A 10 de dezembro de 1983 o Presidente da República, general
Ramalho Eanes, entregava ao FC Porto a Comenda de Membro Honorário da Ordem do
Infante D. Henrique, que fora atribuída ao clube em 1981.
Galardão de honra oficial, esse da medalha (comenda) de tal reconhecimento
honorífico da Nação, que então era assim entregue já no exercício presidencial de Jorge Nuno Pinto da Costa à frente do futuro do FC Porto, como ficara decidido em anterior
receção do Presidente Eanes à Direção do FC Porto, após a eleição da nova
Direção Portista, como reconhecimento do Presidente de Todos os Portugueses aos
dirigentes que assumiram os destinos do clube – depois dos tempos difíceis da santa
aliança que se misturou com o verão quente das Antas, quando Américo Sá, como Deputado pelo CDS na Assembleia da República em Lisboa, obedeceu à política do benfiquista ferrenho e chefe do seu partido, ao tempo Freitas do
Amaral (que anos mais tarde inclusive foi autor de um parecer jurídico a tentar
prejudicar o FC Porto, como é da memória desportiva e social de quem não tem lembranças
curtas).
Estava o FC Porto a solidificar-se na nova vida saída da devolução do clube aos sócios, como foi amplamente decidido na eleição de abril de 1982; e começava a ter reconhecimentos que anteviam o futuro promissor do porvir.
Desse acontecimento de Dezembro de 1983 junta-se imagem da
1ª página, com os presidentes e vice-presidente da Direção, Pinto da Costa e
Alexandre Magalhães, a fazerem as honras da casa; complementando com algo da
reportagem respetiva do jornal O Porto, a ilustrar a Visita de Ramalho Eanes,
aquando da condecoração ao FC Porto com a comenda da Ordem do Infante.
Armando Pinto
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