Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sábado, 13 de julho de 2019

Vitória por 4-2 sobre a Espanha põe Portugal na Final do Mundial de Hóquei em Patins/2019: Um resultado de boas recordações… a lembrar a vitória de 1971!


Em Barcelona, no mítico Palau Blaugrana, na Catalunha, Portugal garantiu a presença na final do Mundial de 2019 ao derrotar a Espanha por 4-2, após prolongamento. Em jogo da respetiva meia- final, ganhando lugar no jogo da final – que será domingo às 17h entre Portugal e a Argentina.


Vitória sobre a Espanha, por 4-2, com um resultado que traz boas recordações, remetendo a 48 anos atrás no tempo e tão boas lembranças. 


Num jogo emotivo e muito tático, na noite de sexta 12 de julho de 2019, Portugal logrou alcançar tão importante vitória e consequente passagem ao jogo de atribuição do título máximo, mediante um resultado de dois golos de vantagem. Uma conta que, afinal, logo puxa atrás imagens de boas recordações, por números iguais ao resultado que em 1971 levou Portugal a conseguir um dos títulos mais emocionantes da história do hóquei patinado. Havendo então sido conquistado pela seleção portuguesa o Campeonato Europeu disputado em Lisboa, no rinque do clássico Pavilhão dos Desportos (mais tarde rebatizado com o nome de Carlos Lopes, do atletismo). Então em tempo normal de jogo, agora durante e após prolongamento, com final idêntico.


Embota a analogia, desta feita, seja mais dos números, quanto ao resultado de golos marcados e sofridos no jogo mais importante da prova até à chegada ao último dia, mesmo assim pelos contornos envolventes há muitas semelhanças. Em 1971 chegava em definitivo à seleção principal o então jovem Cristiano, que fora bi-campeão europeu em juniores e na seleção A apenas estivera presente em anterior oportunidade dos Jogos Luso-Brasileiros. E nesse ano a seleção teve papel difícil, perante a ausência de Livramento, enquanto a Espanha tinha um grupo coeso e muito forte. Assim como, tal como desta feita Portugal apenas conseguiu abrir o ativo luso, na ocasião fazendo o primeiro empate do jogo, através dum hoquista que não entrara de início, Gonçalo Alves, também em 1971 Portugal deu a volta ao resultado por meio de Cristiano, que entrara já com o jogo a decorrer. E, como este ano, desta vez João Rodrigues foi autor de dois golos, também em 1971 Cristiano bisou. Quão agora o guarda-redes Girão teve participação importantíssima, também naquele tal célebre jogo do Pavilhão dos Desportos de Lisboa Ramalhete deu confiança à equipa.


Dessa inesquecível noite daquele sábado de Maio de 1971, recordamos o feito por meio de recortes jornalísticos guardados desde então no arquivo pessoal do autor deste blogue. Agora com viva esperança que, também, a final da tarde deste domingo de meio de julho de 2019 traga mais um título internacional para Portugal, no Mundial inserido nos Jogos de Barcelona – até para haver boa oportunidade de se evocar todo o Europeu de 71…


Armando Pinto
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