A 12 de julho de 1963 faleceu Artur de Sousa “Pinga”, «o
Pinga, figura do FC Porto nos anos 30 e 40, um dos melhores jogadores
portugueses da sua geração. Foram 15 épocas consecutivas no FC Porto,
escrevendo as mais belas páginas da história da Constituição e apresentando
números impressionantes: 331 jogos, 314 golos, 16 títulos conquistados no clube
portista.»
Emblemático futebolista que foi referência do FC Porto, a ponto de após a sua morte ter sido instituído pelo FC Porto um galardão clubista com seu nome, o Troféu Pinga, que antecedeu o atual Dragão de Ouro.
Já passou mais de meio século, perfazendo 56 anos, neste ano
de 2019, que desapareceu esse que em seu tempo era geralmente considerado o
melhor futebolista português. Algo que só não passou a barreira do tempo por no
continente português ter jogado no FC Porto. Pois se tivesse sido do Benfica ou
do Sporting era badalado como depois foram Espírito Santo e Rogério, Peyroteo e
Travassos, esses por exemplo nada superiores a Araújo e Hernâni, para não dizer
outra coisa. Quem teve oportunidade de conviver com pessoas desse tempo sabe
que foi assim. Mesmo depois, quando Eusébio andava pelos campos do futebol
continental português, era frequente ouvir-se entre pessoas com memórias mais
antigas - Qual Eusébio, qual quê?! Pinga era bom em tudo, nas extremas, no meio
campo, a transportar jogo e a marcar. Sendo dessa opinião também o então
diretor do jornal O Norte Desportivo, Joaquim Alves Teixeira, que não se
cansava de elogiar e fazer saber o que Pinga foi…
Tal como, ao fazer um ano após a sua morte, foi então recordado:
Artur de Sousa Pinga, o Maior de sempre para muita e boa
gente! E como se notou bem na sua Despedida de jogador de futebol, em 1946.
- A propósito, recorde-se outras evocações sobre o Maior –
(clicando) em
Armando Pinto
((( Clicar também sobre as imagens )))
Sem comentários:
Enviar um comentário