Iniciada a época futebolística de 2019/2020, o FC Porto
entrou com o pé direito no primeiro jogo oficial, por sinal em ambiente
estrangeiro, sem a vulgaridade da arbitragem nacional e com mentalidade de vencedor
português, a conquistar pontos para a posição internacional do futebol luso. E
sobretudo com carisma enobrecido e reforçado com a entrada do novo
guarda-redes, que manteve a baliza inviolada.
Assim Marche, o guarda-redes Agustín Marchesín, estreou-se pelo
FC Porto no jogo disputado na Rússia para a primeira mão da pré-eliminatória de
apuramento para a Liga dos Campeões e logo como titular. Tendo, além da
confiança que desde início deu à equipa, e apesar de nem ter sido obrigado
antes a grande trabalho (durante a maior parte do encontro, por a equipa portista
ter conseguido manter os adversários longe de criarem muitas jogadas de perigo),
quando foi preciso mostrou do que é capaz. Tendo então, já sobre o minuto 80 de
jogo, valido a pena ver a primeira defesa do novo guarda-redes dos dragões... e
que defesa!
Ora, na linha da tradição do FC Porto ter grandes
guarda-redes, há mais um grande guardião da baliza na equipa principal do FC
Porto, à imagem de Casillas, Helton, Vítor Baía, Młynarczyk, Américo, Barrigana,
Soares dos Reis, Miguel Siska e Cª.
Embora ainda esteja a começar na defesa da baliza portista,
Marche dá grande confiança já, de tal modo que encheu bem a baliza que esteve
até há pouco preenchida pelo monstro valoroso que foi Casillas. E mais, neste
primeiro jogo que lhe vimos, fez lembrar e esquecer Casillas, Baía e Américo, no
sentido que a sua elasticidade e reflexos deram para recordar defesas dessas
que vimos fazer o Américo nos anos sessentas, depos quando nos oitentas e tais Baía enchia as medidas e agora, ao mesmo tempo, deu certeza de
Casillas ser bem substituído por tão digno sucessor.
Sem embandeirar em arco, mas simplesmente com a certeza que
o algodão não engana, é uma satisfação constatar que o FC Porto continua assim
a ter um bom lote de guarda-redes e especialmente fica detentor de mais um valor acima
da média. Tal como foi muitíssimo honroso o FC Porto ter tido Iker Casillas, valioso
guarda-redes do mais alto nível internacional, que fica para sempre a ostentar
divisas de campeão mundial, europeu, espanhol e português, autêntico embaixador
do campeonato português pelo mundo além, também Marche vem dar grande nível mundial
ao futebol lusitano no panorama internacional. O que será uma mais-valia para a
imagem portista no ambiente universal, embora naturalmente para certos setores
do desporto portuga leve alguma da realidade de cá para fora… como começara já
com Casillas, desde que o futebol português começou a ser mais seguido para lá
das fronteiras.
Assim sendo, tal como quando veio Casillas de imediato neste
espaço de Memória Portista foi devidamente apreciado o facto e engrandecida
essa boa nova, também agora enaltecemos esta feliz contratação. Bem como na
ocasião da chegada de Iker lembramos que o FC Porto tivera já um guarda-redes
sobre o qual até Di Stefano afirmou que foi dos melhores que viu defender, também
agora reconhecemos ser bom o FC Porto continuar nessa sequência. E se em tempos
houve uns Siska, Soares dos Reis I e um Barrigana, entre outros, dos que
defenderam as balizas do FC Porto pelos anos trintas, quarentas e cinquentas,
por exemplo, que conhecemos pelo conhecimento da História do FC Porto, já dos
que se viu jogar pelos anos sessentas houve o Américo, mesmo.
Em alusão ao caso, havendo dos mais recentes ainda imagens
de fresca memória, sobretudo das grandes exibições de Vítor Baía, Młynarczyk e alguns outros
mais, recuamos a memórias gravadas na retina da memória, através de gravuras ainda
existentes em publicações coevas. Juntando aqui e agora imagens relacionadas, por
quanto se viu ao Américo fazer estiradas parecidas com as que vimos a Marchezín
esta quarta-feira da estreia dele no FC Porto e início da caminhada do FC Porto
para 2019/2020.
Como ilustração da defesa que fica para já como espécie de
cartão de visita do experiente e valoroso novo guarda-redes do FC Porto, tem de
se deitar mão de captações retiradas pessoalmente das imagens passadas no
televisor caseiro, à falta de fotos de expressão fixa. Visto atualmente, com as
imagens mais frequentes dos filmes de vídeo, escassearem fotografias captadas
na hora, sobre determinados lances. Tal como antigamente havia arte fotográfica nas próprias reportagens
sobre acontecimentos desportivos, à imagem das fotos das poses das equipas sob
ângulos laterais e de grande plano de baixo para cima, em perspetiva de um lado mais ampliado a
outro distante, conforme visão de planos artísticos, de forma clássica. Restando agora o que aparece nos meios de comunicação informática.
Entretanto, de tempos de outrora, aí ficam algumas grandes defesas de Américo:
Entretanto, de tempos de outrora, aí ficam algumas grandes defesas de Américo:
Dá então para associar mesmo umas coisas às outras!
Quanto à atualidade, foi mundialmente considerada quase incrível aquela defesa de Marchesín nos minutos finais do Krasnodar-FC Porto, quando o guarda-redes argentino do FC Porto teve de se aplicar para evitar um quase golo do Krasnodar. E tendo impedido os russos de marcar, na verdade, retirou moral aos adversários e possibilitou que o único golo da partida, marcado depois já quase sobre a hora final, resultasse na importante vitória acontecida para o lado do FC Porto.
Quanto à atualidade, foi mundialmente considerada quase incrível aquela defesa de Marchesín nos minutos finais do Krasnodar-FC Porto, quando o guarda-redes argentino do FC Porto teve de se aplicar para evitar um quase golo do Krasnodar. E tendo impedido os russos de marcar, na verdade, retirou moral aos adversários e possibilitou que o único golo da partida, marcado depois já quase sobre a hora final, resultasse na importante vitória acontecida para o lado do FC Porto.
Fica assim água na boca para o que desejamos ao porvir. Ansiando
que todos juntos, jogadores, responsáveis e adeptos sejamos apoiantes do que de
melhor estará para vir. Com todos os… Dragões juntos!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Caro amigo Armando Pinto, que bela lição de estória ao recordar aos mais jovens tão valorosos guarda redes que tivemos. Marche pode não ter sorte, é sempre precisa, mas como diz o algodão não engana. Abraço
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