Se o futebol e o ciclismo são detentores de simpatias e
paixões em distintas partes do ano, sendo o chamado desporto-rei foco de
atenções pelo outono, inverno e pela primavera dentro, enquanto o desporto das
bicicletas domina a época de verão, pelo menos, já o hóquei patina ao longo do
ano, entre as paixonetas portuguesas dos adeptos do desporto que há muito dá
títulos sucessivos a Portugal.
Ora, no FC Porto, a partir que a modalidade dos patins ganhou
foros de primazia das modalidades de rinque ao ar livre, primeiro, e pavilhão depois, sucederam-se também grandes
representantes de setiques em punho. Desde os primórdios em que teve saliência
Acúrcio Carrelo, o guarda-redes do futebol que foi avançado do hóquei em patins
e em ambas as modalidades internacional portista; até mais tarde ter surgido o
valoroso Cristiano, durante anos único representante do FC Porto na seleção
nacional de seniores. Passando entretanto por outros valores, com saliência
para Alexandre Magalhães, Joaquim Leite, Castro, Ricardo, Brito, Zé Fernandes, Chalupa, Vale, Vítor Hugo, Vítor Bruno, António Alves, Pedro e Paulo Alves, Domingos Guimarães, Franklim,
Realista, Tó Neves, Filipe Santos, Reinaldo Ventura, Edo Bosch, Hélder Nunes, Reinaldo García, Rafa, Gonçalo Alves…
Ora, na atualidade, entre o valioso plantel, onde se mantêm
felizmente valores como Reinaldo García, Rafa Costa, Giulio Cocco, Daniel "Poka", Hugo Santos, salta aos olhos e sentidos estar também... Gonçalo Alves, um dos grandes
hoquistas do presente nas preferências pessoais. De cujo lote, para a época de
2019/2020, reforçado com Xavier Malián, Tiago Rodrigues, Carlo Di
Benedetto e Sergi Miras, se depositam novas esperanças sob a orientação de Guillem
Cabestany.
Isso e tudo mais. Na continuidade de títulos conquistados e sobretudo alcance de objetivos mais ansiados.
Ora… é sobre
Gonçalves Alves que desta vez aqui se escreve, como alvo de atenção e merecedor
de apreço atual e futuro, em homenagem a esse ídolo das pistas de hóquei
patinado.
Terminada a época desportiva de 2018/2019 do hóquei
portista, com o FC Porto Campeão Nacional da modalidade dos patins ao mais alto
nível, Gonçalo Alves, juntando a ter ajudado a agarrar e levantar a taça
respetiva, também se sagrou melhor goleador do Campeonato. E, continuando para
a próxima época de camisola azul e branca vestida, mantém-na na afeição
portista como avançado goleador em que se continuam a depositar atenções do
hóquei em patins do FC Porto, como grande referência do panorama atual
hoquístico do emblema do Dragão.
De nome completo Gonçalo Bonnet Alves, nasceu a 26 de julho
de 1993, em Famalicão, esse que é um dos maiores expoentes do hóquei nacional e
grande ídolo da atualidade do hóquei em patins do FC Porto.
Referenciado como sobrinho de Pedro Alves e filho de um
antigo hoquista também e treinador, Quim Zé Alves, e ainda neto de António Alves, Gonçalo depressa se destacou
pelo seu próprio valor. Oriundo da formação do FC Porto, mas com percurso de
permeio passado por outros emblemas, Gonçalo Alves veio em 2015 reforçar a
equipa principal de hóquei em patins do FC Porto, regressando assim por fim ao clube
onde começou a sua formação. Depois de três anos na Oliveirense e de ter
passado também pelos escalões jovens do Famalicense e do Sporting (neste caso devido
a ter ido residir para Lisboa, perante uma proposta de trabalho que a sua mãe
aceitou, mudando-se para Lisboa em 2007), o internacional português regressou
então 12 anos depois ao FC Porto, na concretização de “um namoro antigo” e
«confiante na conquista de títulos» - como confidenciou na sua apresentação, no
regresso a casa.
“Penso essencialmente em ajudar a minha equipa e, se puder
fazê-lo com golos, ainda melhor. Não importa quem marca, o importante é
vencermos jogos e conquistarmos títulos. Quero muito ganhar títulos e o FC
Porto dá-me essas condições, pois é uma das melhores equipas do mundo na
modalidade. Vou lutar por isso”, disse na ocasião em declarações ao site dos
‘dragões’. Dizendo-se feliz por regressar, Gonçalo Alves diz que chegou “onde
sempre quis chegar” e que “chegar ao FC Porto como sénior, enquanto portista, é
um orgulho muito grande”.
Então, este jovem avançado, teve uma ascensão meteórica no
hóquei nacional. Detendo em seu
currículo títulos de campeão nacional de iniciados e juvenis no Sporting, após
ter sido no FC Porto que começou a dar os primeiros passos sobre patins, pois havia muito antes
começado a patinar com um ano e meio.
A propósito no seu regresso ao Porto, afirmou: "No
Porto, há uma coisa que não existe em Lisboa: mentalidade. Interessa ganhar e
não importa quem entra. O António Livramento (ao tempo treinador do FC Porto) falou
com o meu tio [Paulo Alves] e disse que tinha de ser jogador do FC Porto.
Comecei nas escolinhas, mas, depois, tive de ir para o Famalicense, devido à
incompatibilidade de horários entre os treinos e a escola. Fiquei aí durante
quatro anos e depois surgiu o convite do Sporting (quando foi residir para Lisboa, continuando então a ser treinado
por Quim Zé, seu pai, com quem trabalhou, também, no FC Porto e no Famalicense).
"É fácil trabalharmos juntos. Foi através dele que
aprendi mais, mas também admiro o meu avô e meu tio. [Paulo Alves] Tem uma
carreira brilhante, com campeonatos europeus e mundiais, e quero fazer igual ou
melhor do que ele. O apoio da minha mãe é importante e torna-se mais fácil
estar com o filho e o marido, porque gosta de hóquei em patins" comentou o
então jovem promissor ao voltar a vestir a camisola do FC Porto.
Enquanto hoquista das camadas jovens, na seleção nacional dadas categorias de formação foi bicampeão europeu
de Sub-17 (em 2008 e 2009) e campeão da Europa em Sub-20 (2010 e 2012). Em 2012
transferiu-se para a Oliveirense e três anos depois veio para o FC Porto, numa
altura em que já era um dos melhores hoquistas portugueses.
Foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial
Europeu, em 2008, 2009 e 2010 e Revelação em 2011. Assim como entretanto foi
Campeão Nacional de Iniciados em 2006/2007, de Juvenis em 2008/2009, da 3ª Divisão
em 2010/2011, da 2ª Divisão em 2011/2012, enquanto representou o Sporting, nas
camadas jovens e depois em sénior.
Já no FC Porto, somam-se os títulos ao mais alto nível:
- Em 2016 Taça de Portugal e Supertaça António Livramento.
- Em 2017 Taça de Portugal, Campeonato Nacional da 1ª Divisão e Supertaça
António Livramento.
- Em 2018 Taça de Portugal e Supertaça António Livramento.
- Em 2019 Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
Enquanto isso, pela Seleção Nacional principal tem como senior currículo
também vitorioso na Taça das Nações de Montreux em 2013; na Taça das Nações de
Montreux em 2015; no Campeonato Europeu de 2016; mais no Torneio das Nações/Montreux
em 2018 e 2019.
Totalizando 90 internacionalizações (até agora, antes portanto do Mundial/2019) e 132 golos marcados, por ora com a camisola das quinas.
Também já no FC Poto foi o "Melhor Marcador" em:
Taça Intercontinental de Clubes em 2018
Supertaça António Livramento 2018
Liga Europeia 2018/19
Campeonato da I Divisão de 2018/19 (com 41 golos !)
Eis aí então Gonçalo Alves, assim, elemento importante do hóquei
em pains do FC Porto, grande hoquista do momento presente, detentor de dotes
artísticos no jogo do hóquei patinado e autor de golos bonitos, entre os muitos
que marca de todos os jeitos e modos. E em quem se confia para o futuro já próximo. Alê, Alê!
Armando Pinto
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