Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Lembrando ”Flash” Dover – falecido há 2 anos, em 2019

Nesta data... Faz 2 anos que, a 18 de janeiro de 2019, faleceu o antigo ídolo do basquetebol Dale Dover, mais conhecido por Flash Dover.

O célebre antigo basquetebolista norte-americano vestiu a camisola do FC Porto entre 1971 e 1974 e foi um grande ídolo das multidões no início dos anos 1970’s.


Com ele o Basquete ganhou outro interesse e os pavilhões enchiam tanto e de tal modo que tudo isso gerou entusiasmo a suplantar o interesse pelo futebol, culminando em 1971/72 com a grande campanha em que o FC Porto conquistou tudo: Campeonatos Regional, Metropolitano e Nacional. O que gerou uma onda tão alta que levou à construção do Pavilhâo Gimnodesportivo das Antas (mais tarde rebatizado de Pavilhão Américo Sá).

Durante a permanência de Dover no FC Porto como basquetebolista foi também por ele treinada a equipa feminina de basquetebol do clube, então existente.

Falecido aos 69 anos, Dale Dover, considerado o melhor basquetebolista de sempre a jogar em Portugal, deixou seu nome ligado a essa fase mais marcante do desporto da bola ao cesto em Portugal.


Tal antigo base norte-americano chegou à Invicta no dia 4 de novembro de 1971, com apenas 22 anos, e marcou uma era na modalidade. O espaço que não teve na NBA, ao serviço dos Boston Celtics, encontrou no FC Porto. “Flash”, como era conhecido (e assinava mesmo seu autógrafo), chegou para fazer do FC Porto campeão nacional de basquetebol em 1971/72, contribuindo decisivamente para a conquista de um título que escapava há 19 anos. A espetacularidade do jogo de Dale Dover lotava qualquer pavilhão em que os Dragões jogassem e a marca que deixou na história do FC Porto perdurará para sempre.


No final de 2017 Dale Dover regressou momentaneamente à Invicta e visitou o Museu do FC Porto, onde teve a oportunidade de contemplar a sua própria estátua e verificar dados de referência constantes sobre ele.

Na ocasião de seu falecimento e no jogo imediato da equipa principal de basquetebol do FC Porto (antes do FC Porto-Lusitânia, no Dragão Caixa) foi guardado um minuto de silêncio em homenagem a esse grande ícone portista, que nunca deixará de ser um Dragão dos nossos.

Armando Pinto

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1 comentário:

  1. Crónica que se lê em vários sites:

    « Dover - Passou três época na Invicta e logo na primeira temporada (1971/72) contribuiu decisivamente para a reconquista do título de campeão nacional por parte dos azuis e brancos.

    Formado em Harvard, Dover entrou na NBA pela mão dos Boston Celtics depois de uma experiência nos Harlem Globetrotters e com apenas 22 anos mudou-se para o “Velho Continente” para representar os Dragões.

    Reconhecido pela espectacularidade que trouxe aos pavilhões nacionais, Dale Dover chegou a marcar 117 pontos numa só partida diante do Nun’Alvarez, terminando essa temporada com uma média na casa dos 40 pontos.

    Residente em Washington, onde vivia e trabalhava como advogado, Dale Dover chegou a ter contacto directo com uma das atuais estrelas da NBA. A proximidade geográfica e o facto de ser amigo da mãe de Kevin Durant, levou o ex-craque do FC Porto a treinar a estrela dos Warriors quando este ainda era um jovem.

    Em declarações à revista Dragões (edição de dezembro 2017), Dover confessou que teve vários duelos com o MVP das últimas duas finais da NBA, enquanto lhe ensinava os fundamentos do jogo:

    “Treinei-o quando ele tinha 14 anos. A mãe trazia-o para treinar comigo em Alexandria, onde vivo. Fazíamos alguns exercícios, trabalhávamos as bases do basquetebol e ele até me tentava desafiar”, confessou à revista Dragões.

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