Em dia de São João, da anual noite maior da cidade do Porto,
apraz registar uma das grandes vitórias do FC Porto obtidas na data em que
tradicionalmente muito do sortilégio das tradicionais festividades portuguesas
dos santos populares tem mais sentido na urbe portuense. Apesar do santo que
batizou Cristo nem ser o patrono oficial do velho burgo portucalense, visto essa atribuição ser de Nossa Senhora de Vandoma, o que leva ao Porto ser a cidade da Virgem; mas como
casamenteiro que foi por tradição, o profeta do cordeiro casa bem com o
espírito tripeiro de precursor e carismático, tal qual a cidade Invicta se
revelou ao longo dos séculos liberal e terra da liberdade.
Ora em dia de São João, corria o ano de 1990, quando então, preparando-se
a cidade para a sua noitada típica de excelência, foi conseguida a Taça
dos Campeões Europeus de hóquei em patins pelo FC Porto, a segunda do historial
portista nessa competição europeia.
Foi com efeito a 23 de junho de 1990, «no aquecimento para a
noite de São João», que fervilhou mais intensamente o sangue da guelra do entusiasmo portista com uma vitória ansiada, na reconquista desse título que
chegara anos antes pela primeira vez, e, após anos de intervalo, retornava assim para
as hostes azuis e brancas em dia de São João. Tendo então o FC Porto
conquistado pela segunda vez a Taça dos Campeões Europeus em hóquei em patins. Numa
época de ouro, afinal, em que o hóquei patinado do FC Porto dominou na Europa e
em Portugal, pois em simultâneo com o título de Campeão Europeu, o FC Porto arrecadou
o título de Campeão Nacional e venceu ainda a Supertaça.
Era diretor responsável Ilídio Pinto. Enquanto o treinador principal da equipa José Fernandes orientou de modo vitorioso a sua equipa, que derrotou o Noia na final europeia: Franklim Pais, António Alves, Carlos Realista, Vítor Hugo, Tó Neves, Vítor Bruno e
Diego Allende. Mais Paulo Freitas, Paulo Castanheira, Rui Félix e Rui Neto, também integrantes do plantel e utilizados ao longo das eliminatórias que levaram à final. Incluindo o resto da equipa, composta, além de Ilídio Pinto, também vice-presidente da Direção do clube, ainda pelo dirigente do hóquei João Baldaia e restante pessoal colaborador, bem como os médicos Santos Pereira e Silva Leal.
Um feito que mereceu receção na Câmara Municipal do Porto, quando o Presidente da Edilidade era o Dr. Fernando Gomes, o então político que conseguiu materializar o grande sonho portuense do Metro do Porto.
Dessa grande jornada europeia recordamos tal feito com
algumas páginas da revista Dragões, relembrando a reportagem ao tempo publicada
na revista oficial do FC Porto, com destaque para entrevistas de fundo com o
responsável-mor da secção e treinador.
Desse acervo documental começa-se pela parte dedicada à área diretiva:
Desse acervo documental começa-se pela parte dedicada à área diretiva:
E, de seguida, ao espaço de entrevista com o treinador Zé Fernandes:
De realçar ainda que no jantar de homenagem promovido pela empresa patrocinadora, Delta cafés, foi oferecido um grão de café... em ouro, aos campeões.
Como preito ao "Senhor Hóquei em Patins" do FC Porto,
rememora-se também, na oportunidade, o currículo do senhor Ilídio Pinto segundo
o que ficou impresso no livro “FC Porto figuras & factos 1893-2005” (registando
dados até esse ano).
E, a propósito, como tributo ao treinador da segunda Taça
dos Campeões vencida pelo FC Porto, recorde-se a biografia desportiva de José
Fernandes, anteriormente descrita neste blogue - conf. (clicando) em
ARMANDO PINTO
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