Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Efeméride do último grande “clássico” jogado no Estádio das Antas

No dia 21 de Setembro de 2003 o Estádio das Antas viveu o seu último clássico, com o FC Porto a bater o Benfica por 2-0. Entrando assim da melhor forma no Outono dessa temporada, à chegada do equinócio de despedida ao verão. Época em que no fim, já em tempo primaveril, depois o FC Porto foi Bi-Campeão Nacional.

Com efeito, em jogo disputado no Domingo 21 de Setembro de 2003, no Estádio do Futebol Clube do Porto (Antas), a contar para o Campeonato Nacional que à época tinha nome oficial de SuperLiga 2003/2004, na  Jornada 5, sob arbitragem de Lucílio Baptista, o FC Porto derrotou o SL Benfica por dois golos sem resposta, mediante um golo de Derlei, aos 30 minutos, e um outro na própria baliza por Argel, aos 52 minutos.

Como curiosidades e comprovando como o FC Porto não teve vida facilitada, recorde-se que Lucílio Baptista foi aquele árbitro que depois ficou famoso por uma final da Supertaça em que entregou praticamente o trofeu ao Benfica (diante do Sporting) e o brasileiro Argel era um jogador zangado com o FC Porto, onde jogara e saíra furiosamente contrariado, como ficou para a história pelo badalado caso de ter destruído material da sede do FC Porto (falou-se em ter andado aos chutos, não numa bola mas em equipamento informático). E mais tarde, quando ingressou no Benfica, fartou-se de provocar o mundo azul e branco em entrevistas publicadas.

Para a história o FC Porto então alinhou com: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Deco, Maniche (substituído depois por Bosingwa, aos 80 minutos), Ricardo Fernandes (substituído por Pedro Mendes, aos 63 m), Jankauskas (depois Hugo Almeida, aos 83 m) e Derlei. 

Foram suplentes não utilizados: Nuno Espírito Santo, Pedro Emanuel, Ricardo Costa e Marco Ferreira. Sendo treinador José Mourinho.

O FC Porto naturalmente ainda jogou mais algum tempo no mítico estádio das Antas, mas esse foi o derradeiro jogo dos considerados clássicos nacionais a ser jogado naquele relvado das Antas (visto o jogo em casa com o Sporting ter sido antes, logo à 3ª jornada, que o FC Porto venceu por 4-1). Enquanto dos dérbis e jogos de vizinhos próximos havia já vindo o Braga às Antas na 1ª jornada, ao passo que os jogos com o Boavista e Guimarães foram depois no novo estádio, também todos em jogos vitoriosos pela banda do FC Porto, no Dragão – inaugurado entretanto a 16 de novembro de 2003, porém havendo jogos nas Antas até 24 de janeiro seguinte, já em 2004.

Nesse tempo, em que o FC Porto vinha de ganhar a Taça UEFA, atual Liga Europa, e o Campeonato Nacional na temporada anterior; como no início dessa época conquistara a Supertaça e no fim venceu pela segunda vez a Taça dos Campeões Europeus, então já chamada de Liga dos Campeões (Champions League), foi ainda Bi-Campeão Nacional de 2003/2004!

Armando Pinto

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