Entre os livros e documentos da biblioteca portista, aqui do autor, está
bem à vista um dos livros de Jorge Nuno Pinto da Costa, o das 31 decisões mais
importantes que o Presidente do FC Porto tomou nos até então seus 31 anos de
presidência azul e branca. E como o livro (publicado em dezembro de 2013) está à vista, numa das minhas estantes, saltou-me aos olhos
isso, até agora, ao relembrar que em janeiro de 2002, quando o FC Porto passava
por um evidente momento menos feliz, também, Pinto da Costa agiu depressa e
bem, em ação conduzida ao desiderato que levou à substituição de Octávio
Machado por Mourinho. Sem se poder comparar, evidentemente, as causas da saída
de Octávio Machado, embora parcialmente também por maus resultados e más
exibições. Mas a tempo de fazer valer a mística do clube, antes que
enfraquecesse a onda clubística da anterior maré alta. E Mourinho, treinador ainda
promissor, ao tempo, mas aos olhos de Pinto da Costa com possibilidades de reabilitar o
futebol à Porto, foi um comandante de estabilidade e entusiasmo contagiante, de
seguida. E o FC Porto voltou ao bom caminho.
A memória portista tem destas coisas. A bem do FC Porto,
sempre.
Armando Pinto
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