Depois da inesperada notícia do falecimento da “sempre nossa
Maria Amélia Canossa” (como era apresentada apoteoticamente em palco na
apresentação do Hino do FC Porto aquando do surgimento por ocasião da campanha
para a construção e seguinte conclusão do estádio das Antas; qual genérico que
deu título ao livro que sobre ela foi escrito, mais tarde), conforme ficou aqui
exarado em artigo no próprio final do dia, a dar nota de seu falecimento, é
agora tempo de a lembrar através de mais testemunhos. Desta vez por escritos
que ficam a fazer memória de sua ligação ao nosso mundo portista.
Assim sendo, transcreve-se aqui a sua mais sintomática entrevista
publicada num dos órgãos informativos ao tempo do FC Porto, por acaso também a
mais atualizada, publicada na revista Mundo Azul, do Conselho Cultural do FC Porto,
em seu número 9, ano 1, de novembro de 2009.
Com essa sintonia, recorda-se ainda a ocasião em que me
encontrei com tão simpática senhora, autêntico ícone da memória portista e de
boa memória também pessoal (como me lembro de quando comecei a conhecer “o Hino
do Porto” por a ouvir no radio, pelos emissores do Norte Reunidos, era eu ainda
criança de escola…). Ficando por fim do dia em que ela autografou meus discos (como
anotei aqui no anterior artigo) umas fotos que fazem parte do álbum
particular.
Como atualização, no âmbito do desaparecimento da sua voz melodiosa,
à qual em coro o ambiente portista junta a voz coletiva quando o FC Porto entra em campo ou no início e fins de
eventos variados da atividade onde pulsa portismo, memoriza-se também uma das
crónicas da necrologia com que foi referenciada na imprensa. Dando como exemplo
a caixa alusiva publicada no jornal O Jogo (por ter sido o jornal que neste dia
chegou às mãos aqui do autor).
Observação: Relativamente à referência publicada no jornal O Jogo, como aliás noutros órgãos de informação, foi entretanto feita uma correção através de informação do filho da D. Maria Amélia Canossa, no seguimento de informação pública sobre o velório e funeral de sua mãe. Informando então, no facebook, que «o velório vai ocorrer na Igreja das Antas a partir das 15 horas do dia de amanhã (quinta-feira). As cerimónias fúnebres terão também lugar na Igreja das Antas às 15 horas de sexta-feira, seguindo depois para o cemitério de Paranhos para ser cremada.
Aproveito a ocasião para corrigir uma informação que anda a circular de que a minha mãe se encontrava numa Lar em Mafra. De facto ela estava num lar mas em Barcelos, "Hotel Lar Condes de Barcelos", agradecendo desde já à sua equipa e à sua diretora todo o carinho e dedicação que tiveram para com ela durante o tempo que lá permaneceu.»
Armando Pinto
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