Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Histórias de Ciclismo… a propósito de recordação sobre Carlos Silva, irmão de Mário Silva


Em época de verão, cada vez com mais transformações meteorológicas a dar tom de irregularidade ao tempo, vem acima do calor da atualidade a importância das maiores provas do ciclismo. Como acontece com a Volta à França, sempre surpreendente em sentidos diversos e a Volta a Portugal, a decorrer em Agosto como é tradição. Calhando assim haver motivos para se tratar sobre assuntos do ciclismo, como são histórias relacionadas com curiosidades e raridades afins.

Vem assim ao caso recordar-se um antigo ciclista do FC Porto de nome Carlos Silva. Um então promissor corredor das camadas jovens do FC Porto. Nome que atualmente pode deixar, ao correr da brisa das corridas, um ar de surdina provocado pelas bicicletas em andamento, no tempo, mas de interrogação… a quem ler estas considerações.


Ora, esse jovem ciclista, pelos idos finais da década dos anos 60 corria nos então chamados Amadores, com a camisola do FC Porto. E em 1969 foi Campeão Regional da categoria de Amadores-juniores pelo FC Porto, em Abril. Ressaltando fazer parte já de curiosidades memorandas relacionadas com o ciclismo, passados estes anos, entre histórias que de vez em quando se podem recordar. Quão todo e qualquer desporto é fértil, não escapando o ciclismo, também. Pois esse ciclista que demonstrava ter boas aptidões, sendo campeão de seu escalão, depois não chegou a um grau superior na carreira de ciclista. Assim como o seu colega de equipa, Delfim Santos, que ficou em 2º lugar na mesma competição, em quem também se chegaram a depositar boas esperanças (ainda que este tenha chegado à equipa sénior em 1970 e corrido como Profissional no FC Porto, em curta carreira). Pois nem todos podem chegar ao cimo, em alta competição, como é sabido.


Porém, como tudo tem diversos ângulos de visão, casos como estes merecem sempre ser lembrados, por terem feito parte da história desportiva da modalidade e do clube. Acrescendo uma curiosidade que muitos nem recordarão e pouca gente saberá: Carlos Silva, este campeão de Amadores-juniores de 1969, era irmão de Mário Silva – como refere a nota de reportagem nesse tempo publicada no jornal O Porto.

Houve assim, então, a correr também no ciclismo do FC Porto, esse ciclista campeão júnior, irmão do grande ciclista Mário Silva, grande ídolo desse tempo (e do autor destas linhas), um dos maiores valores da equipa profissional portista, entre 1961 a 1969. Assim a história ganha maior amplitude.

Armando Pinto

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