Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Gonçalo Alves: Hoquista-Artista do FC Porto


Se o futebol e o ciclismo são detentores de simpatias e paixões em distintas partes do ano, sendo o chamado desporto-rei foco de atenções pelo outono, inverno e pela primavera dentro, enquanto o desporto das bicicletas domina a época de verão, pelo menos, já o hóquei patina ao longo do ano, entre as paixonetas portuguesas dos adeptos do desporto que há muito dá títulos sucessivos a Portugal.

Ora, no FC Porto, a partir que a modalidade dos patins ganhou foros de primazia das modalidades de rinque ao ar livre, primeiro, e pavilhão depois, sucederam-se também grandes representantes de setiques em punho. Desde os primórdios em que teve saliência Acúrcio Carrelo, o guarda-redes do futebol que foi avançado do hóquei em patins e em ambas as modalidades internacional portista; até mais tarde ter surgido o valoroso Cristiano, durante anos único representante do FC Porto na seleção nacional de seniores. Passando entretanto por outros valores, com saliência para Alexandre Magalhães, Joaquim Leite, Castro, Ricardo, Brito, Zé Fernandes, Chalupa, Vale, Vítor Hugo, Vítor Bruno, António Alves, Pedro e Paulo Alves, Domingos Guimarães, Franklim, Realista, Tó Neves, Filipe Santos, Reinaldo Ventura, Edo Bosch, Hélder Nunes, Reinaldo García, Rafa, Gonçalo Alves…

Ora, na atualidade, entre o valioso plantel, onde se mantêm felizmente valores como Reinaldo García, Rafa Costa, Giulio Cocco, Daniel "Poka", Hugo Santos, salta aos olhos e sentidos estar também... Gonçalo Alves, um dos grandes hoquistas do presente nas preferências pessoais. De cujo lote, para a época de 2019/2020, reforçado com Xavier Malián, Tiago Rodrigues, Carlo Di Benedetto e Sergi Miras, se depositam novas esperanças sob a orientação de Guillem Cabestany.   

Isso e tudo mais. Na continuidade de títulos conquistados e sobretudo alcance de objetivos mais ansiados.  

     
Ora…  é sobre Gonçalves Alves que desta vez aqui se escreve, como alvo de atenção e merecedor de apreço atual e futuro, em homenagem a esse ídolo das pistas de hóquei patinado.


Terminada a época desportiva de 2018/2019 do hóquei portista, com o FC Porto Campeão Nacional da modalidade dos patins ao mais alto nível, Gonçalo Alves, juntando a ter ajudado a agarrar e levantar a taça respetiva, também se sagrou melhor goleador do Campeonato. E, continuando para a próxima época de camisola azul e branca vestida, mantém-na na afeição portista como avançado goleador em que se continuam a depositar atenções do hóquei em patins do FC Porto, como grande referência do panorama atual hoquístico do emblema do Dragão.


De nome completo Gonçalo Bonnet Alves, nasceu a 26 de julho de 1993, em Famalicão, esse que é um dos maiores expoentes do hóquei nacional e grande ídolo da atualidade do hóquei em patins do FC Porto.

Referenciado como sobrinho de Pedro Alves e filho de um antigo hoquista também e treinador, Quim Zé Alves, e ainda neto de António Alves, Gonçalo depressa se destacou pelo seu próprio valor. Oriundo da formação do FC Porto, mas com percurso de permeio passado por outros emblemas, Gonçalo Alves veio em 2015 reforçar a equipa principal de hóquei em patins do FC Porto, regressando assim por fim ao clube onde começou a sua formação. Depois de três anos na Oliveirense e de ter passado também pelos escalões jovens do Famalicense e do Sporting (neste caso devido a ter ido residir para Lisboa, perante uma proposta de trabalho que a sua mãe aceitou, mudando-se para Lisboa em 2007), o internacional português regressou então 12 anos depois ao FC Porto, na concretização de “um namoro antigo” e «confiante na conquista de títulos» - como confidenciou na sua apresentação, no regresso a casa.


“Penso essencialmente em ajudar a minha equipa e, se puder fazê-lo com golos, ainda melhor. Não importa quem marca, o importante é vencermos jogos e conquistarmos títulos. Quero muito ganhar títulos e o FC Porto dá-me essas condições, pois é uma das melhores equipas do mundo na modalidade. Vou lutar por isso”, disse na ocasião em declarações ao site dos ‘dragões’. Dizendo-se feliz por regressar, Gonçalo Alves diz que chegou “onde sempre quis chegar” e que “chegar ao FC Porto como sénior, enquanto portista, é um orgulho muito grande”.


Então, este jovem avançado, teve uma ascensão meteórica no hóquei nacional.  Detendo em seu currículo títulos de campeão nacional de iniciados e juvenis no Sporting, após ter sido no FC Porto que começou a dar os primeiros passos sobre patins, pois havia muito antes começado a patinar com um ano e meio.

A propósito no seu regresso ao Porto, afirmou: "No Porto, há uma coisa que não existe em Lisboa: mentalidade. Interessa ganhar e não importa quem entra. O António Livramento (ao tempo treinador do FC Porto) falou com o meu tio [Paulo Alves] e disse que tinha de ser jogador do FC Porto. Comecei nas escolinhas, mas, depois, tive de ir para o Famalicense, devido à incompatibilidade de horários entre os treinos e a escola. Fiquei aí durante quatro anos e depois surgiu o convite do Sporting (quando foi residir para Lisboa, continuando então a ser treinado por Quim Zé, seu pai, com quem trabalhou, também, no FC Porto e no Famalicense).


"É fácil trabalharmos juntos. Foi através dele que aprendi mais, mas também admiro o meu avô e meu tio. [Paulo Alves] Tem uma carreira brilhante, com campeonatos europeus e mundiais, e quero fazer igual ou melhor do que ele. O apoio da minha mãe é importante e torna-se mais fácil estar com o filho e o marido, porque gosta de hóquei em patins" comentou o então jovem promissor ao voltar a vestir a camisola do FC Porto.  


Enquanto hoquista das camadas jovens, na seleção nacional dadas categorias de formação foi bicampeão europeu de Sub-17 (em 2008 e 2009) e campeão da Europa em Sub-20 (2010 e 2012). Em 2012 transferiu-se para a Oliveirense e três anos depois veio para o FC Porto, numa altura em que já era um dos melhores hoquistas portugueses.


Foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial Europeu, em 2008, 2009 e 2010 e Revelação em 2011. Assim como entretanto foi Campeão Nacional de Iniciados em 2006/2007, de Juvenis em 2008/2009, da 3ª Divisão em 2010/2011, da 2ª Divisão em 2011/2012, enquanto representou o Sporting, nas camadas jovens e depois em sénior.


Já no FC Porto, somam-se os títulos ao mais alto nível:
- Em 2016 Taça de Portugal e Supertaça António Livramento.
- Em 2017 Taça de Portugal, Campeonato Nacional da 1ª Divisão e Supertaça António Livramento.
- Em 2018 Taça de Portugal e Supertaça António Livramento.
- Em 2019 Campeonato Nacional da 1ª Divisão.


Enquanto isso, pela Seleção Nacional principal tem como senior currículo também vitorioso na Taça das Nações de Montreux em 2013; na Taça das Nações de Montreux em 2015; no Campeonato Europeu de 2016; mais no Torneio das Nações/Montreux em 2018 e 2019.


Totalizando 90 internacionalizações (até agora, antes portanto do Mundial/2019) e 132 golos marcados, por ora com a camisola das quinas.


Também já no FC Poto foi o "Melhor Marcador" em:
Taça Intercontinental de Clubes em 2018
Supertaça António Livramento 2018
Liga Europeia 2018/19       
Campeonato da I Divisão de 2018/19 (com 41 golos !)


Eis aí então Gonçalo Alves, assim, elemento importante do hóquei em pains do FC Porto, grande hoquista do momento presente, detentor de dotes artísticos no jogo do hóquei patinado e autor de golos bonitos, entre os muitos que marca de todos os jeitos e modos. E em quem se confia para o futuro já próximo. Alê, Alê!


Armando Pinto
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