Pode o tempo passar mas a memória dos afetos perdura. Como é
o caso do desaparecimento físico do amigo e grande guarda-redes de futebol sr.
Armando Silva, falecido há já 3 (três) anos, mas que continua bem presente pela
admiração e amizade comum.
O isolamento derivado à pandemia e a afetividade que toca à amizade
mantida, misturam a sensação da recordação, de quanto vem e passa diante dos
olhos da recordação. Nada é por acaso nem ocaso.
Lembramos então aqui e agora, mais uma vez, esse grande
desportista que se salientou no mundo do futebol com as camisolas nº 1 do FC
Porto e do Sporting de Braga, mas também na defesa de outras coletividades como
foi como guarda-redes do Gil Vicente, Ferroviário de Malange e Salgueiros, bem
como representou as Seleções das Associações de Futebol do Porto e de Braga, e as nacionais
Seleção Militar e Seleção B, tendo ainda sido suplente na Seleção A por 6 vezes…
Ora, Armando, guarda-redes que se formou no FC Porto e
depois representou o FC Porto em dois períodos distintos de sua carreira, faz
parte naturalmente da memória portista e até do Museu do FC Porto em diversos
aspetos. Um dos quais, recorde-se, como elemento da caravana oficial que em
1958 foi na segunda digressão do futebol do FC Porto a África, nesse ano a Angola e Moçambique – como se
pode rever em imagens da estrutura respetiva que inclusive já esteve em
destaque no objeto de saliência de um dos meses.
Por quanto sua lembrança está sempre presente, recordamos
também todo o seu percurso de grande atleta e medalhado desportista.
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Este era e é o senhor Armando Pereira da Silva, um homem de grande coração, um senhor em tudo e um grande amigo também. Nascido na cidade do Porto em 1938 e falecido em Braga em 2018.
Como ele me afirmou, uma vez por escrito, mas nem era preciso dizer, era meu amigo sincero, quão reforçou com a frase que agora apetece recordar e eternizar, junto com alguns relances de correspondência postal com que me prendava em seus tempos de jogador:
Armando, que depois de ter vivido a fase de transição de Pinho e Acúrcio para Américo e teve vida influênciada pela situação político-militar da época que o levou a conhecer outras paragens, no regresso ao FC Porto, mais tarde, começou por mostrar seu valor como nº 1 da equipa, mas entretanto, nessa fase em que no clube havia certas políticas intrometidas, passou a alternar entre titular e suplente... com a curiosidade de ter passado a ser mais chamado para acudir em momentos difíceis - como foi o caso de em 1971, após derrota na CUF que afastou a equipa azul e branca do título nacional, haver sido chamado a regressar e atuou como titular na vitória por 2-1 sobre o Sporting, para o campeonato; como depois em 1972, de seguida à eliminação para a Taça mediante infeliz atuação defensiva patente num resultado de 6-0 em casa do Benfica, Armando voltou a ser chamado para o campeonato em jornada novamente no estádio da Luz, onde o FC Porto então só foi derrotado por um golo marcado em evidente falta atacante... até ter sido de novo requisitado para uma difícil eliminatória em casa do Barcelona, mantendo aí inviolada a baliza azul e branca nessa célebre vitória frente ao poderoso Barcelona em Camp Nou, ao correr de 1972.
Armando, pelo seu valor e carácter, merece que alguém vinque estas verdades e lhe seja feita justiça na memória afetiva, ele que sempre teve o FC Porto como sua grande paixão desportiva.
Armando (recorde-se, como enquadramento) foi guarda-redes formado no F C Porto, onde começou nos juniores em 1954/55 e como sénior representou o FC Porto em finais dos anos cinquentas, de 1957/58 até 1960 e depois novamente nos primeiros anos da década de setenta, entre 1970/71 até 1972/73.
Armando foi e é uma das minhas referências futebolísticas, nas memórias pessoais de atento adepto do FC Porto. A par do Américo, meu grande ídolo por assim dizer, pois foi já com Américo na baliza do Porto que comecei a sentir mais esse sentimento que é gostar muito do F C Porto. Armando jogara inicialmente ainda o autor destas linhas era criança de pouca idade. E haviam passado lá pelas balizas, como eu ouvia, também Pinho, Acúrcio, etc.
E até o Roldão, que fora internacional júnior mas depois seguiu outro rumo. Além de Norberto, Neca Reis e outros. Mais tarde apareceu o Rui, que foi eterno suplente do Américo, e ainda outros, como o José Domingos, o Saavedra, etc. todos guarda-redes que não conseguiram subir mais perante o valor do indiscutível Américo. Enquanto isso, Armando seguia seu caminho, pois que devido à tropa, como era chamado popularmente o serviço militar obrigatório, teve de seguir um percurso alternativo por outros clubes, até que assentou posição na frente das redes do Braga, com grande sucesso. Mas sem nunca esquecer o seu e nosso Porto. Tanto que, após Américo ter saído do seu posto, devido a grave lesão, e a época seguinte ter sido de grande alternância na baliza do F C Porto, tendo defendido Rui, Aníbal, Vaz, Antenor e Frederico, havendo sido convidado Armando a regressar, de imediato aceitou, possibilitando assim que passasse também a ser o referencial que é nas memórias portistas.
= Armando, na equipa principal do F C Porto, em 1970 / 71, junto com (a partir da esquerda, em cima:) Pavão, Manhiça, Vieira Nunes, Albano, Gualter e (em baixo) Abel, Custódio Pinto, Chico Gordo, Bené e Eduardo Gomes. =
Armando Pereira da Silva nasceu no dia 11 de Outubro de 1938, na cidade do Porto. Depois de ter passado pelas escolas do Futebol Clube do Porto, Armando estreou-se na equipa principal portista na temporada de 1957/58. Logo nessa época esteve presente (como guarda-redes suplente), na Final da Taça de Portugal em que o F.C. Porto venceu o S.L. Benfica por 1-0. Depois, mantendo-se no plantel principal, Armando representou os Dragões nas duas temporadas seguintes, tendo vencido por duas vezes a Taça Associação de Futebol do Porto, fazendo equipa com outros nomes consagrados, como Pedroto, Osvaldo Silva e outros (conforme a foto abaixo), mas no final do Campeonato Nacional de 1959/60 deixou as Antas para cumprir o serviço militar e entretanto ingressou no Gil Vicente. Foi depois obrigado a seguir para a guerra colonial em Angola, onde representou o Ferroviário de Malange.
= Uma das equipas em que Armando alinhou em jogos da Taça Associação de Futebol do Porto. =
No regresso a Portugal, vestiu a camisola do Salgueiros em 1963/64. Na temporada seguinte transferiu-se para o Sporting de Braga tendo-se mantido na cidade dos arcebispos por seis temporadas e onde venceu a sua segunda Taça de Portugal em 1965/66, havendo então sido titular na vitória sobre o Vitória de Setúbal. Em 1970/71, Armando regressou ao F.C. Porto para defender a baliza portista e substituir o antigo guardião Américo, que acabara a carreira devido a lesão. Nesse período, Armando manteve-se nas Antas até ao final da temporada de 1972/73. Até que na época de 1973/74 voltou ao S.C. Braga onde ainda jogou durante mais duas temporadas, para depois ter terminado a carreira no final de 1974/75. Armando representou ainda a Seleção Nacional Militar, a Seleção B Nacional e a Seleção A onde foi suplente em seis partidas. Mais tarde passou a assumir o cargo de treinador em equipas dos distritais da área do Minho, inclusive tendo promovido o Grupo Desportivo de Terras de Bouro, alcançando com esse clube o título de Campeão da 2ª Divisão Distrital, na época 1983/84.. Foi agraciado com a Medalha de Exemplar Comportamento da Federação Portuguesa de Futebol, em virtude dos seus 391 jogos feitos sem qualquer castigo.
Armando foi um guarda-redes conhecido, entre a massa associativa portista, como um afeiçoado adepto da coletividade das Antas, e que passou pelo seu clube sem conhecer mais êxitos, como merecia, sendo reconhecido por seus pares como dos melhores valores dessas eras. Ele era um guardião «não espalhafatoso, mais eficiente do que artista voador». Guarda-redes que na Seleção A foi suplente, primeiro de Américo e depois de Damas, durante três anos em que foi escolhido como nº 2 na turma das quinas. Teve a curiosidade de ter chegado a ser considerado especialista a defender penaltis, especialmente do Eusébio, como em seu tempo era deveras referido nessa curiosa peleja com o pantera negra, que não o conseguiu bater de pontapé da penalidade máxima. Detendo nessa sua característica o recorde mundial de penaltis defendidos consecutivamente (4 seguidos) no jogo F C Porto x Celta de Vigo, em Caracas (Venezuela) no verão de 1971.
Com um currículo detentor da conquista de duas Taças de Portugal, uma pelo F C Porto como suplente e outra pelo Braga na qualidade de efetivo, o percurso deste carismático guardião merece maior desenvolvimento. Estando Armando historicamente na linha de grandes guarda-redes como Américo, Vítor Baía, Casillas, Barrigana, Soares dos Reis, Siska e Mlynarczyc, bem como Pinho, Acúrcio, Rui, Tibi, Amaral, Torres, Fonseca, Zé Beto, Helton e Marchesín.
Armando Pereira da Silva, nome completo do guarda-redes conhecido por Armando e também referenciado na comunicação social como Armando Silva e até Armando Pereira, formou-se no FC Porto, nas camadas jovens que evoluíram no Campo da Constituição, a partir das escolas e seguiu natural ascensão. Tendo então feito parte da Seleção de Juniores da Associação de Futebol do Porto, cuja formação incluía também, nesse tempo, um jovem defesa portuense que atuava no Infesta… e dava pelo nome de Jorge Nuno (Pinto da Costa). Então o jovem guarda-redes continuou pelos juniores, em cujo último ano, em 1958, na transição para sénior, foi escalado para suplente do jogo da final da Taça de Portugal, no Jamor, conquistada pelo FC Porto através de saborosa vitória sobre o Benfica por 1-0, com célebre golo de Hernâni. Logo a seguir, foi com a equipa principal em digressão a Angola e Moçambique, e durante dois anos fez parte do plantel sénior, tendo mesmo jogado três jogos na 1ª equipa e ainda sido suplente de Acúrcio, em 8 jogos. Com incorporação no serviço militar pelo meio, acabou por ser dispensado, em 1960, ingressando então no Gil Vicente, de Barcelos, para logo de seguida ter sido mobilizado para a guerra colonial, indo para Angola, onde ainda chegou a representar o Ferroviário de Malange, ajudando a conquistar o título provincial.
Após o regresso à vida civil, representou durante um ano o Salgueiros, para depois ingressar no Braga. Aí conquistou o seu maior triunfo como titular, ao serviço do Sp. de Braga, quando a turma arsenalista do Minho ganhou a final da Taça de Portugal, em 1966, por 1-0, contra o Setúbal.
= Foto da equipa inicial do jogo Vasco da Gama, 0 - FC Porto,1, com golo de Flávio, em 1971, no Brasil, sendo treinador Paulo Amaral.
Em cima (da esquerda para a direita): Rolando, Pavão, Valdemar, Leopoldo, Gualter e Armando; em baixo (da esq. p/ d.ta): Seninho, Bené, Flávio, Abel e Ricardo. =
Dez anos depois de ter saído das Antas, em 1970, regressou ao FC Porto, no início da temporada de 1970/71 (após a saída do Américo e, da transição da época 1969/70, em que o clube experimentou diversos guarda-redes). Tendo começado como titular, viveu diversas fases, até que acabou por regressar a Braga três anos depois, para ali acabar a carreira.
= Formação do F C Porto da época de 1972 / 73 - Em cima, a partir da esquerda para a direita: Armando Silva, Manhiça, Valdemar, Manuel Guedes, Dr. José Santana (Médico), Celso, Gualter, José Rolando, Rui Teixeira e Jorge Vieira (Diretor - chefe do departamento de fut.). Em baixo pela mesma ordem: Costa Almeida, Flávio, António Oliveira, Ricardo, Abel, Pavão, Malagueta e Hélder Ernesto. =
Entretanto, durante a sua carreira, havia sido selecionado para diversas formações representativas, como foi o caso de, além de ter representado a Seleção Júnior da Associação de Futebol do Porto, também ter jogado pela Seleção Militar do Norte (em desafio contra a do Sul), como também pela Seleção da Associação de Braga (contra a do Porto), em seniores. E, internacionalmente, jogou pela Seleção B Nacional (diante da França B), até que na Equipa A foi suplente contra a Roménia (em Lisboa), Suíça (Lisboa e Berna), Roménia (Bucareste), Grécia (Antas-Porto) e México (Lisboa).
Após o abandono do futebol, como se referiu, foi reconhecido pela Federação Portuguesa de Futebol com a Medalha de Comportamento Exemplar. De permeio, nos últimos tempos de futebolista do FC Porto, começou a embrenhar-se no mundo dos negócios, no ramo do vestuário. Por fim, em Braga, seguiu novos rumos profissionais, tendo durante algum tempo exercido funções de treinador em diversas equipas, entre as quais teve enorme sucesso no Grupo Desportivo de Terras de Bouro, tendo levado este clube ao título de Campeão da 2ª Divisão Distrital de Braga, na época 1983/84, promovendo-o ao 1º Escalão da Associação de Futebol de Braga. Até que, na continuidade duma vida de bem, concluiu seu percurso profissional com a aposentação, já merecedor do descanso de guerreiro.
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Armando Silva, o "Armando do Porto", foi alvo de justa homenagem, através duma entidade de ligação ao F C Porto, por iniciativa da Casa do FC Porto de Rio Tinto, em sessão pública que teve lugar a 10 de Abril de 2016 - de cujo ato na ocasião demos testemunho, aqui neste blogue "Memória Portista", e agora recordamos:
Numa apreciável iniciativa da Casa do Futebol Clube do Porto de Rio Tinto, realizou-se na tarde de domingo (10 de abril) a anunciada homenagem ao antigo guarda-redes Armando, senhor que defendeu as balizas do F C Porto e do Braga, especialmente, além de outros clubes. Ato justíssimo, que teve lugar no salão nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, contando com muitos adeptos portistas e sócios da instituição organizadora, mais diversos convidados e aderentes.
Foi uma tarde de emoções, vendo-se caras conhecidas do universo dos apoiantes portistas, entre gente que se quis associar a esse justo preito ao sr. Armando Pereira da Silva, o “Armando do Porto”, guarda-redes também de tempos difíceis do futebol portista, que sentia bem o emblema que teve ao peito e continua a sentir o Portismo que nos corre nas veias.
Foi uma satisfação para o autor destas linhas poder rever o amigo sr. Armando e reparar como as gentes Portistas sabem ser gratas aos seus grandes defensores. Como ocorreu então, graças a essa justíssima realização da Casa do F C Porto de Rio Tinto, na primeira das homenagens que vai continuar a organizar regularmente a nomes Gratos do F C Porto. E as fotografias do evento, em que fiquei ao lado do amigo sr. Armando e seus familiares, ficarão para sempre no meu álbum pessoal (de fotos impressas, que continuo a guardar).
As imagens que se juntam ajudam a ilustrar a descrição da ocorrência, abrilhantada pelas presenças de pessoas queridas deste mundo portista. Com especial relevância para a presença da muita estimada D. Cecília Pedroto, esposa do saudoso Mestre Pedroto, que fez a entrega ao homenageado duma recordação do reconhecimento da Casa do F C Porto de Rio Tinto. Assim como a dissertação alusiva esteve bem na palavra de Paulo Bizarro, conhecido portista dos estudos da blogosfera, com a mesa composta ainda com entidades locais e anfitriões representantes da instituição responsável. De destaque, na sala estiveram presentes antigos craques do F C Porto, como Albertino, Eduardo Luís e Eurico, mais o antigo dirigente sr. Jorge Vieira, que foi o último chefe da secção de futebol do tempo em que Armando esteve como guarda-redes no F C Porto. Bem como conhecidos publicistas e artistas da imagem fotográfica, como os senhores José Lacerda e José Carlos Silva, o cantor Nelo Silva, etc.
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Entretanto, e mesmo antes disso, uma outra e justa homengem foi concretizada pelo clube bracarense a que Armando ficou historicamente ligado, como lenda arsenalista do Minho. Então, Armando foi alvo de uma simbólica homenagem por parte do futebol bracarense, havendo tido lugar em pleno relvado um tributo a Armando Silva, junto com seu antecessor Cesário, num ato de apreço por esses dois guarda-redes que fazem parte da história do clube da cidade dos arcebispos. Aconteceu isso na abertura da Escola de Guarda-redes do S. C. Braga, a 8 de Outubro de 2012, perante uma festa com direito a homenagem a esses dois guarda-redes internacionais das décadas de 50 e 60, Cesário e Armando - como se vê nas imagens, abaixo, a receberem camisolas com seus nomes, ladeando Quim e em sequência depois a posar junto com Agostinho Oliveira, novamente o também internacional Quim, mais diretores e amigos. Como curiosidade, saliente-se a presença ainda duma senhora normalmente acompanhante do Sp. Braga, conhecida por Melinha, sempre apoiante quer no estádio em Braga como em todas as deslocações do seu clube ao estrangeiro. Tudo integrado num programa protocolar que contou com a presença da totalidade dos guarda-redes formados no clube minhoto.
Na ocasião, o jornal Correio do Minho deu ênfase ao acontecimento, ouvindo essa antiga glória do futebol de Braga, Armando, que a dado passo comentou: « ”Tem um significado muito importante, porque dá para reviver e sentir uma certa saudade. Foram momentos muito gloriosos que passámos aqui no Sp. Braga”, confessou Armando, que em 1966 venceu a Taça de Portugal pelo clube bracarense. Aos 74 anos, aproveitou para deixar uma mensagem aos mais novos: “que sejam honestos e joguem o futebol pelo futebol, que sejam verdadeiros homens do futebol”.» Enquanto na comunicação nacional, por nota distribuída por agência de imprensa, era reforçado ter acontecido «num ambiente em que se reuniu o passado, o presente e o futuro, já que a cerimónia contou com a presença de guarda-redes de todos os escalões de formação e das equipas profissionais dos guerreiros do Minho».
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Posteriormente, quando Casillas estava no FC Porto, naquela que foi a mais importante vinda de uma estrela mundial para um clube português, o mesmo teve oportunidade de prestar uma homenagem de cariz especial e particular a esse que foi um dos seus históricos antecessores, Armando.
Então Iker Casillas ofereceu uma sua camisola ao antigo guarda-redes Armando. Homenageando assim, num gesto apreciável, esse histórico guarda-redes Armando Silva, que também foi do FC Porto, com a camisola amarela de guardião da equipa principal portista da época correspondente. Tendo a camisola, autografada pelo grande Iker Casillas, sido oferecida pelo próprio ao senhor Armando Pereira da Silva, numa ação em que também tiveram interferência o "Bibota" Fernando Gomes e o Eng.º Luís Gonçalves, e mais como intermediário honroso o filho do histórico guardião - visto ser descendente de Armando o também guarda-redes da atuail equipa das Velhas Guardas do FC Porto, Rui Jorge Silva, igualmente elemento do "Scouting" do clube.
Ainda não havia muitos meses que no blog Memória Portista, em espaço da blogosfera portista, pelo autor do mesmo fora lembrado que seria muito interessante se houvesse uma homenagem conjunta a diversos guarda-redes históricos do FC Porto, enquanto há ainda alguns vivos dos ídolos do passado… E então Casillas teve essa atitude bonita e sintomática para com o Sr. Armando Silva!
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Armando Silva, o senhor Armando, faleceu no dia 16 de fevereiro de 2018. Tinha 79 anos de idade, a caminho de completar 80 a 11 de outubro seguinte. Há já 3 anos, assim, é mais uma estrela no firmamento celeste !
Armando Pinto
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