Dos fracos não reza a história, por isso queremos sempre que os nossos sejam fortes e lutadores, para serem vencedores. Tanto que, mesmo não se podendo ganhar sempre, queremos que o Porto vença nem que seja a feijões ou nos treinos, incluindo em pugnas particulares. Contudo, não é por uma prestação algo descolorida que se pode começar já a tirar ilações precipitadas ou desajustadas. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Por tradição de alguns anos, já,
a festa de apresentação do plantel da equipa principal é mais como ponto de
retorno e reencontro do futebol à casa de todos nós, no reencontro com os
apoiantes. Embora a realização esteja a precisar de novas motivações, pois
desde que deixou de haver surpresas de entradas de última hora, tudo o que se
passa no relvado, vendo desde as bancadas, tem sido deveras previsível, por
muito que se mude o poiso do palco e inove alguns pormenores de cenário. Sendo depois
o jogo do programa um encontro que se pode ver sem acelerar a máquina cardíaca nem
mexer muito com nervos, embora remexa precisamente porque quando gostamos de
algo queremos sempre o melhor para o que nos é querido.
Assim sendo, pode o que
aconteceu, perante uma exibição menos conseguida de alguns elementos, servir de acicate em forma de lição.
Apreciando-se de permeio as boas indicações dos novos, especialmente dos jovens
vindos da chamada formação. Podendo isto, com tal desempenho, ter servido para
enganar os espiões russos, e picar os nossos diante das provocações vindas
também das diversas proveniências.
Que venha agora o futebol ao
nível oficial e a sério pela parte da nossa equipa.
Armando Pinto
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