A 14 de maio de 2006 o FC Porto jogava no Jamor a final da
Taça de Portugal diante do Vitória de Setúbal. Sendo essa uma reedição da
anterior final entre o dos emblemas, acontecida em 1968, foi então ocasião do FC
Porto lembrar e homenagear os vencedores da Taça de Portugal de 1967/1968 (2-1 sobre o Setúbal, que ia na sua quarta final consecutiva da mesma prova, das quais tinha vencido duas), levando o FC Porto ao Jamor como convidados os jogadores ainda vivos, ao tempo, dessa
especial vitória de 1968, "coisa" que naquele tempo do Estado Novo, do regime desportivo
salazarento, foi uma lança metida no meio da aridez indígena da época.
Foi essa tal evocação um tocante ato especial no
sentimento portista. Sendo que os rituais também dão sentido ao rumo do apreço
vivido, qual banho cultural e clubístico-religioso que nos mergulha na
plenitude do que nos prende aos mais nobres sentimentos, no posicionamento da vida,
afinal.
Então, nesse dia resplandecente de 14 de maio de 2006 foi também conquistada a Taça de Portugal pelo FC Porto à 13ª vez que o trofeu da Taça foi levantado nas mãos dos homens do FC Porto, fazendo também a "Dobradinha" ao juntar essa vitória com o triunfo no Campeonato Nacional da mesma temporada. Tendo a final da Taça de Portugal dessa época 2005/2006, no Estádio do Jamor, terminado com o resultado de FC Porto 1 - Vitória de Setúbal, 0 - através dum golo de Adriano.
Armando Pinto
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