Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Outorga dos Trofeus Pinga de 1968

O trofeu Pinga (antecessor do Dragão de Ouro), instituído em 1963/64 com o nome desse ícone do futebol portista e português, Artur de Sousa “Pinga”, após a sua morte em 1963, homenageando assim tal referencial portista de grande valor nos atletas vindouros que na honra do FC Porto sucederiam através dos tempos, teve em 1968 a respetiva terceira edição. Tendo então havido anteriores entregas de dois em dois anos, em inícios de 1964 e 1966, houve à terceira vez oportunidade de galardoar o futebolista que havia sido “Magriço” utilizado, ou seja dos futebolistas que estiveram no verão de 1966 na caravana dos “Magriços”, no lote dos 22 presentes no Mundial de Inglaterra, o único que tivera possibilidades de jogar, num “furo” possível ao sistema BSB que foi evidente em demasia…  

Vem o tema a talhe por nesta data, em 1968, o jornal “O Porto” ter registado a sessão solene dos trofeus Pinga desse ano. Então, a 3 de fevereiro de 1968, o jornal semanal do clube dava destaque aos Troféus Pinga. Entre os nove galardoados atletas do FC Porto estava Alberto Festa, o defesa que foi eleito o Futebolista do Ano, sucedendo a Hernâni e Américo nessa distinção.

Ao tempo, na relação dos galardoados, no jornal O Porto, o internacional Festa era referenciado com atividade até 1967, por entretanto haver tido lesão grave que o afastou da atividade em 1968 (em longo afastamento que posteriormente levou à saída da competição ao mais alto nível, apenas havendo regressado muito mais tarde para jogar no Tirsense, clube da sua terra).

Na cerimónia em apreço, culminando a entrega dos trofeus Pinga (além de Festa, também a Mário Gouveia do andebol, Manuel de Sousa do atletismo, José Assunção do basquetebol, Cosme Oliveira do ciclismo, Carlos Monteiro do hóquei em campo, Joaquim Leite do hóquei em patins, Aníbal Pereira da pesca desportiva e José Martins do voleibol), foram ainda homenageados com medalhas comemorativas os seccionistas que serviram o clube até essa data, entre os quais estava Jorge Nuno Pinto da Costa, nessa altura responsável pela secção de hóquei em campo.

Armando Pinto

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