Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Efeméride: Assinatura do 1º contrato de Pedroto com o FC Porto, em 1952


No dia 28 de Agosto de 1952 teve início a relação do Futebol Clube do Porto com um dos seus nomes famosos, José Maria Pedroto, futebolista que ingressou no clube, então proveniente do Belenenses.


Ele mesmo contou, na primeira pessoa, no pequeno livro que lhe foi dedicado na coleção Ídolos do Desporto, como foi:


Então... Aos vinte e oito dias do mês de Agosto do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e cinquenta e dois o futebolista José Maria de Carvalho Pedroto assinava contrato para passar a representar o FC Porto. Ficando então a fazer parte efetiva da instituição a que está ligado para sempre, inicialmente como jogador, mais tarde treinador e eternamente Glória do FC Porto.


Com efeito, desse longínquo defeso de época de 1952 ficou esta efeméride, digna de nota: José Maria Pedroto assinou pela primeira vez pelo FC Porto há 68 anos (pelas contas de agora, em 2020). O médio tinha 23 anos e chegava do Belenenses, a troco de um valor recorde de 335 contos, verba paga ao clube lisboeta da zona de Belém (totalizando 500 contos com o restante para o jogador). Tendo em conta a evolução do índice de preços do consumidor, hoje essa importância equivaleria a cerca de um milhão e 700 mil euros. (na base de mercado do futebol nacional, nada comparada à internacional, entenda-se) .


Como homenagem a esse então futebolista que foi um dos cromos mais apreciados das coleções de cadernetas desse tempo (lembrando-me bem eu disso, pelo que ouvia a meu irmão mais velho e seus colegas), recorda-se aqui algo do que sobre o mesmo foi então registado, em letra de forma ilustrativa, em diversas publicações, de entre alguns dos muitos exemplares com que ficou lembrado à posteridade.


- Primeiro, através do livro da “colecção FIGURAS DO FUTEBOL NACIONAL”, de 1952/53


- Como depois no suplemento desdobrável “Desportos (da revista) do Cavaleiro Andante”


- Entretanto, como curiosidade, repare-se como à época era a Pedroto em tempo de férias de jogador - segundo o que ao tempo o jornal O Porto registou, em 1957:


- Culminando o percurso com um bonito currúculo internacional, conforme ficou numa coluna do trabalho de Rodrigues Teles sobre os futebolistas Internacionais do FC Porto, com publicação também em fascículos no jornal O Porto


- Até (para chegar a gerações mais recentes) perante um vislumbre duma passagem do livro de bolso que em 1978 foi dedicado a José Pedroto na coleção Ídolos, já como treinador campeão.


- Assim como seu currículo foi mais longo...



- E por fim, coroando sua passagem excelsa, juntamos umas parcelas da reportagem do jornal O Comércio do Porto, reportando ao funeral emocionante do Mestre Pedroto:


- Armando Pinto
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