Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sábado, 14 de agosto de 2021

Falecimento de Jorge Câmara

SÁBADO, 14 DE AGOSTO DE 2021

A notícia chegou de súbito, na manhã deste sábado. Uma notícia das que custam a receber - Mais um amigo que perdemos fisicamente e no caso um desportista histórico do hóquei do FC Porto que desaparece, também: Faleceu o Jorge Câmara, na Madeira, a sua ilha onde regressara e afinal para ficar de vez. 

- Descansa em paz, grande amigo!

~~~ ***** ~~~

Com o Jorge e outros bons amigos do mundo azul e branco hoquístico, recordamos, foi possível ainda termos momentos relativamente recentes deveras memoráveis, a dar sentido a esta vida...!


E, depois dele ter visto tão interessado o meu escritoriozito doméstico e ter continuado a manter contactos, agora deixo de ter assim sinais do Jorge, como sempre que ele colocava um "like" nos meus posts do facebook, a dar sinal de vida.
Até sempre, grande amigo!

***

Como homenagem, recordamos agora o que anteriormente sobre o Jorge  havia ficado já neste blogue, em artigos há tempos publicados e a ele dedicados:

Jorge Câmara: Um Hoquista valioso de tempos idílicos do Universo Portista

O F C Porto é um mundo, como sempre esteve na cabeça aqui (falando pessoalmente, o autor disto). E ainda bem, pois a vida, nas facetas boas e menos boas, precisa de circunstâncias que façam a vida valer mais, como na verdade acontece com o facto de haver um mundo que povoa vidas, quanto é o F C Porto. Conforme foi o clube simbolizado no mítico Dragão, afinal, que fez com que haja amizade e admiração com pessoas a que ficamos ligados pela afeição do denominador comum do F C Porto. Tal o caso dum antigo hoquista do F C Porto, o amigo Jorge Câmara, um senhor do mundo do hóquei e pessoa de grande valor humano.


Jorge Câmara, que veio um dia da Madeira para reforçar o plantel do hóquei do F C Porto na fase de expansão da modalidade no seio do nosso clube azul e branco, foi um bom valor que não chegou a poder explanar todo o seu potencial hoquístico, por diversas conjunturas que ocorriam nos tempos em que vestiu a camisola das duas listas azuis (tão bem combinadas com o fundo branco da pureza clubística da época), mas ficou para sempre associado ao fator mais fantástico do hóquei patinado portista, como foi esse período da implantação e maior incremento do hóquei no mundo azul e branco, bem patente nas amizades que perduram pelos tempos fora.


Damos então vez, nestas crónicas portistas, não saudosistas mas apologistas, para trazer à memória uma chamada evocativa da lembrança que mantemos por Jorge Câmara, entre pessoas que nos habituamos a admirar, das que passaram pelo F C Porto. Um referencial para nós, tal como temos uns quantos, entre referências no meio de diversos atletas que nos ornaram a auréola que fomos formando do F C Porto, passando por Américo, Hernâni, Pedroto, Virgílio, Arcanjo, Perdigão, Azumir, Custódio Pinto, Pavão, Rolando, Armando, Lemos, Cubillas, Gomes, Madjer, Deco, Baía, Lucho, Hulk, Casillas, etc, no futebol; mais Mário Silva, Sousa Cardoso, Artur Coelho, Onofre Tavares (no meu tempo já como treinador), Joaquim Leão, Alberto Carvalho, Gabriel Azevedo, Custódio Gomes, Cosme de Oliveira, etc., e agora António Carvalho, Rafael Reis, Alarcón, Gustavo Veloso, Joaquim Silva, etc. etc. no ciclismo; assim como alguns também no andebol e basquetebol… e… Cristiano, irmãos Barbots, Ricardo, Castro, Hernâni Martins, Brito, etc. etc. …e Jorge Câmara, no hóquei em patins de tempos idos, assim como depois Vitores Hugo e Bruno, Filipe Santos, Hélder Nunes, Gonçalo Alves, Reinaldo Garcia, Jorge Silva, Rafa, etc.


Ora, da ilha da Madeira, que dera ao universo portista o quase lendário futebolista Pinga, no meio do Atlântico de onde há tantas potencialidades magnéticas e verdadeiros produtos naturais, também resultou uma lava de valorosos hoquistas que vieram enriquecer o hóquei em patins do F C Porto, quando começou a evoluir no norte do país essa modalidade que sempre mais títulos deu a Portugal. Ficando então na galeria de hoquistas portistas os inesquecíveis José Ricardo, José Manuel Castro e Jorge Câmara.

Pois é Jorge Câmara a figura portista a merecer uma lembrança de homenagem memorial, como há muito estava alinhavado na cabeça aqui do cronista gestor deste blogue portista, também.

= Jorge na equipa principal de hóquei do F C Porto !

Jorge Manuel Pestana da Câmara, de seu nome completo, nasceu a 4 de Maio de 1952, na freguesia de Santa Maria Maior, Concelho e Distrito de Funchal.

Começou a sua atividade desportiva federada no C. S. Marítimo em 1963, tinha então 11 anos. Tendo logo ficado Campeão Regional nessa mesma época.

= Joge numa equipa da formação do Marítimo, junto com Castro, com quem mais tarde se veio a juntar no Porto...

De permeio, em 1968 experimentou a prática do Atletismo no desporto escolar, onde demonstrou queda para a sua prática, havendo então sido convidado a representar o C. S. Marítimo nessa modalidade igualmente, o que fez com resultado visível de ter sido Campeão Regional em 1969, tendo batido diversos recordes regionais, mesmo sem ter feito qualquer tipo de treino nas corridas, pois o hóquei em patins consumia quase todo o tempo disponível.

Entretanto, nos anos setentas e após ter tomado o gosto pela vitória no Campeonato Metropolitano, em 1969, no F. C. do Porto, quanto ao caso do hóquei em patins que começava a ganhar saliência evolutiva, começou a haver uma mais séria aposta na modalidade, pensando em reforçar o plantel. Então, depois de acertar a continuidade dos principais elementos da equipa vencedora de 1969, houve reforço do grupo com a vinda dum campeão europeu da seleção júnior, José Fernandes (que estivera junto dos hoquistas do F C Porto que se sagraram campeões em Vigo, Cristiano, Castro, Fernando Barbot e Júlio) e também Jorge Câmara, que despontara na ilha jardim madeirense e vinha para reforço da equipa de Juniores.

Assim sendo, a 6 de Março de 1970 chegava então Jorge ao Aeroporto do Porto, na companhia do José Ricardo, ali aguardados por José Castro e Sampaio Motta, seccionista do F. C. do Porto.

= Equipa de Juniores do F. C. do Porto que pela 1.ª vez se classificou para o Campeonato Nacional da categorial, em 1970. A partir da esquerda, em cima - Tavares (massagista), Fernando Barbot, Luís Barbot, Armindo, Feliciano, Adriano Ferreira e Lopes. Em baixo - Vítor Freitas, Vítor Machado, Jorge Câmara, José Manuel Coelho e Joel (roupeiro). =

Passadas as primeiras impressões, decorrido tempo inicial, em 1971 subia o Jorge Câmara a sénior, a fim de participar na fase final do Campeonato Distrital, do qual sairia o Campeão nortenho e mais três representantes à participação do Campeonato Metropolitano. 


A aposta, porém, quanto ao mesmo atleta, nunca chegou a passar muito disso, mesmo. Depois, em 1973 no clube foi decidido experimentar apostas na aquisição de hoquistas oriundos de outros clubes, indo buscar jogadores já feitos na tentativa de haver Campeões, visto os anos estarem a passar sem nesses tempos o FC Porto obter o título nacional sénior na modalidade. Os jogadores da formação foram sendo preteridos em favor de resultados imediatos, provocando dessa forma o desencanto e alguma desilusão dos jovens jogadores, que desse modo ficavam privados da hipótese de jogarem nos grandes palcos, onde poderiam evoluir de uma forma mais competitiva. Casos como Fernando Barbot, Luís Barbot, João Paulo Barbot, Luís Brandão, Rui Dias, etc. entre jovens hoquistas que foram Internacionais Juniores e outros igualmente promissores.

= Lembrança relacionada, do baú de recordações do autor...

Para melhor esclarecimento, sobre o que era e foi passado nessas eras, registamos uma narrativa do próprio Jorge, que em conversa nos elucida, a propósito, descrevendo na primeira pessoa:

- «Eu vi que estava a mais e que não auferia rendimentos, a não ser do meu trabalho, decidindo assim ir para outro clube onde os meus préstimos desportivos fossem apreciados. Por isso mudei-me para o Clube Desportivo e Coral de Fânzeres, onde fiz duas épocas, até que, a pedido dum grande Homem e dirigente do F. C. do Porto, de seu nome Jeremias Neves, que me solicitou o regresso ao F. C. do Porto, voltei a casa, ao Porto. Pelo treinador da altura foi-me aí dito que era necessário recuperar rapidamente a minha forma física (já que não terminei a época anterior, por ter contraído uma fissura do escafoide), conforme foi comunicado pelo departamento médico os exercícios que me deviam ser ministrados. Coisa que não foi feita (ainda hoje estou à espera que me sejam ministrados pela pessoa em questão). Mais uma vez esta situação levou-me a abandonar o F. C. do Porto, de seguida, para na época seguinte representar o Clube Desportivo do Candal, que juntaria mais sete jogadores formados no F. C. do Porto. O Candal subiria depois de divisão nessa mesma época de 1976/1977, havendo ainda participado na Taça de Portugal até aos oitavos de final. Na primeira divisão e com a saída do Sampaio Motta e com os problemas financeiros a virem ao de cima, a equipa acabou por se arrastar na parte final do campeonato, descendo de divisão. Recebido um convite para representar o Clube Infante de Sagres, morando eu na Avenida da Boavista, nem olhei para trás, ainda para mais que o treinador do Infante era um velho conhecido - nem mais nem menos que o Sr. Laurentino Soares, que antes treinara no F C Porto e dera início ao crescimento do hóquei no FC Porto. O romance durou até o Paço do Rei subir à 1.ª Divisão, comandado por Sampaio Motta, que me pediu para o ajudar; indo assim jogar para o Paço de Rei, ao que eu acedi, embora em má hora, pois o amigo sr. Sampaio Motta regressou à Secção de Hóquei em Patins do F. C. do Porto, para promover a grande revolução que deu a supremacia do hóquei nacional ao F. C. do Porto, que até perdurou durante décadas. Ali, no Paço de Rei lesionei-me gravemente, mas ainda regressei ao Infante de Sagres, onde ao fim de quatro meses dei por finda a minha carreira desportiva, por impossibilidade física.»

= Parte do espólio medalhístico-desportivo de Jorge Pestana Câmara!

Num percurso que deixou seu cunho bem vincado, como foi a carreira desportiva de Jorge Câmara, muitos foram os momentos dignos de registo. Em cujo encalço se pode fazer melhor ideia, anotando os títulos de permeio conquistados:

- Campeão Regional de Principiantes 1963 (C.S. Marítimo) – Hóquei em Patins
- Campeão Regional de Principiantes 1964 (C.S. Marítimo) – ‘’
- Campeão Regional de Juvenis 1966 (C.S. Marítimo) – ‘’
- Campeão Regional de Juvenis 1967 (C.S. Marítimo) – ‘’
- Campeão Regional de Juniores 1968 (C.S. Marítimo) – ‘’
- Campeão Regional de Juniores 1969 (C.S. Marítimo) – ‘’
- Campeão Regional de Atletismo 1969 (C.S. Marítimo) - Atletismo
- Vice-Campeão Regional Juniores 1970 (F.C. Porto) – ‘Hóquei em Patins
- Vencedor do Torneio de Abertura 1971 (F.C. Porto) – ‘’
- Campeão Regional Reservas 1971 (F.C. Porto) – ‘’
- Vencedor Torneio de Abertura II Divisão 1972/1973 (F.C. Porto B) – ‘’
- Campeão Regional de Reservas 1972/1973 (F.C. Porto) – ‘’
- Vice-Campeão Metropolitano 1972/1973 (F.C. Porto) – ‘’
- Vencedor do Torneio de Abertura Seniores 1976/1977 – ‘’
- Vice-Campeão Regional II Divisão 1976/1977 (C. D. do Candal) – ‘’
- Vencedor Torneio de Abertura I Divisão ( C. Infante de Sagres) – ‘’

= Aspeto interior do pavilhão Gimnodesportivo das Antas, posteriormente batizado de Pavilhão Américo Sá - onde o hóquei em patins portista deslizava sobre as rodas desse tempo... 

Depois de largar os patins e pousar o setique, Jorge Câmara, correspondendo a pedido de amigos da modalidade, ainda fez parte dos órgãos diretivos da Associação de Patinagem do Porto como Secretário da Assembleia Geral da APP, a meio da década dos anos oitentas – conforme se pode constatar pelo cartão respetivo de 1985/86.


Jorge foi assim um amigo de muita gente que de alguma forma teve ligação ao mundo do hóquei patinado, ficando para sempre associado e esse belo universo que é afinal o FC Porto, em tudo o que representa o sentimento Portista.

É pois de enaltecer, como lembrança e constante recordação, que o F C Porto é e continua através de pessoas como o antigo hoquista Jorge, aos olhos de apreço de amigos e adeptos como o autor desta narrativa.

E

Sobre sua estreia oficial...

O Hóquei em Patins no FC Porto, depois da fase de crescimento de estatuto e ampliação de objetivos, viu-se a passar por um período de dificuldade de recursos humanos, devido à idade de incorporação no serviço militar obrigatório por diversos elementos, sendo tempo de recrutamento de tropas para a guerra colonial. Então, depois da acensão culminada na conquista do Campeonato Metropolitano e segundo lugar no Nacional após disputa da finalíssima em pleno continente africano, em 1969, seguindo-se em 1970 quase idêntica situação de ter fugido o primeiro lugar por pormenores, chegou 1971 com conclusiva vitória na Zona Norte do Metropolitano e disputa da fase final do mesmo título continental sob ambiente de enfraquecimento condicional do plantel. Tendo aí, já sido necessário recorrer à subida de gente mais jovem, para reforço do plantel em competição, como foi o caso de Jorge Câmara, requisitado e promovido da equipa júnior.


Então, depois de tão brilhante comportamento da equipa principal do clube na Zona Norte, da 2ª fase da prova metropolitana (fase zonal), chegou a parte final na continuidade da situação do FC Porto não poder contar a cem por cento com alguns hoquistas principais, tal como sucedia com interferência da vida militar de Castro, Hernâni e Zé Fernandes, sem rotinas e com natural deficiente preparação devido à estada em seus quarteis. Juntando isso à ausência momentânea mas forçada de Ricardo, que não podia jogar por impossibilidade física. Assim começou o Campeonato Metropolitano dessa época, qual rampa de lançamento e de apuramento para o Nacional. Sendo então necessário ir ao escalão jovem buscar alguém.


Estava-se então em 1971. Tendo recaído a escolha em Jorge, jovem madeirense que viera reforçar a formação de juniores (em cuja equipa ajudou a alcançar o apuramento para o Nacional pela primeira vez alcançado pelo FC Porto nesse escalão). Levando que o mesmo esperançoso hoquista não terminasse a época de juniores em curso, para reforçar a equipa sénior com vista à classificação no Metropolitano e Campeonato Nacional. Tendo Jorge Câmara iniciado andanças com os mais velhos fazendo seu primeiro jogo como sênior na finalíssima do Campeonato de Reservas frente ao Valongo no Pavilhão do Lima, logo conquistando o Título Distrital de Reservas. Para o qual contribuiu decisivamente com três golos no jogo de tira-teimas.


E, mantendo o ritmo, logo Jorge Pestana Câmara estava incorporado na primeira equipa portista à segunda jornada do Metropolitano. Teve então sua estreia como integrante da primeira equipa diante da Cuf, um dos expoentes do hóquei nacional nesse tempo e também um dos representantes do sul na prova continental.

Essa estreia ficou registada em aquivo pessoal do autor deste blogue. Através de cuja descrição, feita em género de diário de adepto, se pode recordar a preceito. Deixando que tal narrativa manuscrita e ilustrada documentalmente com recortes alusivos (de crónicas do jornal O Porto), expresse a permanência da memória hoquista, na letra de jovem entusiasta portista…

Mais... Uma Outra recordação: 

Todos os atletas que vestiram e honraram a sagrada camisola azul e branca do FC Porto sempre foram dos nossos, merecendo nosso respeito e admiração por terem representado esse algo especial que é o nosso clube Dragão. Podendo-se dizer que todos, mesmo os que só conhecemos por jornais, livros ou por transmissões televisivas, além dos que vimos nos estádios e nos pavilhões (nas modalidades de bola) e até pelas estradas (como no caso dos ciclistas) são como se fossem de nossa família, por terem jogado e corrido por nós, pelo que sentimos. Havendo, além disso, entre vários desses, por oportunidades surgidas, alguns ainda tido maior ligação pessoal por via de amizade comum granjeada. Estando nesse lote, dos que ainda mais nos fazem sentir o bem da estima, o antigo hoquista Jorge Câmara.

Para além de ser atleta, Jorge Pestana Câmara também ajudou a formar jogadores, tendo participado nas escolas de patinagem como treinador, ao sábado de tarde, e depois mais tarde, quando alguns miúdos já patinavam bem, passou também a utilizar o domingo de manhã para que aqueles que já patinavam tivessem contacto com stique e bola. Foi também treinador das equipas B de Juvenis e de Juniores. Nunca recebendo um único cêntimo quer como jogador ou treinador. E além disso por vezes ainda desempenhou missão de espécie de relações públicas da secção. Como aconteceu em 1972 num sábado de maio proporcionado pelo Seccionista sr. Sampaio Motta a um adepto entusiasta do hóquei portista, seguidor da atividade do hóquei patinado portista à distância de largos quilómetros (para a época), que o Jorge acompanhou como cicerone amigo durante toda essa tarde até ao jogo da noite, como me recordo bem…

O Jorge, entre diversos momentos de boas lembranças que teve na sua carreira de hoquista, por entre participações na equipa principal portista (como se recorda pela imagem que encima este artigo e pela crónica da imagem supra), também alcançou títulos no FC Porto. Tendo, já como sénior, alcançado até triunfos pela Equipa B do FCP, porque nesse tempo o hóquei portista tinha praticamente duas equipas quase idênticas. Sendo de uma dessas ocasiões a imagem seguinte, com o Jorge numa das equipas seniores do clube, no caso a equipa FC Porto B que venceu o Torneio de Abertura de 1973 da II Divisão. 

Da esquerda para a direita: em cima - Graça, Hernâni, Brandão e Jorge Câmara; em baixo - Pinto Ferreira, Frias, Zé  Manuel e Augusto.

Ora, o grande amigo Jorge entra agora também no clube dos aniversariantes deste ano, ao completar a soma que faz sessenta e nove (de idade entenda-se…). De modo que fica desde já à porta do grupo dos setentas. Como tal, e com muito gosto, aqui lhe deixo os meus Parabéns, com desejos sinceros de muitos anos de vida.

Como a distância física de residência ainda é relativa, desta vez tem de ser mesmo por esta via o envio duma lembrançazita de parabéns, assim. Juntando aqui mais uma página da minha pasta de arquivo de meu tempo juvenil. Na ligação desses tempos em que, ele de patins e eu só com atento entusiasmo, mas sem patins, fomos ganhando a amizade que o mundo do grande clube FC Porto proporciona.

Armando Pinto

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2 comentários:

  1. GRANDE AMIGO JORGE
    QUÊ SUA ALMA DESCANSE
    EM PAZ 😓

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  2. O Jorge era um bom homem. Infelizmente já não o via desde 1995. Recordo algumas partidas de ténis aos domingos de manhã. Paz à sua alma

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