Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Mais exemplos das roubalheiras de arbitragem, de antigamente e agora… no sistema do futebol português!

Ficaram infelizmente famosos ao longo dos tempos muitíssimos casos de arbitragens tendenciosas e desonestas contra o FC Porto. De cujo cadastro, para apenas referir algo dos que mais lembram de passagem pela memória, foram predominantes as desonestas atuações em campo de árbitros como Inocêncio Calabote (com muitos exemplos, até bater o máximo com a descarada arbitragem do último jogo do campeonato de 1958/59); mais Reinaldo Silva (do penalti dado ao Benfica e que tirou o FC Porto da luta pelo título em 1963); o João Calado que expulsou o Américo no Sporting-Porto de 1966 porque com ele na baliza o Sporting não conseguia marcar golos, como precisava (na luta que estava pelo título de campeão e depois, como não havia substituições ainda, com um defesa na baliza, o Sporting conseguiu por fim marcar e por quatro vezes); e, entre tantos e tantos outros exemplos; mais Porfírio Silva (que em janeiro de 1968, na 1ª volta do campeonato de 1967/68, inventou um penalti contra o Porto e depois invalidou um golo do Porto, também, no jogo da Luz terminado num enganador 3-2 a favor do clube do regime)...

... mais ainda Marcos Lobato que no jogo da 2ª volta, também de 1967/68, roubou um penalti que poderia dar a vitória ao FC Porto diante do Benfica, nas Antas, com influência na pontuação classificativa evidentemente (aqui relembrado por estes dias ainda, neste blogue); até também um tal Ismael Baltazar, que roubou descaradamente um golo ao FC Porto em 1969, no Varzim-Porto de 1968/69… Tema desta vez a evocar, na junção do antes ao agora.

Pois, sobre isso, e para ir mais direto ao assunto e não dispersar atenções, basta ver e reler o que ao tempo foi publicado no jornal O Porto – em tempo de censura oficial do regime governamental, pelo que assim as coisas tinham de ser escritas em estilo ameno, mas mesmo assim deu e dá para entender.


Posto isto, enquadrado o tema que o FC Porto é clube que por norma o sistema do regime prejudica quando está a fazer frente mais forte aos adversários diretos de Lisboa… relembra-se a infeliz sequência de arbitragens que têm acontecido no futebol português em jogos do FC Porto, com pontos marcantes no célebre jogo em Campo Maior dos muitos penaltis roubados num só jogo por Bruno Paixão, mailo encontrão de Godinho a Danilo e que o árbitro culpado resolveu com expulsão ao Comendador do FC Porto («momento insólito no encontro entre o Moreirense e o FC Porto. Aos 79 minutos, o árbitro recuou e, sem ver, chocou contra Danilo. A seguir, o juiz Luís Godinho mostrou o segundo cartão amarelo ao internacional português…» caso que foi anedótico pelo mundo e ainda é um dos filmes cómicos do futebol), até culminar agora no Boavista-Porto do passado último sábado de outubro, com o que fez Tiago Martins em campo e os artistas do VAR na supervisão… como se constata para sempre com o que fica expresso na coluna publicada no jornal O Jogo, em sua edição de 1 de novembro, a perpetuar toda a história, mais uma triste história.

Armando Pinto

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