Aconteceu - A 6 de novembro de 1955 o FC Porto recebeu e venceu concludentemente no estádio das Antas o rival Benfica, em importante jogo a contar para a 8.ª Jornada do Campeonato Nacional da época de 1955/1956. Estando os dois competidores em disputa direta pelo 1º lugar na prova, sabendo-se que o FC Porto estava a fazer uma boa época, com esperanças de obtenção do título de campeão que fugia caminhava já para 16 anos. Tendo nessa tarde domingueira a equipa alvi-anil das Antas acabado por golear o competidor das camisolas encarnadas, alcançando o FC Porto assim então o 1º lugar.
Estava a equipa portista com efeito, sob o comando de
Dorival Yustrich, a dar boa conta de si e a encher de entusiasmo as hostes dos fiéis
adeptos azuis e brancos.
Então, diante do Benfica, o esquadrão azul-branco derrotou o
adversário por três golos sem resposta, num “jogão” de todo o conjunto, formado
por Pinho, Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Pedroto, Arcanjo, Monteiro da Costa,
Hernâni, Gastão, Jaburu, António Teixeira e Perdigão. Sendo os golos apontados
por Gastão, Jaburu e Teixeira.
Dessa vitória, que se revelaria importante para o desiderato
em vista, evoca-se tão interessante disputa por meio da reportagem ao tempo
publicada no jornal O Porto. Através de cuja crónica e imagens diversas se revê
quão festejado foi esse triunfo portista, com repercussão nas contas finais
quando o FC Porto foi Campeão ao cabo dos 26 jogos do Campeonato dessa época, alcançado
que foi o título em igualdade pontual mas com vantagem no coeficiente dos
golos.
Faz-se assim uma comemoração de tão importante vitória num
remirar histórico dessa goleada memorável. Conforme se pode rever pelo que
ficou devidamente registado no jornal O Porto, em sua edição seguinte. Glorificando
em jeito merecido esse triunfo que ora aqui se rememora.
Naturalmente não tenho memória pessoal disso, nem podia ter,
visto então ainda cá andar há pouco tempo pela vida, por certo interessando-me
mais andar ao colo de minha mãe, do meu pai e dos meus irmãos, sendo como era à
época o mais novo da casa. Mas imagino como os meus irmãos mais velhos souberam
do resultado do jogo e sobretudo o meu tio Zé Moreira ficou satisfeito, ele que
era um grande portista e no dia seguinte iria assim todo lampeiro para a
fábrica, olhar mais satisfeito para os colegas do emprego. O “Porto” sempre foi
assim algo especial!
Armando Pinto
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