Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Entre curiosidades… de vez em quando: Uma Entrevista de 1968 a Américo na revista FLAMA

Ainda mui recentemente, neste blogue, nuns dos últimos artigos explanados sobre os casos históricos de arbitragens negativas, em comparação aproximada com a atualidade vergonhosa da arbitragem portuguesa totalmente favorável aos interesses dos clubes de Lisboa, foram referidos os dois jogos em que no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de futebol de 1967/68 o FC Porto foi autenticamente espoliado de 3 pontos nos 2 encontros com o Benfica – naquele tempo em que as vitórias contavam 2 pontos. Tendo nessa época o FC Porto andado também na luta pelo título, mas com resultados idênticos aos de outros anos, nessa era do sistema BSB de antigamente. Ora, ainda durante esse Campeonato e enquanto o FC Porto ia nessa luta, foi feita uma entrevista ao guarda-redes Américo, o guardião titular do FC Porto, na revista Flama de Lisboa. Atendendo à boa carreira que o guardião portista estava também a ter. Sendo nessa publicação dado ao valoroso guarda-redes portista o epíteto de “POLVO AZUL-BRANCO” (na ideia subjacente que ele tinha mãos como se fossem tentáculos para agarrar a bola). Algo que agora salta à vista pelo sentido diferente que tem acontecido negativamente com o polvo encarnado…

Na curiosidade dessa então entrevista feita quando o FC Porto ia na dianteira do Campeonato, antes dos casos que afastaram a equipa do título nesse ano, ressalta porém ainda e também a maneira como certos jornalistas faziam seu papel (deles, por suas simpatias e obediências ao regime vigente). Conforme se repara em ser ali referido que Américo atingiu, no ponto de vista do autor da reportagem, algo de destaque com a ida ao Mundial de 1966 – quando e onde não jogou, obviamente, porque como a maioria dos jogadores utilizados eram do Benfica e Sporting, tinha de haver lugares também para jogadores do Belenenses… em tempo das presidências federativas BSB, rotativamente à vez. Sendo aludido que aí e assim Américo atingira consagração máxima, enquanto antes e depois foi o guarda-redes menos batido do Campeonato Nacional, distinguido com a primeira Baliza de Prata atribuída em Portugal, e depois foi o melhor jogador do campeonato, até. Estava Américo na plenitude das suas qualidades de grande guarda-redes, então a pensar durar mais uns anos como tal e longe de imaginar que acabaria a carreira cerca de um ano depois, devido a lesão num joelho.

Posto isto, como enquadramento, relembra-se aqui essa reportagem / entrevista com Américo na revista Flama, no nº de 12 de janeiro de 1968 daquela publicação de Lisboa, sob título "Américo: O Polvo Azul-Branco".

Armando Pinto

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