram valores como Sousa Cardoso, Mário Silva, Alberto Carvalho, Joaquim Leão, Gabriel Azevedo, Zé Azevedo, etc. Sem se colocar mais apenas por motivos óbvios, senão enchia-se tudo, com tantos…


Cientes que os atuais ciclistas azuis e brancos honram toda essa tradição histórica, fazemos esta apreciação, de grande apreço, quando a prova-rainha do ciclismo português está em dia de descanso.

Daqui para a frente é para continuar assim ok!


Sabendo como toda a gente espera pela etapa da Senhora da Graça, antes da chegada ao alto do monte Farinha há também a subida a Santa Quitéria, onde estarão boas pessoas… em terra de Felgueiras. Até se ansiar que seja de apoteose o final na passagem de Gaia até ao Porto.


Mas antes e até lá, é para continuar a fazer das tripas coração. Que dos fracos não reza a história.


Armando Pinto
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