Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

O "11 de Junho" de 1978 !

A 11 de junho de 1978 um mar de gente andava pelas Antas logo desde a manhã desse domingo risonho, passeando por todo o espaço da cidadela desportiva das Antas e zonas envolventes, sem ninguém querer perder nada nem chegar tarde ao que fosse, de modo que chegado o final dessa manhã só se viam pessoas a merendar em jeito de piqueniques à hora do almoço, mais parecendo a zona dos jardins da Praça Velasquez, ainda assim mesmo chamada, e a rotunda acima do estádio (ainda não havia a VCI nem coisa que se parecesse) até fuguravam ser um parque florestal de área de merendeiros. Todos comendo satisfeitos seu farnel, de cachecol às riscas azuis e brancas do Porto pelos ombros, como eram esses adereços nesses tempos iniciais de tal uso.

Tudo isso porque «o campeonato decidia-se nessa última jornada. O FC Porto era líder, com os mesmos 49 pontos que o segundo, o Benfica, mas com uma confortável vantagem na diferença de golos. E havia quase certeza de vitória, tal era a fé. Depois, no jogo final, diante do Braga, «os Dragões não deixaram escapar o tão desejado título nacional: Oliveira marcou o primeiro, Octávio aumentou a contagem e, na segunda parte, apareceu o inevitável Gomes que, com um bis, fechou a goleada em 4-0. A festa tomou conta do Estádio das Antas: o FC Porto era campeão nacional 19 anos depois, com José Maria Pedroto como treinador e Jorge Nuno Pinto da Costa como chefe do departamento de futebol. Foram os grandes obreiros daquela que é a mãe de todas as conquistas nacionais.»

Durante essa manhã muitos adereços foram comprados, para ficarem guardados no carro, de maneira a não se estragar nada e tudo ficar de recordação. Depois das emoções, já de camisas abertas e peito ao leu, tal era a temperatura corporal e anímica de entusiasmo, ainda comprei um disco de vinil alusivo. E o resto vagueia ainda na memória intemporal.

Desse inesquecível dia ficaram algumas fotografias, que agora dão também para recordar, apesar do colorido já diluído na passagem dos tempos. 

Armando Pinto

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