Quando Mário Silva, nos inícios de “treinador” de ciclismo no FC Porto, se exprimiu publicamente sobre o Ciclocross

Estava-se também em janeiro, ao correr dos dias iniciais de 1971, em que também o antigo campeão de ciclismo portista Mário Silva estava nos seus inícios de treinador, precisamente no FC Porto. 

Então, sendo que esse ás dos pedais regressava ao FC Porto pela porta do comando técnico, sabendo-se que havia ainda poucos dias de tais funções, apareceu no jornal O Porto uma primeira entrevista com o mesmo diretor técnico, como hoje se diz. Estando-se em tempo das primeiras pedaladas na nova época, através da variante do chamado Ciclocross, como ao tempo já se apelidava o que antes era chamado de ciclismo pedestre. E Mário Silva, frontal como sempre e corajoso, tal como antes não tinha receio de assumir a liderança, apareceu a meter o peito ao vento do tema do Ciclocross.

Em vista disso, como mais uma curiosidade memorial, em diversificado material, regista-se sua posição de assomo, de quem conhecia bem o desporto competitivo das bicicletas de corrida. Ao mesmo tempo que se recorda o facto de Mário Silva, após ter saído em 1970 do FC Porto e do ciclismo do continente português para ir fazer uma época na Fagor de Moçambique, ter em 1971 voltado ao clube único que representou na metrópole portuguesa, o FC Porto.

Ora, melhor que mais explicações é mesmo deitar os olhos ao que ficou expresso nessa tal entrevista, publicada no jornal O Porto de 23 de janeiro de 1971 (e que se transporta para aqui em recortes, para a devida leitura neste meio de partilha):

Armando Pinto

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