Aos vinte e um dias do mês de janeiro do ano de mil novecentos e oitenta e oito (com publicação no Diário da Assembleia no dia seguinte), a Assembleia da República aprovava, por unanimidade e aclamação, um voto de congratulação ao FC Porto pelas conquistas internacionais - Taça dos Campeões Europeus, Taça Intercontinental e Supertaça da UEFA - reconhecendo a importância que tinham para o país e felicitando "vivamente os dirigentes, jogadores e técnicos do grande clube nortenho pelo excecional trabalho que vêm desenvolvendo" (Conforme é nesta data recordado na página do Museu do FC Porto, com as imagens documentais que se partilham, também).
Com efeito, «num raro reconhecimento dos sucessos que se
conseguem a Norte, o Parlamento aprovava por unanimidade um voto de louvor ao
FC Porto, homenageando o clube pelas conquistas da Taça dos Clubes Campeões
Europeus, da Taça Intercontinental e da Supertaça Europeia» (como igualmente
está assinalado na newsletter “ Dragões Diário”).
Naquele tempo, em finais da década dos anos de mil novecentos
e oitentas, ainda não havia chegado totalmente à vida nacional o faciosismo de governantes
e deputados que apressam sessões oficiais para irem ver o clube do regime, tal
como branqueiam as manobras de bastidores que têm estado em investigação,
enquanto olvidam o grande clube português que tem sido o melhor e maior representante
e embaixador do país.
Factos de antes e depois que se registam.
Armando Pinto
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