Em tempo atual de aniversário do Dia Um de Portugal,
remetendo à memória do 24 de junho de 1128, quando agora em 2019 a nação
portuguesa perfaz 891 anos de raízes autónomas, também a revista Dragões, atual
órgão oficial de comunicação do FC Porto, sai a público em sua edição nº 391,
correspondente a Junho de 2019. Havendo assim de comum os dígitos 91, de
aproximação – em números com algumas semelhanças aos anos da Nação.
Com efeito o 24 de junho é dia de São João para o comum interesse
público. Mas não só. Na ocasião festiva de muitas terras portuguesas festejarem
o santo que batizou Cristo, e que na tradição popular ficou associado a
brincadeiras e às atenções das raparigas solteiras, mais outras curiosidades da
ficção memoranda. Cuja festividade atinge ponto mais alto na noite sanjoanina da
cidade do Porto, de cariz popular espontâneo e semblante mágico. Enquanto na
tradição histórica o mesmo dia 24 é também o dia 1º de Portugal, sobre a data
atribuída à batalha de São Mamede, de que resultou a independência do reino de
Portugal.
Passa assim agora, em 2019, a conta de 891 anos de existência
de Portugal como instituição governamental própria, embora ainda do tempo das
coordenadas e linhas de limites territoriais do antigo Condado Portucalense. Só
mais tarde, como se sabe também, foram conquistadas as terras que eram ocupadas
por mouros e tudo o mais.
Então, na batalha de São Mamede defrontam-se um exército do
conde galego Fernão Peres de Trava, partidário e chefe do governo provisório de
D. Teresa, contra um grupo armado dos barões portucalenses. Estes últimos ao
vencerem passaram o governo do condado portucalense ao príncipe herdeiro D.
Afonso. Tal intervenção dos barões portucalenses, liderada pelos senhores de
Sousa e de Ribadouro, teve papel importante na vitória que deu a Afonso
Henriques autoridade compatível, ao tempo.
Ora, na passagem dos 891 anos portucalenses e à entrada para
a soma da década em que a independência parcial do país irá perfazer 900 anos, cá
se vai cantado e rindo em tempo de São João, até para esquecer o mal que tem sido
feito ao país, quer monetariamente como na própria identidade pátria e descrença geral. Enquanto
no país o poder e sua justiça deixa à solta
corruptos e toupeiras de acesso a segredos oficiais, pessoas que
continuam a andar impunes, mas condenam quem tenta desmascarar a podridão que
reina no Portugal do sistema emanado de Lisboa.
Logo no início da revista, ao abrir a Dragões, depara-se atenção no tradicional introito de Jorge Nuno Pinto da Costa. Onde, desta
feita, o Presidente-Dragão destaca as marcas atingidas durante a época, mais
uma nesga de apreciação ao que se tem passado.
Em vista disso, e como legenda emblemática, sabendo-se como
em muitas terras há um Cruzeiro-Padrão da Independência, e sendo também a
revista Dragões um padrão da independência do sistema português centralizador,
vem a propósito, na pertinência correspondente à semelhança do número da revista
oficial do FC Porto, legendarmos uma missiva final de moral da história:
- Como na época atual o país passa por infeliz fase de corrupção e compadrio, a que quem de direito tem feito vista grossa... mais parecendo a condizer com o tempo meteorológico incerto (tanto fazendo cara de inverno como de primavera, apesar de chegado o verão…), valha ao menos haver a revista Dragões! Para se fazer ver que há algo muito mais que por norma vem ao conhecimento público normal… na comunicação social. Quão atesta o número atual da revista, focando “Pontos Altos de 2018/19" !!!
- Como na época atual o país passa por infeliz fase de corrupção e compadrio, a que quem de direito tem feito vista grossa... mais parecendo a condizer com o tempo meteorológico incerto (tanto fazendo cara de inverno como de primavera, apesar de chegado o verão…), valha ao menos haver a revista Dragões! Para se fazer ver que há algo muito mais que por norma vem ao conhecimento público normal… na comunicação social. Quão atesta o número atual da revista, focando “Pontos Altos de 2018/19" !!!
Armando Pinto
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